Flamengo teve mais sorte do que juízo

Arthur Neto
1 min readJul 11, 2019

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O que deu para salvar da partida do Flamengo contra o Athletico foi a coragem do técnico Jorge Jesus. Em um jogo em que o time carioca teve mais sorte do que juízo, ter tentado algo diferente no segundo tempo evitou a derrota. Fora isso, massacre paranaense em posse de bola, organização, chances claras e tudo mais. Justo, já que o trabalho de Tiago Nunes já está consolidado - merecia, inclusive, a vitória. O furacão, aliás, tem pelo menos três jogadores que seriam titulares no Flamengo: Léo Pereira, Bruno Guimarães e Marco Ruben.

A primeira impressão do trabalho de Jesus pode ter deixado o torcedor até preocupado. Mas, ao que parece, o técnico português não é daqueles que aceitam ficar nas cordas enquanto golpeados incessantemente pelo adversário. Apesar de ter sido atacado pelo Atlético na maior parte do tempo, o início da segunda etapa foi um sopro de otimismo para a sequência da temporada.

Colocou Diego e Everton Ribeiro, deixando o time sem volantes — menção honrosa ao Arão. A melhora foi significativa e o Flamengo conseguiu chegar ao empate com Gabriel — gol de ‘centroavantão’ mesmo.

Bom, logo depois disso o time não conseguiu revisitar o ataque. Voltou a recuar e sofreu muita pressão até o final. Caso tivesse saído derrota, não seria nenhum assombro. Mas, principalmente depois de Abel Braga, só o indício de alguma insatisfação com a derrota já enche o coração dos rubro-negros de esperança.

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