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4 min readSep 7, 2020

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O rapaz da foto abaixo manifesta sua vitória em meio à multidão: até chegar à sua idade adulta, nossos anos de “gente grande”, ele nunca foi medicado de outra forma que não seja pela doutrina médica hahnemanniana, a única que pode ser nomeada homeopatia, uma linha de pensamento médico concebida por Samuel Hahnemann (1755~1843) que radicaliza a busca por uma visão científica e fundamentada no conhecimento humano. O garoto, sua irmã e seu irmão — ambos mais velhos — cresceram sob essa ótica e, por teimosia do pai, não adotaram outra medicina até que pudessem decidir por si mesmos. A partir daí, cada um, cada um. O pai não é capaz de tutelar filhos para sempre.

Punhos cerrados em meio à multidão: será outra medicina possível?

Em 2020, diante do impacto voraz provocado pela covid-19, os três filhos admitem o êxito do que consideram quase uma excentricidade paterna; admitem que veem muitos pontos positivos nesse histórico incomum — de não “tomar remédio”; e, bem, admitem que preferem desconsiderar qualquer possibilidade de ver algo de “científico” nos postulados a que foram submetidos. Filhos… Se não tê-los, como sabê-los, como bem lembra Vinícius no Poema Enjoadinho.

Submetidos a um intenso zeitgeist médico e científico nas universidades de ponta em que se formam e se formaram, a esse trio de filhos não adianta o argumento da eficácia: a opção homeopática só se manteve porque se mostrou e se mostra profundamente positiva, por 40 longos anos. Não é pouco e por isso merece ser divulgado.

Nosso objetivo é ter outros filhos a ilustrar depoimentos e artigos por aqui, pois há muito o que escrever e a contar. Acompanhe, envolva-se, discuta, colabore, critique. Este é um espaço plural e ecumênico.

Este blog foi criado para dar vazão aos impasses do século 21 e ajudar a divulgar um outro olhar sobre a medicina e a vida no planeta Terra. O blog pretende congregar pessoas a escrever aqui apenas porque querem.

A linha comum é a experiência individual com uma prática médica combatida enfaticamente nos últimos 100 anos. Mas não só. Cabem outras visões e, principalmente, cabe a visão dos que estão agoniados com uma realidade mundial, provocada pela crise da covid-19. A primeira; haverá outras [(*)cabe lembrar que esse texto é de 6 de setembro de 2020].

Bem-vinda e bem-vindo a um mundo novo. Para nós, similibus.

A homeopatia hoje é para poucos e deveria ser para muitos. Divulgá-la de uma forma amena é a nossa contribuição prática para popularizar e compartilhar os excelentes resultados que muitos colhem ao adotar uma outra visão de mundo. A tarefa não é simples, tampouco sem riscos, pois implica em repensar em diversas instâncias o que é vida, saúde e bem-estar.

Para se ter uma ideia, a Wikipedia define homeopatia como um “sistema pseudocientífico de medicina alternativa”. Essa enciclopédia dos tempos modernos acerta em três de quatro palavras: é medicina, é alternativa e é um sistema, pois configura-se como uma doutrina, ou seja, segue postulados e princípios; quanto à “pseudociência”, bem, esse é o bom combate à frente.

Entre várias outras facetas, temos o entendimento de que a medicina pode chegar a ter a sensibilidade da arte, o médico pode ser um artista na sua lida. Ou como diz um dos muitos sábios que nos acompanham e nos acompanhou ao longo dessa jornada: “a vida é breve, a arte é longa” — e cita justamente o primeiro aforismo de Hipócrates, na tradução francesa feita por Littré (**)

— Dos editores

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Temos um grupo de colaboradores e um conselho editorial; os colaboradores atuais são indicados por médicos e/ou clientes dos consultórios envolvidos neste projeto. É nossa forma de caminhar aos poucos, suavemente.

Vasculhe e acompanhe nossos posts; tentaremos abrir espaço para um grupo maior, após uma prévia de avaliação. Por enquanto, entre em contato pelo email similibus@matrizmkt.com e manifeste seu interesse em colaborar. Será um prazer contar com sua presença.

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(*) Esta carta é revisada e atualizada anualmente;

(**) Maximilien Paul Émile Littré, filósofo, filólogo e político francês, foi um dos principais tradutores da obra de Hipócrates, cujos textos estão reunidos no que se convencionou nomear Corpus Hippocraticum, compêndio que reflete o pensamento médico e filosófico do mundo helênico; Hipócrates nasceu na ilha de Kós, na Grécia, por volta de 460 a.C., e morreu por volta de 370 a.C., em Lárissa, capital da atual região grega Tessália.

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