RPG — Os 10 Monstros Mais Memoráveis de Dungeons & Dragons
O clássico RPG Dungeons & Dragons tem pego emprestados vários monstros, mitos e criaturas de várias mitologias e lendas para preencher o famoso Livro dos Monstros, mas nem tudo ali é copiado.
Gary Gygax e os demais criadores de D&D acrescentaram algumas ideias bem originais ao seu léxico de monstros. Eis aqui 10 criaturas que nunca serão esquecidas, principalmente pelos jogadores que lutaram contra elas!
1 — Beholder
Um olho gigante, flutuante, com uma boca cheia de dentes e mais dez olhos presos em tentáculos atrelados à sua cabeça, esse é um observador, também conhecido por seu nome em inglês, beholder. Se a beleza está nos olhos de um cara, esse tem algumas opções!
Cada olho lança um tipo de energia diferente, desde cones anti-magia a raios de levitação. Imagina como um aventureiro não deve se irritar ao enfrentar um desses. Beholders são criaturas inteligentes e nada estúpidas, mas são extremamente racistas em relação a outros tipos de beholders, por isso é perfeitamente aceitável matá-los (brincadeira, não há problema algum em matar qualquer coisa em D&D).
2 — Pantera Deslocadora
A pantera deslocadora parece uma pantera (sério?) de pelagem negra com seis patas e dois tentáculos saindo de suas costas. Você pode pensar que essas são suas características mais marcantes, mas não é.
O fato da pantera deslocadora projetar sua imagem a um certa distância de onde ela realmente está pode ser um grande problema. Imagine que um aventureiro afobado ataque a ilusão que está meio metro à direita da pantera deslocadora de verdade, que está com seus tentáculos preparados para fazer coisas nada agradáveis.
Panteras deslocadoras são muito agressivas e atacam qualquer coisa, mas, como seus olhos são muito procurados como amuletos por ladrões, acho que isso lhes dá o direito de serem agressivas.
3 — Mímico
Um grupo de aventureiro trava grandes e demoradas batalhas por uma masmorra infestada de monstros e finalmente alcança uma arca do tesouro. Ao que se aproximam do tão suado prêmio, o baú se abre sozinho… e se fecha na mão do aventureiro desavisado, pois é um mímico, não um tesouro de verdade!
Mímicos são criaturas amorfas que podem se disfarçar como madeira ou pedra, mas eles simplesmente a-do-ram imitar baús, como uma espécie de “foda-se” final no D&D.
Existem dois tipos de mímicos: Os bons, que podem falar e são bem simpáticos, talvez tendo evoluído para enganar aventureiros incautos, e os maus, que são maus e… bem, matam os aventureiros incautos.
A melhor parte sobre os mímicos? Eles podem alterar suas entranhas para parecerem jóias e ouro, garantindo que aventureiros gananciosos cheguem bem perto e… bem, você sabe o resto.
4 — Monstro da Ferrugem
Há poucas criaturas em D&D tão temidas quanto o monstro da ferrugem. Por si só, esse enorme e blindado carrapato é realmente muito manso — tem uma mordida inofensiva e só ataca se for provocado. Mas se ele sente cheiro de metal, ele virá babando por um lanchinho, e a baba corrosiva do monstro da ferrugem vai consumir suas armas, armaduras e qualquer outra coisa de metal que ele estiver por perto.
Isso não é só super-perigoso para aventureiros que precisam de suas armas para enfrentar outras criaturas mais perigosas na próxima sala da masmorra, mas itens mágicos não são imunes!
Então, vários cavaleiros com espadas mágicas e cotas de malha +2 tem sido vistos correndo gritando como menininhas simplesmente ao ver um monstro da ferrugem em sua frente.
5 — Cubo Gelatinoso
D&D é cheio de criaturas semi-sólidas e pegajosas, cheias de limo e coisas do tipo, mas o mais memorável é o cubo gelatinoso, que evoluiu para se tornar um enorme cubo de 3m de altura e preencher perfeitamente salas de 3x3, ou seja, 95% das masmorras de D&D.
Eles podem se mover lentamente, absorver e digerir tudo o que entra em contato com eles; então, tem aquelas criaturas mais rápidas que dão choque e paralisam as pessoas só para o cubo chegar e comer elas… legal, né?
