Os poetas são eternos

Gabriel Guimarães
Quarto de coisas
Published in
1 min readFeb 8, 2020

O sol aquecendo minha pele,
iluminando meu caminho
e cegando meus olhos.

O dia é do andarilho incansável,
do abandonado na cidade cinza,
e do homem com olhos de criança.

A lua alimentando minhas poesias,
fazendo-me companhia
e protegendo-me dos pesadelos.

A noite é do dançarino solitário,
do viajante sem destino
e do poeta errante.

Sentirei saudade,
Escreverei em almas,
Pequenos versos
Permanecendo na eternidade.

Serei páginas em negrito,
Buscarei exílio no escondido,
Vazio de cada coração,
Daqueles que deixarei,
Por uma íntima explicação.

Prometo, encontrarei
Uma forma de desenhar em nuvens
Gravuras e quando feliz,
Derramarei nos céus,
Todos os meus lápis coloridos,

Sujando todo azul,
Misturando saudades e lágrimas,
Lembrando dos que ficaram tristes,
Farei por eles um lindo arco-íris.
Então saberão que para os poetas
O amar é sem limites

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