Equador — Velocidade e inconsistência

Yuri Laurindo
Sem Clubismo F.C.
Published in
2 min readJun 13, 2019

Faltando 2 dias para o início da Copa América, o Sem Clubismo traz uma série de textos especiais sobre a competição. Uma seleção por dia, até a bola começar a rolar, para entrarmos no clima e conhecermos melhor essa rica história.

Em 2019, o Equador vive duas realidades paralelas muito diferentes no futebol. Enquanto o time sub-20 faz história no Mundial, a seleção principal sequer conseguiu emplacar uma vitória no ano.

Apesar da falta de triunfos, a equipe chega ao Brasil com a ideia de que poderá buscar a classificação no grupo que conta com Uruguai, Chile e o convidado Japão.

A seca de títulos

A história do Equador não passa por levantar taças. Os melhores resultados de La Tri na Copa América foram o quarto lugar de 1959 e 1993. Historicamente, o clube mal atingiu finais de grandes torneios, tendo disputado uma decisão pela primeira vez na história em 2007 no Pan do Rio de Janeiro.

Na oportunidade, passou por Brasil e Bolívia para enfrentar a zebra, ainda maior, Jamaica na final. O título foi conquistado no Maracanã, mesmo palco do maior título de clubes do país um ano depois, a Libertadores da LDU.

Em Copas América, a campanha de 93 foi marcada pelo ataque fulminante, que anotou 10 tentos na primeira fase com um 6–1 arrasador sobre a Venezuela. A eliminação pra Argentina nos pênaltis na semifinal jogou um balde de água fria na seleção, que sonhava em conquistar o primeiro título da história.

A figura marcante de Antonio Valencia

O líder da seleção, sem dúvidas, é Antonio Valencia. O lateral-direito que faz de tudo pela equipe, sendo até ponta, tem carreira histórica no Manchester United e arrasta multidões quando visita o Equador. Desde 2009 no clube inglês, ele possui duas Premier Leagues na conta e vários prêmios individuais.

Frequentemente, o jogador recebe honras pelo governo do país, que entende o quão imprescindível é a sua figura. A alma da seleção passa por ele e isso é especial.

Ausências conhecidas

Mesmo com poucas opções, o treinador Hernán Darío Gómez abriu mão de jogadores como Juan Cazares e Junior Sornoza, ambos destaques de Atlético-MG e Corinthians.

Em entrevista, o técnico reconheceu a qualidade dos dois meio-campistas e declarou que, no futuro, eles ainda serão convocados. Com 9 assistências, Sornoza é líder no quesito pelo Corinthians na atual temporada, enquanto Cazares soma 13 participações de gol pelo Galo, sendo um dos principais jogadores do clube mineiro em 2019.

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