EDUCAÇÃO
Na atual fase da economia mundial, a educação é a área que sofre mais ataques. É cada vez mais constante a ideia que prega uma educação puramente para a formação de mão de obra para o mercado de trabalho. Essa ideia faz com que o interesse da educação seja preparar as pessoas para o mercado somente e não para o resto das coisas da vida que o cercam. Assim como são cada vez maiores os ataques que a educação pública vem sofrendo, com cortes de verbas, condições mínimas para o trabalho dos professores e para a educação das pessoas. Sempre quando há um corte de verbas a educação é a primeira a sofrer, esse lógica precisa mudar. É absolutamente necessária a defesa de uma educação que forme cidadãos críticos e autônomos e para isso se faz necessário o fortalecimento da educação pública.
- Colocar a educação pública como área central na distribuição de recursos da prefeitura, fortalecendo um ensino gratuito e de qualidade.
- Expansão das escolas de tempo integral.
- Expansão e realização de concursos públicos na área da educação.
- Lutar contra qualquer tipo de mercantilização do ensino público.
- Capacitação de educadores populares com uma educação crítica, inclusiva e que preze pelo pleno desenvolvimento do aluno.
- Lutar contra qualquer forma de precarização e terceirização na educação pública municipal.
- Se posicionar contra o projeto Escola sem Partido (PL 121/2016), entendendo que o projeto visa a censura de professores e a defesa de uma escola com pensamento único e conservadora.
- Construção de uma escola universal, laica e popular que permita ao educando obter uma formação sólida, rica, crítica e abrangente, para levá-lo ao exercício pleno de suas potencialidades e da cidadania.
- Criação de uma taxação progressiva sobre os lucros das escolas privadas para ajudar a financiar a educação pública.
- Inclusão do quadro de servidores das creches municipais ao quadro da Secretaria de Educação, com garantia do pagamento do piso, valorização salarial e projeto de carreira.
- Pensar formas que visem a permanência do aluno, com acompanhamento psicológico, psicopedagógico, médico, da assistência social, como o fortalecimento dos NEACEs e sua descentralização em cada escola.
- Efetivar nas escolas municipais as diretrizes curriculares para educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana (Parecer CNE/CP nº. 03 de 10 de março de 2004).
- Trabalhar para a inclusão do debate sobre gênero, entendendo que é um mecanismo poderoso para o combate às opressões, tendo em vista que essa temática é deturpada pelos setores conservadores com o simples intuito de criar um debate falso para autopromoção eleitoral.
- Trabalhar em uma implementação de autogestão escolar feita pelos próprios trabalhadores da educação e estudantes, para uma maior participação popular em decisões da educação, principalmente no que relaciona às demandas e prioridades de cada localidade.
- Construir um modelo de escola acolhedora e inclusiva, que trabalhe na formação de cidadãos críticos, autônomos. Uma escola também que reforce a defesa de Direitos Humanos universais, trabalhando na garantia da dignidade de todas as pessoas.