Esquerda(s) e Jornadas “Alternativas”

IHU
Rumos da Esquerda
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16 min readSep 6, 2017

As ruas e seus modos de resistência existenciais

Fonte: Youtube

Edição: Jéferson Rodrigues e Rico Machado

Política não se dará mais dentro dos partidos, mas nas ruas

“Não haverá mais política como conhecemos até agora. Daqui para a frente ela irá em direção aos extremos. Uma sociedade, quando passa por mobilizações populares como as que vimos nas últimas semanas, fica para sempre marcada. Nesse sentido, devemos nos preparar para um embate de outra natureza.” — Comentário de Vladimir Safatle

As revoluções não admitem mais o protagonismo de um único coletivo

“Já virou um senso comum querer separar tudo em caixinhas e dizer que há particularidades e especificidades nas diferentes regiões do mundo. Como se a geografia do território se definisse pelo espaço físico.” — Entrevista com Bruno Cava

Para especialistas, ocupação é nova forma de fazer política (sem partidos)

“Movimentos de ocupação para protestar contra propostas do governo são ações antigas na forma, mas novas no conteúdo. E a tendência é que, em um cenário de crise política e desconfiança nas instituições, elas não recuarão tão cedo — é o que preveem especialistas em movimentos sociais.” — Reportagem de Janaina Garcia

Foto: G1 — O Globo

O momento político é da multidão

“ O novo século trouxe consigo o início de uma forma de encarar o jogo político e econômico do mundo. Os anos 2000 foram marcados por movimentos como Oaxaca e Caracoles, no México; e Que se vayan todos, na Argentina.” — Entrevista especial com Giuseppe Cocco

É a multidão que comanda a história

“A multidão se organiza em torno dos eventos do momento, nos quais uma linguagem comum se expressa. Uma linguagem comum que nasce da indignação e do protesto, do cansaço de sempre se encontrar em situações que não têm saída. É exatamente como antes era com a classe operária.” — Entrevista com Antônio Negri

Sujeito multidão

“Pela frequência e pelas peculiaridades de suas demandas, vai ficando claro que a multidão é novo sujeito da sociedade brasileira. Novo sujeito do processo político em conflito com os velhos sujeitos, os da política como ação de estereótipos, os do cidadão aprisionado na camisa de força de conceitos rígidos forjados ainda na cultura da luta de classes. Mas multidão não é classe nem é raça.” — Artigo de José de Souza Martins

O devir-multidão dos excluídos e de todos os que são incluídos somente na extensão necessária para serem explorados

“A força desses movimentos não é de caráter militar, é política, e a juventude que os anima precisa entender isso pra valer. Parece que a maioria já entendeu.”Entrevista especial com Adriano Pilatti

Multidão, a democracia como potência

“O sábio é ‘mais livre na cidade’, e de toda a filosofia espinosana decorre uma valorização da vida citadina, que é afinal de contas onde podemos estabelecer algo comum.”Entrevista especial com Homero Santiago

A constituição do comum

“Todo um novo estilo de militância que marcou época no Brasil inclusive como contraponto às velhas esquerdas socialistas e centradas nos partidos políticos.” — Opinião de Alexandre Mendes e Bruno Cava

Ideais da Primavera Árabe caem no esquecimento com descrédito da democracia

“Depois das revoltas de 2011, o mundo árabe pareceu estar se movendo em direção à democracia, mas o ressurgimento recente de líderes que exercem o poder pela força ilustra o quão profundas ainda são certas divisões — e quão desesperadas as pessoas estão por estabilidade.” — Reportagem de Shadi Hamid

A Primavera Árabe que se tornou Outono: o caso da Síria e suas implicações — para onde vamos?

