Flamengo e a arte de (quase) se complicar

Arthur Neto
Sem Clubismo F.C.
Published in
2 min readMar 14, 2019
Diego Alves mostrou sua principal característica: pegador de pênaltis

Para começo de leitura, a vitória do Flamengo contra a LDU, no Maracanã, foi incrível. Disso ninguém duvida, um 3 a 1 que poderia ter sido 4 ou até 5. A partida foi irretocável na maneira com a qual o time se portou durante os 90 minutos. Pé no acelerador mesmo vencendo, variação de jogadas e muita movimentação. Foi a melhor atuação na temporada, um sinal de que Abel está começando a achar o time ideal.

Mas a equipe perdeu inúmeros gols mais um vez. E é aí que mora o problema. Talvez pela ausência de seu artilheiro, que nem viajou ao Rio, a equipe equatoriana não tenha complicado a vida do rubro-negro. Um pênalti no final do primeiro tempo, cenário ideal para jogar um balde de água fria nos atletas, na torcida, enfim, em todo o clima favorável. Ainda bem — e foi contratado para isso — o Flamengo tinha um Diego Alves inspirado. Pegou a cobrança!

“E se a LDU converte o pênalti…”

A primeiro coisa que você vai falar — depois de xingar — é que “E se…” não existe. Concordo! E nem vamos apagar o que fizeram os jogadores do Flamengo por causa de uma bola da LDU que nem entrou. Mas não podemos deixar de alertar os torcedores para este problema. A perda recorrente de chances claras pode estragar até uma partida esplendorosa como a de quarta (13).

Até o pênalti bobo cometido pelo craque Diego, no fim do primeiro tempo, o Flamengo tinha massacrado o oponente. Mas sem converter as inúmeras chances, além do gol de Éverton Ribeiro, o time correu um perigo desnecessário. Tenho certeza que o técnico Abel Braga vai saber trabalhar essa situação com os jogadores.

--

--