E fazer um Escape Room sozinho?
Nós também não imaginávamos ser possível, até acontecer.
No início de 2018, recebemos um telefonema com o seguinte indicativo: +82
Atendemos de imediato e do outro lado ouvimos uma voz masculina a falar um inglês fluente:
Telefonema (traduzido):
Cliente: “Boa tarde, estou a ligar para o Safarka?”
Safarka: “Sim, em que podemos ajudar?”
Cliente: “Fiz uma marcação para a vossa sala Research, mas era só para dizer que vou apenas eu. É possível?”
Safarka: Bom… Possível é … Mas nunca o fizemos e a sala não foi pensada para uma só pessoa, de modo que não é recomendado.
Cliente: Gostava de tentar mesmo assim..
Safarka: Muito bem (demos um pequeno briefing e conselhos). Então vamos dar 15 minutos extra para resolver a experiência.
O dia chegou e entrou pelo Research um cliente de mochilão às costas.
Um Sul Coreano 🇰🇷 corajoso entrou sozinho numa cave em Lisboa, num país com uma língua e cultura bem diferente.
Ele sabia que tínhamos atores e mesmo assim, sem medos, lá foi ele à aventura.
E não é que conseguiu completar o objetivo em pouco mais de 71 minutos!? 🤯
No fim estivemos à conversa com o Ryu, para o conhecer melhor e saber um pouco da sua história.
Confessou-nos que se tinha despedido e decidido dar a volta ao mundo durante 1 ano. Adora gastronomia e experiências diferentes, já tendo feito dezenas de Escape Rooms.
Ele adorou tanto a experiência do Research que queria fazer a outra sala. No entanto, a outra sala (Library) ainda não estava aberta e era impossível proporcionar uma boa experiência ao Ryu.
Foi uma pena não termos o feedback dele para o Library, isto porque os inputs que nos deu na sala que fez, foram valiosos, permitindo-nos fazer alguns testes com pistas diferentes e balancear melhor o tempo das fases de jogo.
Até hoje, foi único a experimentar o modo Solo do Safarka.
Sabemos que difícilmente virá novamente a Lisboa, mas qui ça ainda seja possível fazer um escape room em conjunto na Coreia do Sul com ele.
👋 👋 👋