A cobertura irregular da imprensa esportiva
Dentre seus altos e baixos, o jornalismo esportivo pede melhoras
Por Leonardo Nonis, Pedro Sanches e Vitor Correa
Nos últimos anos, tem se discutido com frequência o jornalismo esportivo no Brasil. Com a chegada das redes sociais, debates sobre variados assuntos, e o esporte não foge à regra, passaram a acontecer principalmente entre jornalistas e telespectadores.
O jornalismo esportivo sempre foi uma das áreas mais discutidas na vertente jornalística. Por ser uma editoria “menos importante” do que as outras como política, economia, etc. Muitas pessoas já consideraram a profissão de jornalista esportivo uma profissão fácil onde os comentaristas são simplesmente torcedores palpiteiros.
De fato, ultimamente há jornalistas se comportando “mal” com frases tendenciosas, propositais, Fake News e ao deixar o coração falar mais alto do que a cabeça. Normalmente quando uma pessoa resolve se tornar jornalista esportivo é pela paixão dela por futebol. Logo, o que fez essa paixão existir foi seu time de coração, portanto, todos os jornalistas esportivos devem falar a verdade mesmo que isso doa.
Comentaristas esportivos acabaram tendo que se adaptar para alcançar um público mais jovem e não perder seus antigos telespectadores. Porém a forma feita faz com que o jornalista saia do seu “eu natural” e parta para um personagem, o qual, após muito tempo repetindo, o jornalista não consegue mais perder o costume de usar. Não podemos em hipótese alguma dizer que todos são assim. Muitos ainda praticam do bom jornalismo e prezam pelos antigos métodos de conquistar o público (Boas apurações e boas noticias).
Sabe-se que a cobertura jornalística deve mudar. A imprensa está mais preocupada com manchetes chamativas do que em dizer a verdade. E os programas de debate esportivo são onde andam surgindo comentários clubistas. Os programas não devem acabar, mas alguns comentaristas merecem um puxão de orelha. O jornalista pode achar o que ele quiser desde que não ignore a verdade.
Dentre todos os detalhes que um jornalista esportivo deve ter é o senso que ele tem importância no cargo dele como qualquer outra vertente da área, mas sempre prezando o jornalismo sincero e de qualidade.
A crítica alavancada por esse grupo consiste na “bagunça” que a área esportiva se encontra no mercado atual, tanto com as pessoas que são “espelhos” para todos os públicos sendo as estrelas dos programas de televisão, quanto rádio, revista e jornal, os quais passam por uma crise de empregos nesses tempos.
Como o foco é televisão podemos linkar os exemplos dos primeiros parágrafos, que tem a importância dada para os trabalhadores dos canais da telinha e desses últimos para mostrar que a função esportiva não está fácil e com esses exemplos a vontade de seguir carreira diminui mais e mais pela falta de diálogo relevante.
Esse diálogo consiste em mostrar a verdade por trás do esporte, no caso dessa crítica o futebol, mas em constatação de notícias sobre personagens desse segmento do jornalismo ela nunca é exposta, já que não pode ser divulgada e muitas lacunas de informação são deixadas de lado para serem preenchidas e nossas dúvidas sanadas.
Por fim, o jornalismo esportivo na televisão pode renascer de novo como uma fênix e mostrar seu poder perante seus telespectadores, assim conseguindo levar informações de qualidades para todos os públicos.