Day Off #1: o complicado casamento entre Hanley e Red Sox

por Almir Lima Jr.

Segunda Base
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13 min readMay 30, 2018

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As duas partes tentaram o seu máximo, mas a parceria entre Hanley Ramírez e Red Sox chegou a um triste final. (Foto: Getty Images)

Estou estreando uma coluna nova aqui no Segunda Base, a “Day Off”. Vamos começar tentando fazer ela durante os finais de semana (excepcionalmente começando no meio da semana desta vez), onde tentaremos dar um olhar mais profundo em algumas das histórias interessantes que rolam na semana das Grandes Ligas. Acima de tudo, também queremos o seu feedback; mande sua opinião, sugestão, dúvida, elogio ou crítica para o nosso Twitter (@SegundaBaseBR) ou para o meu Twitter pessoal (@almir_limajr)!

BATTER UP: por que os Red Sox dispensaram Hanley Ramírez?

A decisão do Boston Red Sox ao dispensar o potente rebatedor Hanley Ramírez na última semana foi surpreendente (e de certa forma, até polêmica). Após começar a temporada como um dos rebatedores mais quentes da equipe, conseguindo uma média de 33% de aproveitamento no bastão (e 40% de porcentagem em base) em abril, ele teve um mês pífio em maio, onde conseguiu média de 16,3% no bastão (e um WRC+ de 28), ao mesmo tempo em que Mitch Moreland, seu reserva na primeira base (e melhor defensor da posição por uma diferença abismal), se mostrou mais consistente ofensivamente — ele tem hoje a terceira maior porcentagem em base do time na temporada (38,5%) e não seria justo (nem inteligente) deixá-lo de fora do lineup enquanto ele está quente. Ainda assim, no geral, os números do dominicano estavam próximos do que ele apresentou em outras temporadas vestindo a camisa dos Red Sox (25,4% AVG/31,3% OBP/70,8% OPS em 44 jogos) e nessa altura da temporada, tão cedo ainda, não é comum ver times se desfazendo de veteranos desse jeito (especialmente um pelo qual você ainda deverá pagar US$ 15 milhões de salário pela temporada).

Vindo de três das suas melhores temporadas na carreira em Los Angeles com os Dodgers, ele chegou a Boston em 2015 sabendo que seu futuro não seria mais como shortstop, que era a sua posição natural, mas onde não era mais um defensor passável em qualquer medida de desempenho. Por isso, Boston acabou pagando um pouco mais do que deveria ter pago (US$ 88 milhões por quatro anos com uma opção de US$ 22 milhões para um quinto) para fazer Hanley se mudar para o campo esquerdo e ainda assim contar com o seu bastão em um lineup que sofreu muito no ano anterior, em que os Sox terminaram na lanterna da AL East.

Só que isso era um roteiro para o desastre. Hanley não era particularmente rápido, muito menos tinha mobilidade para se deslocar para as bolas, e não existe um lugar mais difícil para se colocar um iniciante no outfield do que o campo esquerdo do Fenway Park, onde o Green Monster acaba influenciando na grande maioria das jogadas. Não por acaso, Ramírez foi de longe o pior ranqueado nas métricas defensivas para o LF naquela temporada e isso acabou se traduzindo para o seu desempenho ofensivo, tendo aquela que seria a sua pior temporada rebatendo na carreira (24,9% AVG/29,1% OBP/42,6% OPS); ainda por cima, pelo segundo ano consecutivo, os Red Sox terminaram em último na divisão.

