Imagem, preço e valor

Brisando sobre algumas coisas ontem, vendo um vídeo onde um designer falava sobre a importância da identidade visual pra uma marca, que a logo dela, se for boa é algo que gruda na memória da pessoa. É facilmente reconhecível e memorizado. A imagem que é passada é muito importante, a mensagem, aquilo que se espera provocar no potencial cliente.

A marca, o anúncio, o produto precisa conversar com os valores e com os desejos do consumidor, é um dos motivos pras marcas se especializarem em determinados públicos-alvo. Tem que convencer de que o está sendo vendido é uma necessidade, de que é algo que não dá pra abrir mão, é uma prioridade. E nisso, o branco tenta te vender uma imagem do que é desejável, te vende o espelho onde você diz o que tu quer ser e ter.

E a imagem que a gente passa diz muito sobre como as pessoas escolhem te abordar. Até na rua mesmo, tentando te vender alguma parada, mas pra qualquer interação. E a imagem sempre invoca sentimento, e uma reação. O branco tenta controlar essa reação, mas se nós tá alinhado com a nossa espiritualidade, usando nosso próprio espelho, a gente constrói outra imagem, passa outra mensagem, as pessoas pensam duas vezes antes de abordar a gente. A gente pensa duas vezes antes de escolher onde botar nosso dinheiro.

A propaganda sempre tenta brincar com a imagem e com o que tu dá valor, e é por isso que tem produto caro que ainda é comprado, porque é supervalorizado. É a onde tá a diferença entre preço e valor, é no desejo, na imagem, na necessidade. É onde entra a espiritualidade pra alinhar nossas prioridades. Pra saber do que a gente não abre mão.