Terapia ancestral
A palavra terapia é definida no dicionário de Brasil colônia como tratamento que busca amenizar ou acabar com os efeitos de uma doença.
A Wikipédia, que cá pra nós, é o manual colonial on liner e “contemporâneo” e racista da atualidade, define que a palavra vêm do verbo “therapeúo” do grego.
Eita.
Se você já entendeu o mínimo sobre sua história, já tá ligado né; se vêm da Grécia é roubo. Roubado.
Esses “cara pálida” sempre funcionaram na base do copia e cola.
Mas, vamos ao que interessa; para a ancestralidade — que é basicamente tudo aquilo que veio antes de você, genética, legados e por aí vai.
Vai me dizer que você nunca ouviu falar naqueles especialistas/ cirandeiros que dizem “dominar” as terapias ancestrais, as terapias holísticas e as p@rras tudo.
Pensa comigo na tal da “medicina ortomolecular” ou até mesmo no “Médico homeopata”.
Esses charlatões dizem trabalhar com “o todo, buscando alavancar a reposição do equilíbrio e do espiritual”.
Risos.
Uma consulta nesses aí, chega a custar muitos dinheiros. Muitas das vezes o desespero bate e alguns (quando tem alguma condição) até cogitam recorrer a eles, ao invés de mergulhar nas drogas - vulgo remedios oferecidos pela indústria farmacológica.
No SUS, esquece. Deixa disso.
E o que isso tem haver com terapia ancestral? Com estar com o corpo f@didu? Com estar organizado? Com o fato de flertar com a alienação diariamente?
Entre outras coisas, um dos objetivos do racismo é desorganizar a mente, o corpo e o espírito.
Se você não toma alguma providência, não escolhe um caminho uma hora dá ruim. Pra você, pra sua família pra todo mundo.
Quem não tem um pai, uma mãe ou uma avó que não vive sem remédios? Quem não tem aquele “histórico familiar” de diabetes, hipertensão e colesterol bem próximo?
Pois bem,
Pegue uma folha de guaco, alho, mel, cebola, arruda, poejo e um limão que deve ser cortado em cruz.
Leve ao fogo e com uma colher de pau misture tudo até formar um melado.
Pronto é só tomar.
Quem compartilha essa receita que levanta até defunto, é minha amiga Kiluanji.
Ela viveu boa parte de sua infância numa tribo indígena.
Aprendeu isso aí, vendo o Xamã da tribo a curar muita gente. Em geral o Xamã tem o dom da cura.
Ele sabe direitinho qual a quantidade de uma erva necessária para te curar ou te matar.
A Terapia ancestral está para além de estudos ou consulta caras.
E olha, vou te falar viu, o que tem de cirandeiro que ainda se “auto denomina” “médico e afins”…Mas deixamos eles para lá, afinal a pergunta é:
Você já tomou seu melado hoje?
Terapia Ancestral é sobre conexão é sobre legado. Em geral está muito mais próxima de você do que pode imaginar. Olha pro lado, pro seu passado que eu duvido você não lembrar daquela receita que teu pai ou tua mãe fazia e você ficava bonzinho!