Hanley patrulhando o Green Monster era uma receita para o destastre; na sua única temporada no LF, ele foi o pior da liga defendendo. (Foto: Getty Images)

Para 2016, com um novo front office assumindo a direção da franquia, Boston reconheceu a burrada que seria mantê-lo no campo externo, porém sem nenhuma posição clara para ele ocupar e e com David Ortiz indo para seu último ano como rebatedor designado dos Sox antes de se aposentar, Hanley voltou para o infield e foi tentar a sorte na primeira base. Um pouco (e tome isso como pouco mesmo) mais familiarizado com a posição, ele justificou o investimento pelo seu desempenho no bastão, sendo o terceiro em WRC+ (128) e em OPS (89,7%) em todo o time, além de bater seu recorde de corridas impulsionadas com 111 com um aproveitamento de 28,6% e porcentagem em base de 36,1%. Ainda por cima, ele foi um dos melhores do time performando em situações de alta pressão (terceiro na estatística Clutch do site FanGraphs), sendo responsável por um dos momentos mais memoráveis dos Sox naquela temporada com um walk-off home run contra os Yankees (uma de suas vítimas preferidas em seu tempo em Boston, aliás) para fechar uma virada de cinco corridas na nona entrada em setembro.

Com a chegada de Moreland, ganhador do prêmio Gold Glove na primeira base jogando pelos Rangers em 2016, Hanley passou a ocupar a posição de rebatedor designado no alinhamento de Boston, mas sua performance ofensiva lembrou mais a campanha de 2015 do que a da temporada anterior (24,2% AVG/32% OBP/42,9% OPS), embora ele tenha batalhado contra uma lesão no pulso durante grande parte da temporada. Após uma eliminação decepcionante para os Astros na última ALDS (magnificada pela eventual limpeza da comissão técnica de John Farrell), a franquia foi ao mercado em busca de um grande nome para reforçar o lineup, que se materializou na forma de J.D. Martínez. Pra variar um pouco, Martínez chegou para ser o novo DH, fazendo com que Ramírez chegasse em 2018 tendo que brigar pela titularidade na primeira base com Moreland (ou então se contentar com uma situação de platoon).

Já falamos acima sobre o começo de Hanley nesta temporada e, obviamente, com Moreland conseguindo os melhores números ofensivos da sua carreira até agora, a perda da titularidade foi algo natural. O problema principal foi a volta do segunda base Dustin Pedroia, que estava fora lesionado, deixou o banco dos Red Sox cheio e tempo de jogo seria um problema para Hanley indo em frente, o que fez com que o manager novato Alex Cora se preocupasse com possíveis ramificações disso (leia-se medo dele se tornar um vírus no vestiário) e recomendasse a dispensa para o gerente geral Dave Dombrowski — ainda fatorou na equação a situação contratual de Ramírez, que teria a sua opção para um quinto ano garantida se ele atingisse 497 aparições no bastão.

Quando os números de Moreland voltarem para a Terra, muito provavelmente os Sox vão sentir a falta de Hanley, que poderia ter continuado como um valioso componente de platoon contra arremessadores canhotos (29,6% AVG/36,1% OBP/84,8% OPS na carreira contra southpaws). Ao ser dispensado e ficar livre para assinar pelo mínimo com outra equipe, Hanley pode encontrar mais tempo de jogo jogando por um outro contender, como o Colorado Rockies (que tem a segunda pior produção ofensiva da liga na primeira base), e tentar recuperar valor para a próxima offseason. De qualquer forma, o divórcio acabou sendo a melhor via para as duas partes. O casamento poderia ter sido melhor, claro, mas os dois foram conscientes o bastante para cortar a relação antes que o desgaste fosse muito grande, conseguindo evitar um ressentimento ainda maior.

STRIKE UM: Anthony Rizzo e o slide da discórdia

Em 2014, a liga colocou em prática o que ficou conhecido como “regra Buster Posey”, que visava proteger a integridade física dos catchers em jogadas de eliminação no home plate, ao mesmo tempo em que implantou a revisão de decisões de arbitragem por replay. A intenção era proteger ainda mais os receptores e justamente evitar o que aconteceu com Posey em 2011, quando ele se lesionou em jogada do tipo e perdeu grande parte da temporada por isso. Para isso, a regra passou a ditar que corredores que saíssem da linha para atingir o catcher estariam eliminados por interferência, enquanto os catchers seriam obrigados a deixar um espaço para que o corredor pudesse fazer um slide limpo.

Jogadas como essa, onde o corredor intencionalmente se desvia do caminho para a base no intuito de atingir o catcher, são comumente identificadas como parte do espírito da old school do beisebol. Tentar lutar por anotar a corrida é algo justo, mas no momento em que você coloca um colega de trabalho em risco, é errado sim. A regra ajudou para que a incidência de cenas como essa diminuísse, mas não que acabasse totalmente.

