Turismo em Cascavel? Tem, sim, senhor!

Confira as dicas de uma travel blogger e jornalista sobre como aproveitar Cascavel

Camila Agner
Rotas do Oeste
3 min readNov 9, 2017

--

Ao pisar numa cidade diferente, o que você procura? A jornalista e travel blogger Amábyle Sandri, que comanda o Amabilices, opta pelas experiências. “Viajar é descobrir novos lugares além dos pontos turísticos. É deixar o medo e preconceitos de lado para se permitir. Você precisa se permitir ir além. Se estou em Paris, por que eu vou descer na estação de metrô em frente a Torre Eiffel se eu posso descer em três estações antes, ir caminhando e conhecer novos lugares no caminho?”, indaga.

Gif via Pelos Nossos Olhos

Cascavel não é Paris. Falta Torre Eiffel, Arco do Triunfo e até Monalisa. Mas a jornalista e blogueira garante que a experiência pode ser, se não a mesma, muito similar. “As cidades sem as pessoas são só construções. As pessoas, a cultura, a forma de ver o mundo, os sotaques, os sabores… Como aproveitar a essência dos lugares? Se permitindo e indo além do que as construções colocam. Muita gente viaja pra tirar foto na frente de uma construção, mas não é assim. Uma viagem é composta por muito mais do que fotos e pontos turísticos. Ela é composta por vivências, experiências, do que você aprende e como você é modificado por cada destino que você conhece”, comenta. “Se trata do meio turístico, do hotel, mas também das questões subjetivas, de se transformar e voltar transformado pra casa. Ao ir almoçar, por exemplo, não precisa ir muito longe pra buscar indicação. Pergunte para o recepcionista do hotel ou para o porteiro do prédio em qual lugar ele almoça: isso faz com que você viva aquela realidade”, completa.

Em Cascavel, a travel blogger confessa: é difícil, enquanto moradora da cidade, elencar alguns pontos que, pela força do cotidiano, já se tornaram banais. Mesmo assim, até os locais conseguem ver além.

“Cascavel é uma cidade muito rica em lembranças. Tudo aqui tem alguma coisa que remeta a algo afetivo. Aqui, as duas primeiras imagens que me vêm em mente são do Lago, nosso cartão postal, e da Catedral Nossa Senhora Aparecida, que tem a arquitetura bonita e diferente. Mas a cidade não se limita a isso. Uma coisa que eu acho bacana é que temos muitos parques… O Parque Vitória, o Parque Tarquínio, o Lago, as praças, espaços públicos muito legais, que são diferentes porque nem toda cidade tem essa diversidade”, indica. “Outra coisa bacana é passear pela Rua Paraná. Eu brinco que lá é como se fosse a nossa Vila Madalena, porque tem muito barzinho. É bacana”, finaliza.

Foto cedida por Julio Szymanski

--

--

Camila Agner
Rotas do Oeste

Jornalista resgatando o hábito de escrever “só por escrever”.