Podcast desliza do Spotify para o Youtube
Amy Brennea, Fábio Moreira e Melina Simão
Os filhos que não nasceram em Taubaté dão a luz na internet
O podcast “Filhos da grávida de Taubaté”, que tem como apresentadores Eduardo Camargo, Filipe Oliveira e Maíra Medeiros, foi ao ar pela primeira vez em 22 de setembro de 2017. Edu e Fih, como são conhecidos, são donos do canal “Diva Depressão”, onde eles falam de celebridades e atualidades com um humor ácido e debochado inconfundível que ganhou o coração dos fãs. Já Maíra é dona do canal “Nunca Te Pedi Nada”, que ela produz junto com o marido, Rodrigo Bertolino, e fala sobre diversos assuntos que variam de feminismo a analisar conteúdo estranho na internet e se transformar em “padrãozinho” e gótica, tudo isso com um toque de humor também.
O programa surgiu da amizade dos três que sempre faziam colaborações em ambos os canais. Em todos os vídeos, os fãs pediam pra que eles criassem algum projeto que envolvessem todos eles e como eles mesmos prometeram no primeiro episódio “Histórias Não Contadas”, tudo que antes não podiam contar em vídeo, iam contar no podcast, espaço em que podem ser mais livres. Atualmente, ao longo desses dois anos, o programa conta com 107 episódios (levando em conta uma frequência semanal de postagens), que estão disponíveis em todas as plataformas de streaming como Spotify, Deezer, SoudCloud e até no YouTube, pra quem não é assinante de nenhuma outra.
Levando em conta o sucesso do podcast, eles resolveram incrementar o canal no YouTube com vídeos, até então semanais. Esses vídeos eram produzidos pela Dia Estúdio, também responsável pelos vídeos do canal “Depois das Onze”, e cada um contava com um desafio diferente, tendo como “locutor”/pessoa que dita o desafio e as regras o Rodrigo Bertolino, marido da Maíra, mais conhecido como Bertô, ou Sia, já que nunca apareceu em frente às câmeras.
Falando em deslizamento de plataformas e produções, o programa começou de forma amadora e caseira nas plataformas de streaming de áudio, disponível também no YouTube. Essa produção caseira fica evidente quando contam, no primeiro episódio, que estão num apartamento na Avenida Paulista. Depois disso, sem interromper a produção podcast, migraram as gravações também para vídeos no canal “Filhos da Grávida de Taubaté” no YouTube com conteúdos desenvolvidos a partir*, e fazendo referências aos episódios lançados nas plataformas do podcast, como desafios e lives. Partindo de assuntos surgidos em episódios antigos, como brincadeiras relacionadas à apresentadora Sonia Abraão, deram material e ideias suficientes para mais de cinquenta e cinco vídeos decorridos do programa inicial.
Uma curiosidade interessante, também contada no primeiro episódio, é que o programa não ia ter esse nome. Inicialmente o nome escolhido foi outro (não foi falado), mas quando eles foram criar o e-mail, descobriram que já havia outro podcast com o mesmo nome, por isso tiveram que mudar. O nome atual foi escolhido porque no primeiro vídeo que eles gravaram juntos, bem antes de sequer surgir a ideia do podcast, eles falaram que eram os trigêmeos perdidos da grávida de Taubaté a procura do quarto irmão de placenta. Também falaram que, com o podcast, queriam estar mais próximos dos fãs e os fazerem sentir que eram o quarto irmão, motivo também que os fizeram convidar alguns amigos para participarem de alguns episódios do programa, como Lorelay Fox e Eric Mafra, dentre outros convidados.
No início de 2019, por causa da incompatibilidade de agenda e falta de horário, os vídeos no YouTube tiveram que ser suspensos até segunda ordem, porque pra serem produzidos, levava um dia inteiro de gravação, em que eles gravavam em média 5 vídeos, fora o podcast e os compromissos com os canais pessoais de ambos. Porém, o podcast segue firme e forte, sendo gravado e postado toda semana para a felicidade dos fãs, que não perdem um episódio.