Na última segunda (28), Anthony Rizzo, primeira-base dos Cubs, foi alvo de muito criticismo após atingir o catcher Elías Díaz, dos Pirates, em jogada de eliminação no home plate, que resultou em Rizzo e outros três jogadores da equipe de Chicago anotando corrida. A jogada foi submetida a revisão para se determinar se Rizzo havia atingido Díaz intencionalmente, mas o resultado foi negativo e a jogada confirmada, para a revolta de Clint Hurdle, manager dos Pirates, que foi expulso após reclamar.

O motivo para revolta tem sentido. Em uma jogada como essa, de force play em qualquer base (por causa das bases lotadas), a gana de ajudar o time acaba fazendo com que o corredor use uma agressividade acima da média e tente quebrar uma possível queimada dupla. Por esse ângulo acima, fica meio claro que Rizzo se desviou do caminho para o home plate para interferir na jogada; não estou afirmando aqui que ele fez isso com o intento de machucar o catcher, longe disso, mas é uma consequência do tipo de jogada que ele escolheu fazer. Ele tinha o caminho livre por fora da base para tocá-la (ainda que ele já estivesse eliminado muito antes de começar a fazer o slide) e Díaz fez a sua parte deixando um espaço livre para ele fazer o slide, saindo do batter box para tentar arremessar para a primeira base. Ainda assim, Rizzo decidiu por interferir no caminho de Díaz enquanto isso poderia ser evitado (e na regra das colisões, evitar a colisão tem um peso fundamental).

“Isso é o que faço para colocar comida na boca da minha família e [Rizzo] mexeu com isso. [Rizzo] quase acabou com a minha carreira. Não vou me esquecer disso”, disse Díaz. E, veja bem, a reação é válida. Por muito pouco ele não sofreu uma lesão grave de joelho na jogada. Ele está no seu direito de estar chateado porque, sejamos sinceros, quem na posição dele não estaria p*** da vida com Rizzo? Foi uma jogada extremamente perigosa — e que deveria ter sido revertida, embora a liga no momento tenha achado pelo contrário (e depois reconhecido o erro, como afirma Jesse Rogers, da ESPN americana). Rizzo, por sua vez, não enxergou a jogada como suja, dizendo que “jogadas como essa são assustadoras, mas ao mesmo tempo você tem que jogar duro, 100% dentro das regras”, mas a resposta mais assustadora veio de Joe Maddon, manager dos Cubs, que insinuou que os fãs estão sendo ensinados a ver o jogo da maneira errada depois que novas regras, como a da colisão, foram implementadas pela liga.

Estamos em um momento de transição do esporte em praticamente todos os aspectos, com a old school sendo ameaçada pela sabermetria e pelo esforço da liga em colocar a saúde dos jogadores em primeiro lugar dentro do campo (o item do revide também entra na jogada aqui). Então, jogadas como essa que envolveu Rizzo e Díaz são relevantes de discussão, pois servem para conscientizar que jogar duro, como Rizzo disse que fez, é muito diferente que jogar o jogo da forma certa — e muito mais perigoso.

STRIKE DOIS: Trevor Bauer x Gerritt Cole (e o resto dos Astros)

Desafetos na faculdade e no profissional, Bauer e Cole duelaram no montinho no último domingo. (Montagem: MLB.com)

No último final de semana, um duelo particular de jogadores foi bastante destacado pela mídia especializada (e você se engana se acha que foi o de Shohei Ohtani e Masahiro Tanaka no Yankee Stadium). O Progressive Field, em Cleveland, foi palco no último domingo (27) para o confronto entre os starters Trevor Bauer, dos Indians, e Gerrit Cole, dos Astros. Os dois foram companheiros de equipe na faculdade jogando por UCLA e ambos foram escolhidos no top 5 do draft de 2011 — Cole foi para os Pirates com a primeira escolha geral, enquanto Bauer foi o terceiro, indo para os Dbacks, se tornando o primeiro par de colegas de time no college a ser draftado em posições tão altas desde 1978. O mais interessante aqui não é a familiaridade, mas sim a tensão entre os dois.

