Hulk e a nova natureza

Bruno Pulis
Saber Teológico
Published in
2 min readMay 14, 2019

O que Hulk, pode nos ensinar acerca da temperança da vida?

Hulk talvez seja uma das figuras mais marcantes do mundo dos quadrinhos. Sempre se apresenta com expressões bem traçadas e vívidas. Uma de suas grandes características é a raiva — essa que, quando motivada, toma conta de todo o ser de Bruce Banner, enquanto sua genialidade sai de cena.

Banner vive um dilema que muito de nós no mundo moderno vivemos: a falta de equilíbrio. Durante anos, ele tentou diversas vezes encontrá-lo entre o cientista e o monstro, dilema que remete ao romance “O Estranho caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde”, de Robert Louis Stevenson.

Coincidentemente, a Bíblia descreve perfeitamente esse estado de falta de equilíbrio desde suas primeiras páginas. Na queda da humanidade perdemos o equilíbrio e fomos fadados ao preço do pecado, a saber, a morte espiritual:

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;

Romanos 3:23

A humanidade, assim como Hulk, age com sua natureza corrompida deixando ser o norte de suas vidas. A doutrina da depravação total é um exemplo claro dessa natureza corrompida.

Por nossa inclinação ser má por natureza, vivemos em guerra com Deus, homens e natureza.

Também guerreamos na: política, religião e filosofia.

Deus estabeleceu padrões na criação e, assim como Banner busca o equilíbrio, o Criador trouxe através do sacrifício do seu Filho a oportunidade de equilibrar a alma do homem que vivia em constante rebelião.

Em Avengers: Ultimato, vemos um Hulk, ou melhor, o Professor Hulk, em paz consigo mesmo pois encontrou o equilíbrio antes perdido.

O personagem é uma perfeita analogia aquilo que o ser humano busca incessantemente: a paz.

O prazer pela desordem e desequilíbrio já não são características do “novo Hulk”, pois experimentou uma mudança radical, assim como a caminhada com Cristo se assemelha.

Talvez nossa rebelião seja apenas um grito de agonia, para que a paz invada nosso ser em toda sua completude, trazendo a nós graça e harmonia.

Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo.

João 14:27

Na paz,
Bruno Pulis

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