Espólio de guerra

A guerra existe sim, o medo não, o que não presta, me resta, sobrou pra mim. Nas tretas e batalhas, os pretos vão até o fim. Para analisar os artefatos deixados como herança/esperança precisamos descobrir o porquê foi deixado e o propósito de cada situação.

Os espólios de guerra que muitas vezes são enviados quando seu inimigo de fato já sucumbiu na derrota, por outro lado entende que isso pode ser o envio de uma, alertando a todos que o buraco é muito mais embaixo. Um grande exemplo disso, é uma situação que Cheik Anta Diop cita em seu livro.

“Mais de uma vez esses bárbaros tentaram chegar ao Egito pela força, atraídos por sua riqueza, mas todas as vezes foram derrotados e empurrados de volta da fronteira após intensos quase combates. A natureza dessas coalizões entre povos do norte e do leste na área de batalha do Delta, as ferozes travadas lá, justificam a fundação de Memphis como uma fortaleza avançada. no entanto, não devemos confundir as raças que se enfrentaram uma à outra lá. Como esta passagem de Moret indica, era uma verdadeira confederação de Brancos contra a raça Negra do Egito”

Entretanto, espólio de guerra, não são necessariamente importantes de objetos tangíveis, mas sim, o que fica na memória e no coração, objetos guardados no subconsciente. Tudo leva a crer que, o atravessamento que destruiu nosso aperfeiçoamento espiritual, conseguiu parar a nossa jornada de muito esforço e dedicação.