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Mormaço Editorial
Revista Mormaço
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14 min readOct 3, 2022

Maria Luiza Machado é leitora e ansiosa praticamente desde que nasceu. Nos intervalos do looping ler/escrever/editar/revisar/preparar, reorganiza coisas já organizadas e reclama do calor da cidade. É idealizadora-fundadora-coordenadora-faz tudo da Mormaço Editorial e editora-chefe da Revista Mormaço e psicóloga de orientação psicanalítica.

danna dantas é amazonense, estudante de Letras, Língua e Literatura Portuguesa (UFAM), escritora independente e trainee na editora Cia das Letras. É co-criadora do projeto Urban Cookie e autora do livro Histórias Incrivelmente Comuns, publicado de forma independente através do Edital-Prêmio Manaus de Conexões Culturais em 2021. Danna também é editora da Revista Mormaço.

Daniel Pasini só se sente escritor enquanto lava a louça de cueca. É um especialista em morar longe. Nascido em Niterói e criado em Lauro de Freitas, tenta se convencer de que regiões metropolitanas são muito melhores que capitais para se viver. Proletário convicto, busca sossego reclamando do sistema capitalista e sempre que possível chora de amor — na maioria das vezes pelo Fluminense. Consola-se das frustrações no copo americano e no cinzeiro de coco seco. Faz da escrita uma companheira nas tentativas de torcer o roteiro lamentável que escreveram pro mundo. É co-fundador da Mormaço Editorial, atuando hoje na resolução de pepinos administrativos e financeiros.

GABRIEL VERONEZ é psicólogo e contista. Gosta de consertar coisas e passa o tempo criando e resolvendo problemas imaginários dentro da própria cabeça. Por mais que tente evitar, enxerga tudo que existe em pares e valoriza muito tudo aquilo que o assusta; não à toa, versa por esses temas em seus passeios literários. No tempo livre passeia por sua biblioteca de jogos, como narrador, espectador e personagem das histórias contadas através deste médium narrativo que tanto admira. É membro da equipe da Revista Mormaço desde o primeiro tempo, responsável pela comunicação revista-autores. Encontre-o aqui.

AUTORES

alan roger é poeta e médico em Salvador, BA. Nascido no Mato Grosso do Sul, mineiro de coração e adotado pela Bahia, sempre foi entusiasta de quase todos os gêneros artísticos, mas encontrou na poesia sua expressão favorita do que é belo. Publicou seu primeiro livro de poemas, pé-de-mostarda, aos 18 anos. Com a alma cheia de cicatrizes, durante a pandemia do COVID-19, publicou seu segundo livro, intitulado o que nasce dentro de mim quando o sol se põe não é a lua.

Alessandro Padin é escritor, professor universitário e jornalista. Graduado em Comunicação Social, com ênfase em Jornalismo, pela Universidade Católica de Santos, é mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Recentemente retomou os estudos em linguagens poéticas, vem participando de antologias e é autor do livro Tomorrow is long time (Patuá, 2022).

amanda silveira é uma soteropolitana que já sobreviveu ao seu primeiro retorno de Saturno. Canta e advoga, não necessariamente nessa ordem. Taurina com metástase em áries na casa 3, escreve desde sempre para dar vazão a todos os sentimentos existentes em si. Publicou contos em uma coletânea em 2013 que já revelavam sua essência de artista e, desde então, tem buscado incessantemente esse lugar. Odeia quem odeia coentro

Ana Hipólito é péssima em minibios (em bigbios, medbios e bios emforma geral). Tem a alma de uma mulher de meia-idade aficionada por jazz, o paladar de uma criança de 13 anos, é estudante de psicanálise e gosta de escrever falando a verdade.

Beatriz Helena é advogada e artista visual. Nas horas vagas, sustenta os vícios de escrever e de zanzar pelo Rio de Janeiro. Também escreve na Revista Fazia Poesia e em seu blog.

Beatriz Trimer veio ao mundo numa primavera, no interior paulista. Nos dias úteis ela lê. Lê tanto que escreve, em simultâneo, uma dissertação de mestrado em Estudo de Literatura. Parece que, tudo correndo como planejado, ela será mestre no mês de novembro. Nos intervalos da escrita acadêmica, ela escreve contos. Sempre algo que ela escreve que fala muito dela, mas, ao mesmo tempo, dela também não diz nada. Sua escrita não é autobiográfica, mas parte de vivencias dela enquanto mulher, lésbica, militante, acadêmica, ansiosa e, às vezes, deprimida. Todas as quintas-feiras, ela crocheta algo que virá a ter nome de flor ou de agonia. Beatriz acredita não ser criativa com seus títulos.

