BALADA DESINIBIDA

RicardoC
SEXOPATIAS IMAGINÁRIAS
1 min readFeb 13, 2020

BALADA DESINIBIDA

É boa! De comer co’os olhos.
Enquanto passa pela rua.
Só de a ver a imagino nua:
Linda sereia sobre abrolhos…
Ela faz que não vê que é vista
E finge que não sabe qu’eu sei
D’essa aura de rainha sem rei…
Por onde anda, de si artista,
Bocas e olhos se abrem ao vê-la
Ao prazer que insinua a bela.

Desinibida sem mostrar…
Eis que define a doce jovem!
Sim, as suas pernas se movem,
Mas tudo para para a olhar:
Uma veste clara e esvoaçante
Que mal deixa ver seu umbigo
E que, entretanto, mais persigo
Junto co’a turba delirante…
Bocas e olhos se abrem ao vê-la
Ao prazer que insinua a bela.

De facto, sou mais um que admira…
Não me vê nem quer ver quem sou.
Meus olhos consigo levou,
Deixando uma bela mentira
De amor e prazer à beleza
Que agora ilumina esta tarde
Feito sol que à minha pele arde,
Deixando a vontade indefesa…
Bocas e olhos se abrem ao vê-la
Ao prazer que insinua a bela!

Causando alvoroço, ela passa
E todos rende à sua graça:
Bocas e olhos se abrem ao vê-la
Ao prazer que insinua a bela.

Betim — 18 09 2015

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RicardoC
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Escrevo. Gosto de escrever. Se sou escritor ou poeta eu deixo para o leitor ponderar.