“As alianças pré-estabelecidas com as potências externas correm perigo e vem questionadas em diversos pontos, tendo em vista a desconfiança de Riade em relação a Washington pela aproximação diplomática deste à Teerã, em razão das negociações sobre seu programa nuclear.” — Entrevista especial com Carla Holand

Primavera Árabe de 2012: mais tempestades do que flores

“A relação do Ocidente com o Oriente Médio é antiga e sempre teve como base os interesses da Europa e, mais recentemente, dos EUA. 2012 será de grande complexidade para a região. Salvo melhor juízo, será menos ‘primavera’ e mais ‘outono’, repleto de tempestades.” — Comentário de Mohamed Habib

A Primavera Árabe, cinco anos depois

“Cinco anos mais tarde, está claro que o resultado dos levantamentos foi desastroso, provocando guerras ou crescente repressão em cinco dos seis países nos quais a Primavera Árabe aconteceu.” — Artigo de Patrick Cockburn

A esquerda latino-americana e a “primavera árabe”

“Sobre as insurreições nos países do Oriente Próximo, ficamos bastante surpresos ao ver nossos amigos latino-americanos defenderem posturas que estamos acostumados a ler dos aduladores das ditaduras no mundo árabe.” — Comentário de Sami Nair

“Chega de chiclete”. Sobre o movimento Occupy Wall Street

“Acredito que estamos vivenciando o renascimento das qualidades que definiram de modo tão marcante as pessoas comuns da geração de meus pais (migrantes e grevistas da Crise de 1929): uma compaixão generosa e espontânea, uma solidariedade baseada em uma ética perigosamente igualitária.” — Comentário de Mike Davis

Milhões de pessoas nas ruas contra o poder

“O meu sonho? Milhões de pessoas em todo o mundo nas ruas para o G20 de novembro. Milhões de pessoas pedindo a uma só voz na Liberty Plaza, em Cannes, um passo concreto: a Robin Hood Tax. Como poderão não nos ouvir?” — Entrevista com Kalle Lasn

Occupy estava certo: o capitalismo levou o mundo ao fracasso

Um dos lemas dos protestos de 2011 do Occupy foi que o ‘capitalismo não está mais funcionando’. Agora, num livro épico e inovador, o economista francês Thomas Piketty explica por que eles estavam certos. — Reportagem de Andrew Hussey

Movimento Occupy Wall Street faz um ano protestando

“O movimento Occupy Wall Street celebrou um ano de existência protestando pelas ruas nova-iorquinas. A polícia prendeu 150 manifestantes, em sua maioria jovens, que repudiavam a avareza do sistema.” — Reportagem de Página/12

Occupy Wall Street revela poder da “nova classe trabalhadora”

De passagem pelo Brasil para três conferências e lançamento de um novo livro, o renomado geógrafo marxista inglês aponta as relações históricas entre o capital e o processo de urbanização, relaciona o processo de acumulação das corporações ao mercado imobiliário e vê os movimentos urbanos, da Comuna de Paris ao Occupy Wall Street, como um vetor poderoso para luta pelo socialismo e a justiça social. — Reportagem de Marcel Gomes

15M. A caminho de um novo momento político

“Os acampamentos que tomaram as praças de diversos países da Europa a partir do dia 15 de maio conseguiram acabar com a apatia política e permitiram que “muitas pessoas recuperassem a confiança na ação coletiva e na capacidade de mudar as coisas.’” — Entrevista especial com Josep Maria Antentas

15M. A força que brota das redes sociais

“O mal-estar gerado pela crise econômica internacional e pela precariedade do estado de bem-estar social ‘se converteu em uma ação coletiva’ chamada de 15M. Com a palavra de ordem ‘Basta!’, europeus de todas as idades e classes sociais manifestam sua indignação com o atual modelo democrático e reivindicam uma democracia que dê conta das necessidades básicas das pessoas e do ecossistema.” — Entrevista especial com Esther Vivas

15M: redes e assemblias

“O 15-M parece nascer do nada. Não é verdade: além do papel dos grupos, além da casualidade (latente e perversa) da crise, se notam no movimento acumulações, sedimentações, recomposições ao longo do tempo.” — Opinião de Antonio Negri

