O ato de verdadeiramente parar em meio às pausas
Nessas últimas 3 semanas aconteceram muitos momentos marcantes, eu fico olhando as fotos de alguns e pensando em como tá tudo dando giro de 90° a 360°.
Tô processando uma porrada de coisas ainda, do que aconteceu e do que estão acontecendo, e apesar de colher o bônus e o ônus de buscar amadurecer no máximo de áreas aonde alcanço, o ônus do afastamento físico, por não estar tão próximo como eu sempre estive da minha família… Mesmo diante da insegurança que às vezes dá de entregar um resultado, entregar sem deixar de fazer o melhor.
É muito bom enxergar que estou em movimento e por isso as coisas estão em transformação de dentro pra fora e na prática, assim mesmo… Tudo ao mesmo tempo!!! Òkòtó é movimento!!
Me bateu o desespero semana passada quando segui meu plano pra esse semestre a pulso!! E me devendo o descanso físico.
Tô aprendendo que às vezes o elemento que falta para as coisas desenrolarem não é sempre fazendo caber naquilo que já adquiri…. Talvez também desse certo nas vezes passadas, mas de forma mais serena se eu praticasse em todo apoio que tive, o ato de verdadeiramente parar em meio as pausas que me ofereceram, na maioria das vezes, nem sempre no sentido da inércia sabe. Quando criança me lembro de ser quieta mas com a mente turbulenta.
Atrelando aos desafios de hoje, a forma com que me fizeram parar, (meu corpo faz muito isso e espero aprender a atendê-lo melhor e respeitá-lo) e a maneira que eu compreendi por enquanto, do que seja uma pausa:
Pausar a mente inquieta, os anseios, o acelero que a rotina nos pressiona para executar…
Pausar na atenção e no carinho do outro, na escuta do que ele tem a dizer… Não por não saber ouvir, mas por entender qual o sentido que tão me transmitindo enquanto falam, e até no silencio mesmo…o que há além das palavras, no abraço, na preocupação, no bem querer… são pessoas que convivem comigo cada vez mais em comunidade, as vezes sem ao menos dizerem, tá lá o que eu preciso, fazer parte, compor a paleta…