“Nós tínhamos uma relação tumultuada na faculdade porque ele me disse que eu não tinha futuro no beisebol e insultou minha ética de trabalho”, disse Bauer em entrevista para a Fox Sports Ohio. “Eu não levei isso numa boa, então tivemos nossos problemas. Mas agora esses sentimentos já desapareceram”. Cole não confirmou essa história, mas admitiu que havia tensão entre os dois. Desde a época de UCLA, os dois praticamente não se falam e se recusam a falar sobre o outro — embora com a proximidade do duelo, o assunto fosse inevitável.

Para se ter ideia do tamanho dessa animosidade, Rick Vanderhook, assistente na comissão técnica de UCLA na época de Bauer e Cole (e hoje técnico de Cal State Fullerton), disse que “era mais provável a Terra virar uma bola de fogo do que os dois voltarem a se falar”. “Nunca vai acontecer. Eles são completamente os opostos um do outro. Eles não eram amigos, mas você tem que acreditar que eles respeitavam um ao outro”, disse ele em entrevista para Bob Nightengale, da USA Today.

Bauer sempre foi um ávido amante da ciência do esporte e tentou implantar isso na sua rotina desde a infância, sendo responsável por montar seu próprio aquecimento pré-jogo (exemplificado em imagens nesse vídeo), e muitos de seus companheiros de time achavam que isso era muito exótico para o gosto deles. Além disso, ele se mostrava um estranho para a tal cultura de vestiário e ganhou a reputação de ser um mau teammate.

O caminho de Bauer para o sucesso foi mais tortuoso do que o de Cole nas Grandes Ligas. Pouco mais de um ano após ser draftado, ele estreou pelos Dbacks, mas sua personalidade forte acabou atrapalhando seu desempenho. A situação chegou a tal ponto que ele teve de se desculpar para os colegas de time no vestiário para amenizar as tensões, e no final de 2012 ele acabou sendo trocado para os Indians (na época, Miguel Montero, catcher de Arizona, comemorou a saída, dizendo que “não é como se ele quisesse aprender, ele tem o jeito dele e é difícil de mudar”).

Em Cleveland, ele conseguiu ser aceito dentro da clubhouse e se estabeleceu na rotação, abrindo pelo menos 26 jogos pela franquia desde 2015. Enquanto isso, Cole rapidamente se estabeleceu como o ace da rotação em Pittsburgh após estrear em 2013, acumulando uma ida ao All-Star Game em 2015, e agora, em seu último ano do contrato de novato, foi trocado para os Astros, formando um dos maiores topos de rotação da liga ao lado de Justin Verlander, Charlie Morton e Lance McCullers.

A rotação de Houston de longe está sendo a melhor do beisebol nesse começo da temporada, compilando um ERA de 2.44 em 55 jogos e atuando em 13.1 entradas a mais que qualquer outra. Uma teoria que pode comprovar esse desempenho é o aumento considerável nas taxas de spin de Cole, Verlander e Morton desde que eles passaram a atuar pelos Astros, mas ela logo se desenvolveu em uma teoria da conspiração pelos fãs, com a insinuação de que os arremessadores estariam usando substâncias pegajosas para melhorar a aderência da bola (o que não é permitido pela regra da liga). A conversa foi se espalhando pelas redes sociais e chegou justamente em quem? Trevor Bauer, que no começo do mês, acabou “deixando no ar” a ideia de que os Astros estavam trapaceando.

