O impacto da pandemia no mercado de startups

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A pandemia do novo coronavírus está impactando diversas startups dos mais diferentes setores. O setor bancário, varejista, hoteleiro e turismo estão em destaque na lista de prejudicados, por outro lado Edtechs, Fintechs, Foodtechs e empresas de tecnologia tiveram destaques em seu crescimento. Muitas empresas tiveram que interromper os serviços durante a quarentena estabelecida por instituições de saúde, como a OMS e o governo.

Dentro deste cenário, o impacto provocado pela pandemia em startups também atingiu os unicórnios (empresas avaliadas em US$1 bilhão ou mais). Dentro do Vale do Silício, na Califórnia, por exemplo, estudos indicam que mais de 50 startups deram férias coletivas à cerca de 6 mil funcionários. A pandemia afetou o empreendedorismo em todo o seu alcance.

Diferente das empresas convencionais, as startups tem uma qualidade importantíssima para se destacar durante a pandemia: tecnologia. Dentre os mais diversos setores as equipes estão usando o digital como forma de continuar o trabalho. Cada vez mais startups estão apostando em modelos de trabalho remoto. Entidades como a CCIFB (Câmara de Comércio França-Brasil) estão incentivando os negócios a investirem na transformação digital.

Apesar das startups sofrerem os impactos da pandemia elas possuem um modelo de negócio mais moderno e inovador, capaz de se adaptar rapidamente e o mercado vem entendendo isso. Grandes corporações constataram que não existe outro caminho a não ser inovar e ampliar suas estratégias digitais e, para acelerar esse processo, desencadearam uma onda de aquisições de startups promissoras do mercado. Alguns exemplos de aquisições que aconteceram no anos passado foi a Mozaiko, adquirida pelo grupo Stefanini; a Banqi, adquirida pela Via Varejo; a Trigg, adquirida pela Omni Banco e Financeira; e a Credigogo, pela BTG Pactual.

Também vimos um forte movimento no aporte de capital nas startups. Para o crowdfunding de investimentos, por exemplo, 2020 foi um ano excepcional: um crescimento de 43% que movimentou mais de R$84 milhões.

E a previsão continua otimista para 2021. Só em janeiro deste ano foram investidos em startups o montante de US$630 milhões, de acordo com o estudo divulgado pela Inside Venture Capital.

Fernando Seabra e Equipe smu.com.vc

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