De quem são as vozes?

Maryanna Nascimento
sahafi brazili
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2 min readAug 2, 2019

Diogo Bercito (@DiogoBercito) é mestre em estudos árabes e foi correspondente internacional da Folha de S. Paulo em Jerusalém. Responsável por todo o Oriente Médio, foi para a Síria em 2014. Ficou uma semana no país, com visto, em área controlada pelo governo — Damasco e Homs. Escreve no Orientalíssimo, blog da Folha dedicado ao Oriente Médio.

Germano Assad morou na Síria em 2011. O jornalista foi estudar árabe em Damasco e fez uma imersão na cultura do país, já que o seu avô é sírio. Com o início dos conflitos, acabou cobrindo de forma anônima. Em novembro do mesmo ano ele foi preso e interrogado. Foram quatros dias em uma solitária. Segundo as autoridades do país, ele ficou em cárcere por trabalhar sem autorização do governo. Colaborou para a Folha de S. Paulo, G1, Rádio França Internacional, Associated Press e outros.

Lourival Sant’Anna (@lsantanna)é repórter e analista internacional. Esteve na Síria em 2012 e ficou em Damasco, área controlada pelo governo, com visto de dez dias. À época foi enviado especial pelo Estadão, onde já havia sido editor-chefe, editorialista e correspondente em Londres. Já havia feito cobertura de conflitos em países árabes como Afeganistão e Iraque.

Marcelo Ninio (@MarceloNinio) foi para a Síria cinco vezes, duas durante a guerra: em 2011 e 2012. Da primeira vez esteve em Damasco, área controlada pelo governo, com visto. Da segunda, em Aleppo, dominada pelos rebeldes. Cada ida durou cerca de uma semana. Era correspondente da Folha de S. Paulo em Jerusalém e é mestre em Relações Internacionais.

Patricia Campos Mello (@camposmello) esteve na Síria duas vezes em 2016. Foi para o norte do país, tanto na região controlada pelos curdos quanto pelos árabes, sem visto. Na primeira viagem, passou uma semana; na segunda, quinze dias. Em ambas, foi enviada pela Folha de S. Paulo. Na segunda parada conciliou a cobertura com a apuração do livro ‘Lua de Mel em Kobane’, lançado pela Companhia das Letras em novembro de 2017. O livro conta a história de um homem e uma mulher que se conheceram na internet, se apaixonaram e, recém-casados, foram viver em uma cidade sitiada pelo Estado Islâmico.

Samy Adghirni (@SamyAdghirni) viveu três anos em Teerã como correspondente da Folha de S. Paulo. Esteve na Síria em 2012, durante uma semana. Foi para Damasco e cidades do interior, todas sob o controle do governo. Entrou no país com visto. Anteriormente, cobriu conflitos da Primavera Árabe no Egito na Líbia, Tunísia e Egito.

Tariq Saleh (@tariqsaleh)foi para a Síria em 2011, 2012 e 2013 como produtor de televisão pela BBC e repórter pelo Terra. Esteve em Aleppo, área controlada pelos rebeldes à época. A cada viagem ficou em média uma semana no país. Atualmente está baseado em Beirute, onde nasceu.

Yan Boechat (@Yanboechat) esteve na Síria em 2017. Foi como freelancer e colaborou para a Folha de S. Paulo e Band. Tinha visto de dez dias e esteve em Damasco, Aleppo e Homs, áreas controladas pelo governo à época. Já fez coberturas nas guerras do Afeganistão e Congo, além de conflitos na Ucrânia e no Iraque.

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Maryanna Nascimento
sahafi brazili

Jornalista recém-formada interessada na cobertura de conflitos e da violação dos direitos humanos