Carla Guerson é escritora, feminista, geminiana, incomodada. Capixaba, nascida e criada em Vitória, ES, onde reside. Escreve em verso e prosa. É autora do livro O som do tapa (Editora Patuá, 2021) e de alguns outros engavetados. Idealizadora e coordenadora do Coletivo Escreviventes.

Céu Passos: Sou nortista de Belém do Pará. Formada em Turismo e pós-graduada em Gastronomia. Libriana que ama o belo e a harmonia. Comecei a escrever na pandemia e agora escrevo contos, poemas, crônicas, minitextos, microcontos, cartas e tudo o que as vozes que falam ao meu coração, desejam que sejam ditas. Também estou namorando com a produção de colagens digitais.

Debora Suelda é cearense, escritora e professora de matemática. Começou a escrever quando criança e resolveu tirar os poemas da gaveta para mostrá-los ao mundo. Autora do livro de poesias Esse texto não é um maldizer (Aliás Editora) e do e-Book Cinco passos para resolver um problema matemático?, participou das Antologias: O amor nos tempos de lonjura (Selo Mirada Janela) e Histórias de uma quarentena (Holodeck Editora). Gosta de dançar, de ir à praia e de conversa boa.

Dia Nobre é escritora e Ph.D em História. Natural do Cariri cearense, atualmente trabalha em Petrolina, Pernambuco, como professora universitária, desenvolvendo projetos ligados à literatura, história, lesbianidades e feminismo. Publicou dois livros de não-ficção, O teatro de Deus (ed. UFC, 2011) e Incêndios da Alma (Multifoco, 2016), tendo recebido três prêmios pelo último, incluindo o Prêmio Capes de Teses (2015). Seu primeiro livro de poemas, Todos os meus humores, foi publicado em 2020 (Ed. Penalux). Participa das antologias Coletânea VISÍVIES — I Anuário Filipa Edições e Antes que eu me esqueça — 50 autoras lésbicas e bissexuais hoje (Quintal Edições, 2021). Também em 2021 lançou o livro de ficção No útero não existe gravidade, finalista do prêmio Mix Literário do mesmo ano.

Diêgo Oliver: A escrita é a minha forma de expressão primária. Sem o ato de escrever, talvez eu colapsaria e me sentiria mais perdido do que já me sinto dentro de mim. A poesia e os textos reflexivos/diários são os gêneros majoritários das minhas produções. Assim como tenho forte afinidade com o audiovisual e com a música. Para além da minha relação com as artes, eu sou estudante universitário, curso psicologia e estudo psicanálise com ênfase em clínica. Busco me aprofundar em tudo que me interessa, inclusive em pessoas.

Douglas Ferreira, 1993, nasceu em Pirapora (MG) e atualmente reside em Belo Horizonte (MG). Possui formação em Letras pela UFMG, atua como professor e editor da Revista Cupim (@revista.cupim).

Elaine Araújo Brito é carioca, aquariana, administradora, revisora literária, escritora de dramas humanos por vocação. Autora de dois livros de contos, escreve para revistas, integra algumas antologias e, em 2022, estreia como romancista com o livro Porque éramos nós. Também é membro do Coletivo Escreviventes, mantém um Instagram literário e uma página de contos no Medium.

Elder Malaquias é soteropolitano com ascendência em Cazuza, nascido sob o signo de aquário, filho e neto tatuado que por acaso virou poeta, além de advogado e estudante de letras (para a alegria de Mainha). Escrevedor de palpite e de guardanapos que se perdem nos bolsos dos ternos, tem apreço por romances e até já publicou um, bem como diversas crônicas, contos, poemas e outras coisas (in)categorizáveis que se encontram pela internet. Pensa na literatura da mesma forma que encara o amor: como um estado de graça que serve de meio para tudo.

Gessica Aquino é baiana, nascida em 1990, reside em Pernambuco e é Psicóloga (UFBA) especialista em Saúde Mental (UPE). Seu interesse por narrativas é parte do cotidiano de escuta no trabalho. A escrita foi iniciada na intimidade dos diários até ser compartilhada através da participação no livro Carolinas — a nova geração de escritoras negras brasileiras (Editora Bazar do Tempo), abrindo caminhos para o escrever em público.

