Profissionalismo
Profissional: não amador; cuja atividade é exercida como profissão, trabalho: atleta profissional.
É, ás vezes o jogador brasileiro esquece que é profissional. Se bem que aqui é fácil de esquecer mesmo. O calendário é desumano, os gramados são impraticáveis e muitas vezes nem no dia certo o salário cai na conta, talvez nem no mês.
Enfim, não é o caso de Giorgian De Arrascaeta. Até porque ele é uruguaio, até porque ele joga em estádio de Copa do Mundo, até porque ele recebe em dia e até porque ele é ídolo de um dos clubes mais tradicionais do nosso futebol. Não, De Arrascaeta não tem motivo algum para faltar a compromissos de quem bota comida em sua mesa, medalhas em sua galeria e fé e paciência para que seu jogo tivesse evoluído.
Tudo bem, o Flamengo ofereceu um salário três vezes maior que o atual, quem não se sentiria tentado? Tentado acho que todos ficariam mesmo. Mas seria uma pena se existisse algo chamado contrato, que o mesmo ao assinar concordou com tudo que estava lá escrito. Ordenado maior = multa maior, quer sair antes de dezembro de 2021? Ou paga ou negocia. Aliciar jogador é uma prática comum, mas que precisa deixar de ser tratada dessa forma.
O Cruzeiro pode reclamar? Não, pois faz o mesmo e ainda deve a Deus e o mundo por todas as compras realizadas nos últimos anos.
E por que eu tô reclamando? Porque eu não sou o Cruzeiro, porque acho o Arrascaeta um craque que não precisa disso e porque ano após ano vejo meu time (Sport) sofrer na mão de jogador e empresário que se acham os donos do mundo.
Chega.