“Podemos” em crise. Um comentário

“O Podemos está em crise depois da renúncia do Monedero e da ascensão do outro partido anti-establishment Ciudadanos. Apesar disso, as eleições nacionais, consideradas as margens de erro das pesquisas, estão empatadas, com o bipartidarismo que emergiu no fim da ditadura franquista sendo substituído por um sistema de quatro partidos.” — Artigo de Pablo Ortellado

Podemos, uma esperança que debate seu futuro

“Os debates e confrontos também implicam em um crescimento, permitem deixar claro o rumo em que deve transitar esta força política em momentos turbulentos. Superado o congresso, é essencial que o Podemos consiga aplicar a premissa justicialista de que quem ganha, conduz, e quem perde, acompanha.” — Artigo de Nicolás Trotta

Foto: Wikipedia

As manifestações renovarão os mecanismos existentes ou criarão novos?

“As manifestações que se iniciaram no país desde junho do ano passado relacionadas à ‘convergência de três tendências históricas’, das quais duas são ‘irreversíveis’: o uso das redes digitais, que gerou uma ‘autocomunicação de massa’, e a ‘queda vertiginosa dos custos de organização.’” — Entrevista especial com Rodrigo Nunes

As manifestações e a luta por outro modelo de democracia

“O parlamento não está nas mãos do povo, o Poder Executivo não está nas mãos do povo, o Poder Judiciário não está nas mãos do povo, de tal modo que estas manifestações intuitivas, embrionariamente, espontaneamente, estão dizendo que querem mais democracia direta, mais assembleias populares, maior representação direta.” — Entrevista especial com Ricardo Antunes

Então as manifestações não serviram para nada?

“A beleza das manifestações e seu principal legado estava nelas próprias, ou seja, a redescoberta por parte de jovens das grandes cidades do espaço público como local central da política e a possibilidade real de influenciar nos destinos da pólis através da mobilização.” — Comentário de Leonardo Sakamoto

“Os contextos em que se dão estas manifestações e novas (ou velhas) formas de reivindicação política é complexo e de difícil cartografia. É provável que boa parte das recentes análises acadêmicas feitas sobre o assunto sofrerão intervenções e teorias refutatórias nos próximos meses.” — Cadernos IHU Ideias, n. 191

Memória das Jornadas de Junho: ainda sinto o cheiro do vinagre e do gás lacrimogêneo

“ Ninguém seria capaz de afirmar onde foi que surgiu tal palavra de ordem — ‘não vai ter copa -, mas talvez essa, e não “Não é só por 20 centavos!”, seja a mais genuína palavra de ordem surgida nas Jornadas de Junho de 2013. Disputadas pelas mais diversas forças políticas do país, da esquerda à direita do espectro político, aquelas Jornadas ainda são motivo de muitas controvérsias interpretativas.” — Comentário de Demian Melo

A negação de Junho, quatro anos depois

“Junho de 2013 é o pacto que respaldou e confirmou o conteúdo social da Constituição de 1988 ao mesmo tempo em que rejeitou o modus operandi das forças que disputavam a direção do Estado, baseado na subtração de recursos públicos para fins eleitorais ou privados.” — Artigo de Pablo Ortellado

4 anos das Jornadas de Junho: como a militância política se transformou?

“Há quatro anos, o Brasil vivia uma jornada de mobilizações de rua sem precedentes. Indivíduos, grupos políticos e coletivos de distintas conotações ideológicas, à esquerda e à direita, explodiram contra o establishment político.” — Entrevista com Breno Bringel

Foto: GGN

Do privado ao Comum, práticas de uma reforma urbana radical

“As ocupações promovem a construção de novos territórios insurgentes nas metrópoles brasileiras, cada vez mais indispostos a aceitar proposições políticas hierarquizadas que se apresentam como solução para os seus problemas e que atentam contra seus modos de vida e suas singularidades.” — Entrevista especial com Joviano Gabriel Maia Mayer

A “distribuição de cidade” contra a senzalização da metrópole.

