Era digital: nova maneira de se consumir informação

A mídia tradicional vai sobreviver?

Lais lacerda
singular&plural
2 min readOct 6, 2022

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Por Laís Lacerda

Neste mês, a rádio brasileira completou 100 anos no ar, construindo uma grande história no nosso país, fundada em 1923, pelo Edgard Roquette Pinto. No entanto, a sociedade está em constante mudança e evolução. Por isso, a forma de consumir os conteúdos em geral mudou, e está mais dinâmica e rápida. Com isso, surgiram novos meios para se buscar e trazer as informações; por exemplo, nestes últimos anos surgiram os podcasts, uma maneira rápida de ouvir conteúdo quando e onde quiser. Assim, muitas pessoas começam a pensar: será que essa maneira de se informar, via rádio, vai sobreviver?

Além disso, segundo a revista Exame, mais de 40% dos brasileiros escutam os podcasts. Além disso, conforme o Ibope, o Brasil é o terceiro colocado na lista dos países que mais escutam podcast. Em relação às plataformas, o Spotify lidera com 25% de participação no mercado. O Apple Podcasts fica na segunda posição com 20%.

Não é somente a área de áudio que enfrenta novos desafios da Era Digital, por outro lado, uma pesquisa realizada pela Roku, marca que acolhe mais de 5.000 canais de streaming , afirmou que 75% dos brasileiros usam esse tipo de plataforma todos os dias, sendo que 88% dos entrevistados já viraram a noite maratonando uma série. “O streaming está muito mais acessível e praticamente a população inteira faz streaming de algum conteúdo, seja de filmes, séries, esportes, música, programação infantil”, diz Luis Bianchi, diretor de marketing da Roku na América Latina.

Mas, no início, já existia essa discussão com as mídias convencionais. Porém, o que importa é que a mensagem seja transmitida de forma fácil de entender e acessível. E o que muda é como ela é passada. Outro ponto interessante é o quanto se pode pautar meramente em busca das “visualizações”. Porque, com isso, acaba transformando sua linguagem, e passando uma notícia não verdadeira, afetando milhares de pessoas. Como em 2020, quando fake news sobre as vacinas foram repassadas e, com isso, muitos não a tomaram por medo do (suposto) “chip” ser implantado.

Fonte: Unsplash

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