Como funciona o processo de buscas na internet?

Hermes Augusto
SEO Lab
Published in
4 min readFeb 27, 2020

Como já dizia um comercial antigo “não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas”. Foi assim que o Google se tornou o gigante que é, mas não apenas por oferecer aos usuários respostas, mas sim por oferecer além de respostas, esclarecimentos para diversas questões.

Para ilustrar melhor como funciona a lógica por trás dos resultados que são encontrados durante uma busca, trouxe esse vídeo do Google sobre como eles conectam aqueles que procuram respostas com aqueles que as oferecem:

Olhando a imagem abaixo onde simulei uma busca por cursos de violão, é possível ver que quanto mais ampla uma busca, mais diversos serão os resultados disponíveis para a pessoa que está procurando, podendo ser um anúncio, um local no mapa, vídeos presentes no Youtube (que também é um buscador e é um produto do Google) e páginas provenientes de sites que oferecem cursos.

Essa tipo de pesquisa mais ampla é apenas uma parte da jornada de quem deseja encontrar algo. Para explicar como funciona todo o processo da jornada de buscas, gosto de dividi-lo em três etapas: topo, meio e final de funil.

De forma exemplificada, as buscas topo, meio e final do funil ficam dessa forma:

  • “Qual instrumento é mais fácil de tocar?”
    Topo do funil, quando o usuário não sabe ao certo o que quer e está descobrindo.
  • “Guitarra ou baixo? Qual é melhor?”
    Nesse momento o usuário já tem ideia do que deseja, mas ainda não decidiu. Esse é o meio do funil.
  • “Curso de violão”
    Final do funil, onde o usuário já sabe o que quer e deseja realizar uma ação.

Um ponto importante sobre o funil de buscas é que ele é uma forma de compreender também qual é o nível de maturidade dos usuários. Na fase de descoberta o usuário está explorando um território talvez desconhecido, e para garantir que ele encontre uma experiência satistafória, é necessário um conteúdo útil, didático e convincente para que haja segurança no momento de avançar para o meio do funil e após isso considerar as opções oferecidas para que ele seja convertido em um cliente.

O grande erro dos profissionais de marketing digital é achar que o usuário realizará todo o funil de busca dentro do seu site. A verdade é que na maioria das vezes o usuário não passará pelas três etapas do funil no mesmo local, ainda mais sabendo que quanto mais concorrido o segmento, maiores serão os players disputando o mesmo usuário.

Na prática, um funil de busca real no Google ficaria dessa forma:

Topo do funil

Meio do funil

Final do funil

Três buscas diferentes, três tipos de resultados diferentes e sempre com sites diferentes, cada um especialista em um tipo de conteúdo dentro dessa jornada.

E como fazemos para lidar com esse cenário competitivo e cheio de resultados diversos? A resposta é simples, a execução, nem tanto: crie conteúdos para o topo, o meio e o final do funil.

Ao cobrir toda jornada de buscas no seu mercado, desde a composta por usuários menos propícios a virarem clientes até os que já estão mais próximos de realizarem um negócio com a sua marca, você amplia sua presença na web, e fazendo isso, você aumenta a audiência que você poderá impactar por outros canais através de listas criadas captando informações desses usuários.

Um ponto importante sobre um funil de buscas é que ele lida diretamente com o tempo do usuário, então um usuário de topo de funil hoje pode não virar um usuário de final de funil amanhã, mas daqui um mês ele poderá estar maduro o sufiente para concluir sua jornada, e pode ser diretamente com o seu concorrente que foi mais oportunista, didático e paciente.

Conteúdo bom é flerte, o resto é cantada barata.

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Hermes Augusto
SEO Lab

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