“É preciso reconhecer que houve essa ampliação do acesso, mas isso com muito subsídio. E esse subsídio, que foi muito forte por parte do Governo Federal, como não houve reforma na base fundiária e mobiliária, foi parar no preço dos imóveis e da terra.” — Entrevista especial com Erminia Maricato

O ativismo urbano e o valor de uso do espaço público

“O que muitos desses grupos ativistas parecem querer promover, segundo a minha impressão, é o acesso público e democrático a espaços mais bem qualificados e a serviços básicos de infraestrutura, como ônibus, trem e metrô.” — Artigo de Guilherme Wisnik

O Xadrez dos movimentos radicais de uma democracia incompleta

“Determinadas tendências vão se radicalizando pela inércia, sem que sejam contidas por fatores moderadores. Quando assumem proporções intoleráveis, são sucedidas por movimentos contrários que, primeiro corrigem os excessos anteriores para, depois, promoverem sua própria radicalização. E não há freios, amortecedores para reduzir a intensidade desses movimentos.” — Artigo de Luís Nassif

Ocupe Estelita e o novo ativismo

“Por ocasião dos três anos do Movimento Ocupe Estelita, Raquel Rolnik, urbanista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, afirma que “o novo ativismo urbano que eclode pelo país, represente justamente a oportunidade de revermos a lógica de produção de nossas cidades, antes que seja tarde demais.” — Artigo publicado pelo jornal Folha de S. Paulo

Conexões Globais promove debates sobre ocupação de espaços urbanos

“A quarta edição do Conexões Globais acontece nesta sexta-feira (1º) e no sábado (2) em Porto Alegre, com seis mesas principais, nove oficinas e seis shows. Dentre as novidades deste ano está o local onde o evento irá acontecer: enquanto em 2012, 2013 e 2014 a Casa de Cultura Mario Quintana sediou o Conexões, desta vez o Centro Cultural Vila Flores recebe a programação. Com o tema ‘Cidades Democráticas’, o evento terá como foco a discussão sobre ocupação dos espaços urbanos.” — Informação de Débora Fogliatto

Foto: Wikipedia

Ocupar, lutar, resistir

“Num contexto de retirada de direitos e de crise de representatividade no movimento estudantil, jovens criam novas formas de organização e mobilização política.” — Reportagem de André Antunes

A ocupação de escolas é o filho mais legítimo de Junho de 2013

“Os secundaristas estão trabalhando este duplo legado: seguem criticando o sistema de representação, e não estão fazendo isso por meio da ação de partidos políticos, mas por meio da luta direta, sem intermediação de partidos; e, ao mesmo tempo, estão defendendo essa pauta de ampliação, consolidação e defesa dos direitos sociais.” — Entrevista especial com Pablo Ortellado

O antivírus político. As ocupações das escolas e o protagonismo das juventudes e a potência dos pobres

“Uma cartografia desses movimentos certamente demonstrará que se trata não apenas de pessoas novas, mas também de novas pessoas, forjadas por uma produção de subjetividade bastante diferente de juventudes de outras épocas.” Entrevista especial com Silvio Pedrosa

Ocupações estudantis: novas assembleias constituintes diante da crise?

“A onda das ocupas, que contagiou o resto do mundo, pode ser vista a partir das inovações irreversíveis que foram produzidas, mas também através de seus impasses e derrotas. Quais são as amarras existentes para que as ocupas possam significar a proliferação de múltiplas assembleias constituintes diante da profunda crise política, econômica e ambiental que nos atravessa?” — Artigo de Alexandre Mendes

O fim do protagonismo juvenil e o retorno à ação política

“A atuação social foi ‘colocada no lugar da ação política como se fosse ação política, aliás, como se fosse a única alternativa legítima e verdadeira de ação política. Mas ela não é ação política, uma vez que não supõe poder de decisão, nem criação, nem mudança no rumo dos eventos.’” — Entrevista especial com Regina Magalhães de Souza

Foto: PublicDomainPictures (Pixabay)

O silêncio

“Não há ninguém nas ruas porque a esquerda brasileira entrou em colapso. Presa entre a tentativa de ressuscitar o que morreu e a incapacidade de encontrar outra forma de incorporação genérica de sua multiplicidade de demandas em um ator político unificado, ela encontra-se paralisada e sem capacidade de dizer claramente o que quer, qual seu horizonte” — Artigo de Vladimir Safatle

O que vemos nas ruas?

