Tambores que falam

Exu sempre foi o mais alegre e toda reunião que tinha entre os orixás, Exu tocava o tambor, tanto para chamar os orixás, quanto para animar a festa. Acontece que alguns orixás começaram a se incomodar com o barulho, pois diziam que não conseguiam conversas ou parar de dançar com a animação, e pediram que Exu parasse com aquilo. Exu, revoltado com a falta de reconhecimento, jurou nunca mais tocar o tambor.

Um belo dia, os orixás se reuniram para conversar e sentiram falta da música que Exu fazia nas festas. Eles pediram então que Exu voltasse a tocar, mas Exu se negou. Depois da insistência dos orixás pela volta do som, Exu prometeu que ensinaria então a alguém a função. Este homem se tornou alabê.
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Um bit é a unidade de medida de uma mensagem, informação. Nossos antepassados tinham o conhecimento de fazer essa transmissão de informações através dos bits emitidos pelos tambores, que podiam ecoar por até 10km levando sua mensagem. Muitas emboscadas e ataques ao europeus foram feitas porque foram transmitidas mensagens de sua chegada, através dos tambores.

O fato de nossas línguas serem tonais, são uma vantagens, no sentido de que as mensagens transmitidas pelos tambores, poderiam ser frases inteiras, muito fáceis de compreender através de sua entoação. O que pros yurugus não fazia sentido, para nós levava e trazia informações importantes sobre nascimentos, funerais, casamentos e inclusive ataques e guerras, através de melodias entoadas, nos dando vantagem sobre o ataque, que perdia o elemento surpresa.

Há itãs em que o som do tambor foi capaz de salvar da morte, por exemplo. Levar mensagens, levar ao transe...
Os tambores falam, literalmente! Eles chamam, comunicam, fazem a ponte até o sagrado, nos trás pra perto de Olorum.