6 — Urso-Coruja
Um urso-coruja é um urso — e você pode querer estar sentado para isso — com uma cabeça de coruja. É isso aí! É um urso com olhos grandes, um bico, e a habilidade de torcer seus graus pescoço 360º. Oh, e tem uma cauda grande, também, o que o torna ainda mais estranho.
É completamente ridículo, e é meio que uma piada para a maioria dos jogadores de RPG, mas todos cagariam imediatamente suas calças se eles vissem um urso de 3m com uma cabeça de coruja correndo atrás deles.
7 — Lich
Antes de Dungeons & Dragons, a palavra “lich” poderia ser usada para descrever praticamente qualquer cadáver, animado ou não. Mas Gary Gygax e Brian Blume escreveram o suplemento de D&D Eldritch Wizardy, e BOOM — um lich tornou-se o termo para um feiticeiro morto-vivo, inteligente, que se fez imortal sem todo aquele negócio de “vida eterna”.
Liches geralmente são maus, não necessariamente por natureza, mas porque bruxos que não se importam de se transformar em mortos-vivos são geralmente idiotas misantropos.
Existem liches bons — na verdade, eles mantêm o mesmo alinhamento que tinham antes de morrer. Além disso, liches não tem que ser humanos — qualquer criatura inteligente pode se tornar um lich, o que significa que há dracoliches — dragões feiticeiros mortos-vivos — para mestres que realmente odeiam seus jogadores.
8 — Drow
Pose ser fácil esquecer que os drow, também conhecidos como elfos negros, foram os primeiros vilões de D&D. Esses elfos obsidiânicos (essa palavra existe?) vivem em cavernas no subsolo, têm o cabelo branco, adoram uma deusa aranha e odeiam todos, incluindo eles próprios.
Então veio Drizzt Do’Urden, um drow de bom coração que abandonou seu povo do mal para se tornar a versão emo do Wolverine em Forgoten Realms — um cara extremamente solitário que insiste em se aliar a tudo e todos o tempo todo.
Aí, de repente, todo mundo queria ter um drow, então a TSR fez um zilhão de classes e variações dessa suposta raça super-rara, incluindo o drow meio-morcego (!!!).
Agora você não pode nem sequer balançar o corpo morto de uma pantera deslocadora sem bater em algum drow bonzinho que abandonou sua sociedade malvada para vagar o mundo da superfície como aventureiro.
9 — Devorador de Mentes
Você se lembra da cara com cabeça de lula de O Retorno de Jedi? Imagine esse cara com uma propensão para comer o seu cérebro e você tem um devorador de mente, também conhecido como Illithid.
Estes mini-Cthulus são médiuns poderosos, que podem paralisar homens ou deixá-los loucos com suas explosões psiônicas; seus quatro tentáculos faciais são utilizados para chegar na cabeça das pessoas, acessar os cérebros e comê-los (eca!).
Devoradores de mente são predominantes em toda a galáxia e na maioria dos planos da realidade e se consideram a raça suprema no universo, embora eles odeiem os mortos-vivos, principalmente porque eles não têm cérebros para controlar (ou comer).
Ps.: Sim, eu também lembrei do Dr. Zoidberg.
10 — Tarrasque
RELEASE THE… TARRASQUE!
A maior, mais perigosa e mais ridícula das criaturas de D&D, o Tarrasque é basicamente um cruzamento entre Godzilla e Galactus — um monstro tipo tiranossauro gigantesco que não faz nada além de comer e matar. É impermeável à maioria das coisas, e regenera super-rápido.
A única maneira de matar um Tarrasque é remover todos os seus pontos de vida e, em seguida, usar uma magia Desejo — fazendo apenas um ou outro não funciona! O Tarrasque é basicamente o que aventureiros enfrentam quando o mestre do jogo lhes deu muita XP, tesouros e equipamentos mágicos e eles ficaram muito poderosos para todo o resto.
Se você já matou um Tarrasque em qualquer uma de suas campanhas de D&D, você provavelmente teve um mestre de merda.
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[box type=”note” align=”” class=”” width=””]Esse artigo é uma cópia descarada tradução do original em inglês “The 10 Most Memorable Dungeons & Dragons Monsters”.[/box]
E você, já se deparou com algum desses monstros, ou algum outro que é tão memorável quanto esses na sua mesa de RPG? Comente aí embaixo e deixe sua opinião!