Para Alguém Que Ainda Chore
Vento, e do porto amado nos partimos.
. . .
Mas não se via outra forma…
Haveria de ser assim.
(Pela estrada pedregosa
Vê que brotam ossos tristes).
O jarro estilhaçado, carpete, choro e ensejo,
Na mobília o eco de alguém resiste,
O espírito nauseabundo deglutindo
Somas incontáveis de espelhos…
Mas da janela um outro mundo se abrindo
Passeava sobre as águas e os rochedos.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤCorre!
- Que pela grama ouvi dizer.
Levanta, criança,
Deixa escorrer,
Que a Noite é breve
E Tudo é tão cedo…
*a Revista Mormaço é uma publicação independente, coletiva e voluntária da Mormaço Editorial. você pode nos apoiar dando palminhas nos textos e compartilhando-os. nos encontre nas redes sociais com o @mormacoeditorial.