giovanna malvar: nascida e criada em Salvador, sinto que não poderia ter escapado do clichê de alguma arte me agarrando pelos punhos, se infiltrando em minha gramática cotidiana. passei a escrever como via de sobreviver às angústias, de achar alguma graça em minhas desintegrações e apostar na fé vislumbrante de possíveis reconstruções. digo que escrevo, no cru, para pinçar algo entre a esperança e a obsessão. desde minhas pequenas produções intimistas, brincando com as letras, até meu posterior envolvimento com movimentos estudantis artísticos, escrever é meu pedaço indispensável, inegociável. segue sendo assim no meu percurso com a Mormaço e projetos musicais paralelos, como compositora.

guímel bilac nasceu em Brasília em 1976. É tecnólogo sênior por formação e poeta por acidente e questões de sobrevivência. Também publica poemas e crônicas no portal Fazia Poesia.

hosanna almeida é soteropolitana. Graduanda em Letras pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), é cantora e integra o projeto autoral música do mundo. Tem poemas no Jornal Rascunho, na antologia bilíngue “Women Poets from Bahia” (org. Sarah Rebecca Kersley). A anatomia dos parênteses é seu primeiro livro de poemas, publicado pela Editora Urutau.

isabella azevedo (@p.iubella) é psicóloga e editora-chefe da Revista Grifo. Escreve sobre psicanálise e poesia para revistas digitais como Tamarina Literária (@revistatamarina), além da Mormaço, sob uma poética composta de prosa e narrativas autoficcionais. Foi instrutora de bordado no projeto Fazendo Arte (@fazendoartevitoria), pela Prefeitura de Vitória e residente da Galeria de Arte e Pesquisa da UFES (@gap.ufes), em 2022, onde pesquisou sobre a escrita da alteridade e a passagem do tempo, com o coletivo KLÍNICATELIÊ (@klinicatelie), ao qual integra nos dias de hoje. Atua em clínica particular online e presencial em Vitória, ES. Contato aqui.

Isadora Lobo nasceu em Brasília, em 1994. É bacharel em Cinema e Audiovisual pela UFF, e tem trabalhado como editora de vídeo, fotógrafa e videomaker. No campo literário, vem publicando em revistas e publicações independentes desde 2018.

Izabelly Lopes é jornalista, psicóloga, fã de carteirinha de bolo de rolo com café com leite e, quando ninguém está olhando, escreve e compartilha seus questionamentos e descobertas.

Jacqueline Gama nasceu em 1998, na cidade de Salvador. É mestranda do PPGLitCult-UFBA e Bacharel e Licenciada em Letras Vernáculas pela UFBA. Em 2019 publicou na coletânea e-book “Corpo que Queima” e também na antologia “Concurso de Novos Poetas 2019”, da editora Vivara. Tem na escrita um meio de comunicação, de crítica, de terapia e de catarse do Eu. É pesquisadora, crítica de cinema e literatura, além de escritora.

Júlia Sousa Silva é nascida e criada em Jacobina, Piemonte da Chapada Diamantina, e escreve desde que se entende por gente. Advogada e pesquisadora em Bioética, a arte e a literatura lhe acompanham por toda a sua existência, não sendo um estado, mas uma característica latente de quem ela é. Escreve sobre o seu cotidiano e as dores que lhe atravessam nessa árdua tarefa que é existir e ser mulher. Tudo o que lhe toca, torna-se poesia.

Karina Kimy é psicanalista, estudante de Letras e pesquisadora de “Arte e Psicanálise”. Entre a escuta e a escrita, busca trilhar o caminho dos poetas.

Kevin Boyd: Escrevo desde que me entendo por gente. Escrevo sobre o que vejo, vivo e sinto. Tudo parece ficção, mas não é e também é. Tudo ao mesmo tempo. Sou formado em Letras pela UFBA, sou professor e me distraio facilmente com os detalhes do cotidiano. Imerso em café e tatuagens, acredito que as marcas e durezas da vida me fizeram caminhar com o realismo fantástico e crer que a poesia é a prova concreta da existência da humanidade.

Larissa Lima é soteropolitana, diz até que carrega Salvador no próprio nome. Tropeça nos caminhos da escrita desde a infância. Sente que escrever é como cachoeira, que sustenta a própria queda. Atua como psicóloga, atravessada pela imensidão da Psicanálise. Com a poesia, vive empurrando-se às belezas e estranhezas do desconhecido, quem sabe tão próprio.

Letícia Zampiêr é mineira nascida e criada em Juiz de Fora. Psicanalista, formada em Psicologia pela UFJF e pós-graduada em Teoria Psicanalítica pela UniAcademia. Trabalha com a palavra, no consultório e nas horas vagas.

Lucas Nobre: Escritor’ ainda parece muito pra o que eu faço, mas eu sempre gostei de histórias e poder contar algumas sobre Salvador é mais do que eu podia pedir e deus sabe que essa cidade tem mais história pra contar do que folião no Carnaval.

