Festival Okoto

Lucas Neves
revistaokoto
Published in
2 min readNov 30, 2022

A segunda edição do festival é coisa de preto foi concluído com muito esforço e dedicação, construído e lapidado por cada integrante do kilumbu okoto de preto pra preto. Sem envolvimento de nenhum branco em nossos negócios e nas obras realizadas.

O prestígio que foi fazer parte e ter a mão em cada processo é algo maravilhoso e revigorante. Dentro do festival teve capoeira, rap, maracatu, samba, e diversas manifestações culturais africanas.

O festival que ocorreu no centro de São Paulo, onde se localiza o kilumbu Malcolm X. Teve preto que veio do RJ, MG, RS, entre outros estados daqui da diáspora, sem falar do diálogo internacional que teve no evento, envolvendo uma organização do E.U.A.

O OKOTO não para de crescer não importa a barreira, não importa o perigo, não importa o nível de organização, dentro do okoto é regra expandir a cada respiro, a cada batida do seu coração. Toda a parte tangível conseguimos deixar na sua melhor versão para conseguir entregar qualidade e satisfação coletiva.

Entretanto, o festival é coisa de preto foi feito por pessoas negras que não tem medo, foi realizada pelo novo negro, aquele que não fecha nem com direita e nem com esquerda, muito menos feminismo que é uma muleta do racismo. Mas, a festa foi tão grande e especial que Olodumare nos trouxe a sua energia para nos proteger, devemos agradecer a cada momento que esú foi recíproco conosco.

LAROYE EXU!

Arte: Diego Nunes

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