Trocas de experiências trazem resultados reais

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3 min readJan 7, 2016

Programa de Educação Executiva realizado pelo IEL-RS aperfeiçoa lideranças empresariais

Dias de aprendizado e troca de experiências na paisagem do Vale dos Vinhedos, na Serra gaúcha, virou tradição no calendário do Instituto Euvaldo Lodi do Rio Grande do Sul (IEL-RS). Um cenário inspirador para empresários e executivos refletirem sobre assuntos como gestão, inovação, liderança, internacionalização e governança corporativa. Assim é o programa de Educação Executiva realizado pela instituição desde 2010, que atualiza e aperfeiçoa lideranças empresariais, por meio da associação com parceiros internacionais referências em suas áreas.Além do conhecimento repassado pelos professores, alguns internacionais, outra experiência proporcionada é um network qualificado com representantes de empresas de diferentes setores. Em seis edições, cerca de 300 CEOs e diretores de mais de 130 companhias brasileiras participaram do programa.

A diretora de pesquisa e vice-presidente da Picadilly, de Igrejinha, Ana Carolina Grings, esteve na edição de 2015 do curso, ministrado pela especialista da universidade norte-americana de Stanford, Martha Russel, e os pesquisadores da instituição Chuck House e Neil Jacobstein. A capacitação proporcionou novas visões para a atuação de Ana Carolina na empresa. “Se eu pudesse resumir, o meu aprendizado foi: escutar mais os funcionários, principalmente em relação a inovações. As pessoas têm muito a contribuir, não só aquelas diretamente ligadas ao design. Ao serem ouvidas, se sentem envolvidas, estimuladas a embarcarem em uma ideia comum. Dessa forma, as coisas acontecem”, relata.

Após o curso, em maio, surgiu a ideia de criar o laboratório de inovação dentro da Picadilly, um espaço inspirador para a promoção de brainstorms e discussões envolvendo diferentes áreas, como o setor jurídico, de produtos, comercial e marketing. “Enfim, participa quem de alguma forma tenha a contribuir, porque inovar é muito mais do que um produto inédito, é fazer de uma nova forma aquilo que estamos acostumados a resolver no automático”, ilustra Ana Carolina.

A vice-presidente da Picadilly, de Igrejinha, Ana Carolina Grings, aplica inovações ouvindo sugestões de colaboradores / Crédito: Dudu Leal

Já o responsável pelo programa global de inovação da Gerdau, Leonardo Comparsi, destaca que os dias em Bento Gonçalves possibilitaram uma reflexão sobre tecnologias emergentes. “Essa capacitação veio suprir isso, especialmente em inteligência artificial, um tema que parece meio distante de uma indústria como a do aço, mas pode, sim, ter impactos e trazer benefícios para aplicar no dia-a-dia em uma série de processos”, conta. Segundo ele, após o curso foram iniciados contatos com empresas e universidades para aprofundar o assunto.

Até o momento, as instituições parceiras, além de Stanford, foram a Wharton School, dos Estados Unidos; Insead, da França; McGill, do Canadá; e Cambridge, do Reino Unido. O superintendente do IEL Nacional, Paulo Mól, durante a edição 2015 afirmou que a essência do instituto é construir as pontes entre as indústrias e o mundo acadêmico. “O IEL do Rio Grande do Sul é um dos pioneiros nesse projeto de educação executiva, que aproxima empresários e professores das melhores universidades do mundo. O IEL Nacional estimula cada vez mais os outros Estados a fazerem o mesmo”, explica.

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