Estamos realmente impactando?
Falar sobre impacto é bastante complicado, principalmente nas conjunturas atuais em que nosso país, em que nós e nossa realidade se encontram.
O fator crucial para qualquer geração de impacto é movimento, este que não necessariamente tem como fim, gerar tal resultado.
Esse movimento, esta ação, necessita ser analisada e planejada antes de sua execução, afinal, ela pode ser instrumento para o inimaginável.
Impactar, uma palavra que faz bastante referência as palavras choque e colisão, que procedem entre dois ou mais atores. Estes que podem ir de simples objetos à ideias, culturas, sentimentos, experiências e realidades. Alcançar impacto significativo não é fácil, porém, não diminui o tamanho de sua ação, do processo de geração do mesmo.
Claro que não podemos deixar de lado o resultado gerado, mas o processo tem sua importância. Esse processo pode ser medido, quantificado, mensurado, inúmeras centenas de vezes e é o motor responsável pelo sucesso do impacto. Não existe fracasso quando falamos de impacto, cada ação motriz gera um impacto resultante, esse resultado pode vir a ser positivo ou negativo para os “impactados”, mas nunca, um fracasso.
Interessante pensar em impacto como instrumento para o inimaginável. Nossa mente, nosso cérebro, por padrão, busca discretizar o ambiente ao nosso redor, nossas respostas e estímulos, tudo isso em informação a ser armazenada sinapticamente em nossos neurônios, numa região que conceitualmente chamamos de memória. Esse ambiente e esses estímulos, somados às experiências da nossa vida, uma vez armazenadas na nossa memória são instrumentos para a nossa imaginação despertar.
Mas como imaginar o inconcebível? Como pode-se abrir a mente a um novo horizonte nunca antes visto?
Estas perguntas, meu caro leitor(a), não ousarei responder, mas, posso dar algumas dicas que podem ajudar a você encontrar a sua resposta.
Primeiro, devemos atentar aos nossos vícios. Nossa mente, para facilitar a execução de determinadas atividades do nosso cotidiano, cria gatilhos, vícios, que tentam a nós para utilizá-los. Esses vícios são como âncoras, que prendem a capacidade que possuímos em conceber o novo, então, busque livrar-se deles.
Em segundo, ouça, sinta, o ambiente, nele estão as chaves que você necessita para conceber uma ideia assertiva ao objetivo. O ambiente possui suas próprias aspirações e sentimentos, ele espera que você o entenda e que interaja com ele, a um ponte em que você e o ambiente estejam em total sincronia, como um único ser.
Essa ação, esse impacto, você já está gerando dia a dia, continuamente, na sua vida, nos ambientes ao qual faz parte e na vida das pessoas ao seu redor.
Agora cabe a você escolher impactar ainda mais, a sua própria forma, em novos horizontes ainda não vistos.
