Como cuidar do financeiro combatendo o desperdício na empresa
A saúde financeira das empresas não está ligada apenas às suas vendas e serviços, mas também, aos seus gastos e despesas. Logo, manter controle sobre estes valores torna-se tão importante quanto criar propostas para vender mais. O ideal é que toda essa equação resulte em um saldo positivo. Em alguns casos pode-se notar até que, por mais que o faturamento se mantenha, se os gastos diminuírem, o lucro aumentará.
Portanto, torna-se preciso eliminar gastos desnecessários e enxugar despesas irrelevantes para evitar desperdícios. E para que isso aconteça, algumas medidas podem ser incorporadas a gestão da empresa, tais como:
Elimine ou reduza ao máximo o índice de retrabalho:
Defeitos em produtos ou serviços, falhas na troca de informações, ausência de manutenções preventivas, dentre outros fatores que podem provocar o retrabalho exigem muita atenção. O retrabalho pode resultar na perda de tempo dos profissionais envolvidos na operação, em manutenções corretivas de equipamentos e até mesmo no atraso da programação de entregas ao consumidor final, que refletem diretamente no caixa da empresa. O ideal é sempre padronizar atividades e procedimentos para que os processos ocorram de forma mais assertiva, lembrando sempre de checar o funcionamento destes na prática e de realizar as alterações periódicas, de acordo com o surgimento de novas necessidades. Procedimentos desnecessários não agregam valor a entrega final e podem acabar gerando burocracias excessivas, resultando no desperdício de tempo e dinheiro.
Evite exageros
Esta é uma das maiores causas do desperdício. Armazenar produtos nem sempre é a melhor solução. Produzir mais que o comercializado gera estoques excessivos, aumentando o custo de estocagem. Efetuar compras sem planejamento gera grandes estoques de produtos inacabados, que muitas vezes acabam sendo inutilizados devido a depreciação. Estoque excessivo significa dinheiro parado. Por isso, torna-se preciso planejar minuciosamente as compras. Elas precisam ser eficientes e de acordo com a demanda, lembrando sempre de manter estoques mínimos de segurança para os casos emergenciais. Tempo ocioso é outro desafio. É preciso identificar o motivo dessas ocorrências e bolar um plano para o melhor aproveitamento das pessoas disponíveis, ou quem sabe até, repensar o quadro de funcionários. A produtividade deve ser contínua.
Pensar na logística é essencial
A movimentação é um precioso exercício de trabalho, sendo assim, pensar no posicionamento dos equipamentos e demais materiais em uma empresa pode implicar na economia de tempo dos funcionários, que evitam interromper ou atrasar o fluxo de suas atividades.
Já a localização da empresa em determinada cidade, estado ou país, pode trazer benefícios financeiros à organização em termos de impostos e até mesmo na transação de mercadorias. Deve-se sempre pensar: Onde estão meus fornecedores? Como chegam até minha empresa? Como levo meus produtos ao consumidor final? O centro de armazenamento/estocagem é interno ou está próximo a minha empresa?
Respondendo essas questões fica mais fácil definir onde a empresa deve se estabelecer, diminuindo os custos de transporte e os desperdícios de tempo.
Evite o desperdício de habilidades
Ter talentos e habilidades que não estão sendo utilizados também é uma forma de desperdício. Um profissional exercendo uma função aquém de sua capacidade é um exemplo. O ideal é que a gestão por competências interfira, alocando adequadamente a mão de obra ou a dispensando, optando pelo que melhor se encaixar nos objetivos estratégicos da organização.
ATENÇÃO!
A diminuição de gastos envolve produtividade e qualidade. Decisões aleatórias desses aspectos podem afetar negativamente uma organização. Cortes de funcionários e diminuição na qualidade do produto sem uma estratégia, por exemplo, podem até reduzir os gastos, mas impactam na entrega ao cliente, resultando na queda de faturamento e insatisfação. Planeje bem cada economia.