Que há insatisfação, isso é evidente. As agendas múltiplas captadas nas ruas podem ser agrupadas em críticas aos serviços públicos e à questão da representatividade política. Não há partidos ou a igreja por trás dos manifestantes, fato intrigante e novo no Brasil. “Mas por que as ruas explodiram agora? Você conhece em química o processo de saturação?” — Reportagem de Alessandro Silva

Deixe os mortos enterrarem seus mortos

“Em um contexto de crise dessa natureza (e, antes de ser econômica, a crise brasileira é política, é a marca do fim de uma era política) a única solução realmente possível é caminhar ao que poderíamos chamar de “grau zero da representação” — Artigo de Vladimir Safatle

Aprofunde sua reflexão….

Memética, multidão e midialivrismo — A comunicação pós-mídia de massas
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“Os cristãos são aqueles que mais perderam

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Manifestação jovem de Porto Alegre. Uma crítica à instrumentalização da vida
Vertigens de junho
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Lava Jato: tudo começou em junho de 2013
Movimento Brasil Livre — MBL e junho de 2013. Uma franquia americana que depois do impeachment está presente no movimento Escola Sem Partido
Junho 2013. O Modelo Liberal Periférico e o Desenvolvimento às Avessas
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Cinco pontos de vista sobre o Brasil nas ruas
O enigma de junho, Os protestos de 2013 e a Amazônia
Manifestações nas ruas. Um cansaço e uma nova forma de expressão
Protestos no Brasil têm semelhanças com outros ao redor do mundo
Protestos não mudam nada no cenário político do Brasil
A busca por reconhecimento e participação política: o combustível das manifestações
Único condenado preso no contexto das jornadas de junho de 2013, Rafael Braga é preso novamente
Breve análise sobre as dificuldades de organização e mobilização social nos anos 2000

Lei de mobilidade urbana: redesenhando as cidades
Conflitos fundiários, o direito à moradia em xeque
Autonomia política e ativismo estético: outras formas de pensar a representação política
A cidade-mercadoria e os limites da reforma urbana brasileira
Metrópole, territórios e a reconfiguração das cidades
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Do local para o global. Cúpula dos Povos convoca mobilizações
Cidades do futuro já estão em construção
As sociabilidades virtuais glocalizadas na metrópole: experiências do ativismo cibernético do grupo Direitos Urbanos no Recife
O Recife é metade roubado ao mar, metade à especulação
Da cidade que temos à cidade que queremos
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Ocupar é dizer “eu ocupo porque também é meu
Mobilização e ocupações dos espaços físicos e virtuais: possibilidades e limites da reinvenção da política nas metrópoles
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A crise no aparato escolar brasileiro e as ocupações estudantis
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Ocupações Secundaristas
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Mobilização reflete nova composição técnica do trabalho imaterial das metrópoles
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Incedeia-se o movimento estudantil chileno

Garis e parangolés: fazer dançar a cidade
Perfil de manifestante, mais rico e anti-PT, é má notícia para Dilma
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Perfil digital dos manifestantes: o abismo aberto pela polarização

A esquerda que venceu
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Estudantes se fantasiam de gari, mecânico e faxineira para representar ‘fracasso na vida’
Manifestações, ódio e golpe: as crianças do Brasil estão aprendendo
As manifestações de ontem. Reações. em ‘Frases do dia’
Há dois tipos de polícia nas manifestações

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Rumos da Esquerda

O Instituto Humanitas Unisinos — IHU busca apontar novas questões e respostas para os grandes desafios de nossa época...