Luizza Milczanowski é do Rio de Janeiro. Escreve poesia e prosa, mais associada a gêneros híbridos ou experimentais. É autora de O Diálogo (Ed. Penalux). Participou das Coletânea do Prêmio Off Flip de Literatura 2021 nos gêneros Poesia, Contos e Crônica; da antologia Entre Janelas, vol. II (2020) da Oribê e da Coletânea Conpoema do concurso de poesias Professor Roberto Tonellotti, entre outros. Colaborou, ainda, com diferentes revistas literárias como a Revista Philos, Intransitiva, Subversa, Inversos, LiteraLivre, Valkirias, Ventania, RelevO, além da Mormaço. Também escreve ensaios, principalmente sobre Vladimir Nabokov, autor cuja obra divulga na internet pela página “Nabokovia”. Atualmente é mestranda dentro da linha Sociedade, Direitos Humanos e Arte, no PPGD/UFRJ, onde estuda liberdade de expressão e censura nas artes.

madalena é sonhante, amazônida, sapatão e candomblecista. letróloga diplomada pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), pesquisadora de literatura e estudos culturais, professora, redatora, revisora e aflorada por tudo que a palavra não revela. lê, mais do que diz e percebe, mais do que olha. dirigiu o documentário independente MUJ(ERES)?, criou a dramaturgia do espetáculo RUA 9 e publicou nos mais diversos chãos de estrelas. e, por fim, madalena também é pseudônimo de bianca vieira.

Marcus Cardoso: faço tanta coisa que acabo não fazendo nada. e se somos o que fazemos, então sou isso: um grande nada que acredita piamente que o segredo do mundo está escondido em um haicai.

Masso Otembra: Nasci em Vitória da Conquista e hoje moro em Salvador. Curso psicologia e escrevo literatura em conversa com as artes visuais. Tentando ver tudo como um todo, investigo a trama que tece a relação entre o corpo, a memória, a língua, o tempo e o brega. Tenho nas vacilações e nas repetições das oralidades um instrumento de encontro comigo e com as práticas de contação que fazem de mim e dessa escrita o que somos.

nathalia bezerra é alagoana, nascida em maceió. fotógrafa, artista visual, estuda literatura e psicanálise. também escreve na revista alagoana.

Pollyana Siringe é vencedora do Prêmio Maraã de Poesia 2020, publicou em 2021 o seu primeiro livro de poesia, Siringe, pela Editora Reformatório. Nasceu em Feira de Santana — BA, onde mora. Atua como palestrante em eventos literários e facilita oficinas de escrita criativa. Em 2021 foi uma das poetas do Curso Livre de Preparação de Escritores da Casa das Rosas/SP, onde atualmente também cursa o CLIPE Prosa e o Poesia Expandida. Publicou conto na antologia Cartografias da Editora Primata, além de textos em revistas eletrônicas.

Saulo Machado é soteropolitano de 1999. É graduando em psicologia e estudante de psicanálise. Interessado em literatura e filosofia, começou a escrever sob tais influências ainda no ensino médio. É autor de O Jogo das Margaridas (Mormaço Editorial, 2021).

Silvia Haueisen é escritora, mineira, observadora de mundo e curiosa por natureza. Escreve sobre o que pulsa e estuda autoconhecimento, criatividade e aprendizado, investigando o viver criativo e sensível.

Thaíla é baiana de Salvador, psicóloga de formação, psicanalista de desejo e escritora de gaveta.

Thaís Campolina — o que falta em tamanho sobra em atrevimento. Isso foi dito sobre um galinho garnisé numa revista Globo Rural dos anos 80, mas também serve pra ela. Além de ave atrevida, essa moradora de Belo Horizonte é autora do livro de poemas eu investigo qualquer coisa sem registro (Crivo Editorial, 2021), do conto avulso Maria Eduarda não precisa de uma tábua ouija (2020) e de um mundo de textos largados pelo universo. Thaís também medeia, organiza e faz curadoria do Leia Mulheres Divinópolis, sua cidade natal, e é a criadora e faz-tudo do clube de leitura online Cidade Solitária.

Victor Sampaio é poeta, ator e arte-educador. Natural de Salvador — BA, cresceu em meio aos livros e logo se apaixonou pelas palavras. Como ator, participou de diversos espetáculos na capital baiana, sendo Deboche (2022) o seu trabalho mais recente. Entende que a sua poesia perpassa pelo seu teatro — e vice-versa — e gosta de experimentar e mesclar elementos das duas artes.

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Editora e revista independente de Literatura Brasileira Contemporânea.