Roma esconde um tesouro 🗝️

Rui Lopes
Safarka
Published in
3 min readFeb 25, 2019

Quando se pensa que já se encontrou tudo nesta cidade, que contempla os seus visitantes com gigantes monumentos milenares, enganam-se.

Nem mesmo Dan Brown, em Anjos e Demónios, quando criou uma narrativa entre o Vaticano e Roma, repleta de túneis e ligações secretas só conhecidas pelo Papa e pelas mais altas patentes da Igreja, conseguiu encontrar a Questhouse.

Mas o Safarka encontrou 🙃

A 10 minutos a pé do centro de Roma, já de noite, dirigimo-nos para a primeira Escape Room de Roma, que nos foi referenciada em grupos de ER e que se encontra no primeiro lugar do Trip Advisor 🥇.

Fomos recebidos pela Rita, a recente aquisição desta empresa e que nos acompanhou, muito bem, como game master nos 2 jogos que viríamos a fazer.

1ª Sala

Sala Infected — 54 min/1

Fomos recebidos por uma personagem que nos fez entrar no jogo nos primeiros instantes.

Após isto, o suspense começou. Num autêntico bunker, encontrámos objetos, assustámo-nos, pistas, assustámo-nos, salas secretas e assustámo-nos.

Apesar de não ser uma sala de terror, os efeitos cinematográficos transportam-nos a momentos em que a ficção quase que toca na realidade.

Por esta altura, já era meia-noite e o cérebro não respondia como devia. Levantámo-nos pelas 6am desse mesmo dia, para apanhar o voo, e ainda palmilhámos Roma.

Ouviu-se um ou outro bocejo na equipa. Mas depois desta sala, tínhamos de experimentar a outra, até porque não estava nos nossos planos voltar àquela parte da cidade no resto da viagem e tão pouco voltar a Roma de propósito. Portanto só nos restou uma opção.

2ª Sala

Sala Alice — 53 min/1H

Aqui é que foi do caraças 😱

Acho que foi o primeiro escape room que participei em que praticamente não fiz nenhum enigma, tanto era o meu espanto por tudo o que nos rodeava.

Não havia 1 cm quadrado da gigante sala que não tivesse devidamente pintado ou decorado! Estava tudo a encaixar tão bem no tema que mais parecia que estámos no filme da Alice in Wonderland.

É impossível não fazer spolier, pelo que a única maneira de saberem mais sobre esta sala, é visitarem-na. Garanto-vos, que se gostam da imersividade das experiências do Safarka, vão gostar certamente da Alice 😋

A Questlab foi fundada por 2 sócios Russos, que formaram uma equipa de Arquitectos, Cinematógrafos, Engenheiros e Pintores.

Quando se faz as experiências percebe-se claramente o papel que desempenhou cada uma destas profissões. Todo o jogo está muito bem conectado entre si, sendo muito homógeneo e fluído.

O que mais me surpreendeu?

1- A decoração! Incrível.. Podemos tocar em tudo, interagir com objetos bastante raros no nosso quotidiano e sentir a textura dos diferentes materiais

2- Iluminação! Wow.. Apesar de existirem ambientes escuros, tirando a sala do infected, nunca sentimos falta de luz. Havia luzes de variadas cores que conjugavam muito bem com o ambiente em que nos encontravamos. A determinada altura pus em causa se o game master não teria uma mesa de mistura de luzes à sua frente enquanto nos acompanhava pelas câmeras, porque estava tudo a encaixar perfeitamente nos timings das ações.

3- Som. Aparecia nos momentos certos para nos ajudar a compreender o sucedido e a viver o momento como se fosse real.

Aconselhamos!

O que os distingue dos demais é a capacidade de colocar a tecnologia, iluminação e som em perfeita sincronização, num ambiente decorado ao detalhe, pelo que recomendamos vivamente uma visita à Questlab!

Left to Right: Nuno, Rui, Alex (Arquitech & Partner), Ana, Carina, Anastasi (Cinematographer & Partner)

Um staff fantástico que esperamos voltar a ver brevemente, em Lisboa.

Obrigado pela simpatia e fantástica receção 🤟

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Rui Lopes
Safarka
Editor for

Entrepreneur and CEO at Safarka. Passionate about the entertainment industry, immersive experiences & science.