Imagina se tivesse uma maneira bem rápida de aumentar o spin rate. Tipo e se você trocar por um jogador sabendo que você pode aumentar o seu spin rate algumas rpm da noite pro dia… imagina os steals que você poderia ganhar no mercado de trocas! Imagina se isso existisse… (tradução do tweet de Trevor Bauer)

Obviamente, isso acabou pegando super mal no vestiário dos Astros. Alguns jogadores, como o reliever Colin McHugh e McCullers, inclusive chegaram a responder Bauer pelo Twitter, mas a principal resposta (ou melhor, provocação) foi a do terceira base Alex Bregman. “Relaxa, Tyler. As bolas na World Series tem um spin um pouco diferente…”, disse Bregman, zoando o nome de Bauer e ainda dando aquela lustrada no seu anel de campeão da World Series. Terry Francana, manager dos Indians, se viu obrigado até a se desculpar publicamente pela intromissão do seu arremessador para amenizar a situação. E, se tratando dos Astros de Gerrit Cole, você tem que considerar o fato de que, talvez, a manifestação de Bauer tenha sido motivada pela presença do seu desafeto no rival. De toda forma, foi somente nesse final de semana que o confronto entre os dois finalmente tomou lugar.

A partida de domingo acabou ficando mais marcada pela inacreditável virada dos Indians, que anotaram cinco corridas na nona entrada para empatar a peleja e venceram por 10 a 9 com um walk-off home run de Greg Allen na décima quarta entrada. Cole seguiu sua ótima temporada arremessando sete entradas e cedendo três corridas em quatro rebatidas, dois walks e oito strikeouts, mas Bauer, talvez inspirado pela motivação extra de enfrentar o ex-colega, teve uma atuação memorável, conseguindo 13 strikeouts (um abaixo de seu recorde na carreira) em 7.1 entradas, cedendo quatro corridas (duas na conta do bullpen) em cinco rebatidas e dois walks. Será que o destino vai recolocá-los frente a frente de novo em uma situação mais “especial”, com os playoffs? Ia ser sensacional, não?

SEE YOU LATER: curtinhas

Para finalizarmos nossa primeira edição, aqui nesta seção, por naturalmente sair nesta semana, pretendo fazer um leve preview da partida escolhida para o Sunday Night Baseball (que na grande maioria das vezes é transmitida pela ESPN). Faremos isso na próxima edição, que sairá no final de semana. Enquanto isso, destaco as próximas transmissões do beisebol na TV brasileira e na internet das Grandes Ligas na MLB.

  • quarta (30), 14h, St. Louis Cardinals-Milwaukee Brewers, MLB Live on Facebook Live;
  • quarta (30), 21h, Houston Astros-New York Yankees, ESPN+;
  • quarta (30), 23h, Tampa Bay Rays-Oakland Athletics, MLB.com;
  • quinta (31), 20h30, Philadelphia Phillies-Los Angeles Dodgers, MLB.com;
  • sexta (1), 20h, Chicago Cubs-New York Mets, ESPN+;
  • sexta (1), 20h, Pittsburgh Pirates-St. Louis Cardinals, MLB.com;
  • sábado (2), 15h, Oakland Athletics-Kansas City Royals, MLB.com
  • sábado (2), 20h, Boston Red Sox-Houston Astros, Fox Sports 2;
  • domingo (3), 17h, Tampa Bay Rays-Seattle Mariners, MLB.com
  • domingo (3), 20h30, Boston Red Sox-Houston Astros, ESPN+;

Antes de finalizarmos, uma rápida nota sobre Luiz Gohara: após fazer seu primeiro start da temporada na última quarta (23) contra o Philadelphia Phillies, o canhoto paulista recebeu permissão do Atlanta Braves para retornar ao Brasil e acompanhar a recuperação de sua mãe, que passou por uma cirurgia cardíaca recentemente. Ele foi colocado na lista de luto e poderá ficar inativo do plantel da equipe até a próxima sexta (1); caso ele necessite de mais tempo, o time terá de rebaixá-lo para a Triple-A, pois um jogador só pode permanecer nessa lista de luto por até 7 dias. Fica aqui o nosso desejo pela rápida recuperação e de muita força para a família Gohara!

Mais uma vez, fica o convite: essa coluna é experimental, então o seu feedback é muito importante. Participe conosco mandando sua opinião, sugestão, crítica, elogio ou dúvida pelos comentários deste post, pelo perfil do Segunda Base no Twitter (@SegundaBaseBR) ou pelo meu perfil (@almir_limajr)! Até a próxima!

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