Por que o mercado de Edtech continua atrativo durante a crise?

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3 min readJul 20, 2020
Foto por Julia M Camerom (Fonte: Pexels)

O setor da educação foi extremamente afetado durante a pandemia e as escolas, universidades e cursos de extensão, ao se verem paralisados, tiveram que buscar urgentemente por soluções digitais.

Isso refletiu em uma grande oportunidade de mercado e, por isso, nós decidimos te explicar um pouco sobre o setor e te ajudar a se preparar para investir em uma Edtech.

Vamos lá?

Entenda a definição

As Edtechs são definidas pela fusão de 2 mercados: tecnologia e educação. Para detalhar, podemos dizer que são as empresas de tecnologia que desenvolvem métodos de aprendizagem ou gerenciamento das instituições de ensino.

Alguns exemplos de soluções:

  • Plataformas de conteúdo online;
  • Jogos educativos;
  • Ambientes virtuais de aprendizagem (AVA);
  • Plano educacional adaptativo;
  • Sistema de gestão educacional (SIG|SIS);
  • Ferramenta de avaliação dos estudantes;
  • Curso online; etc.

Entenda o mercado

No Brasil as Edtechs estão em evidência principalmente porque carregam uma grande responsabilidade social e geram impactos significativos nos ambientes em que atuam.

Além disso, é um mercado gigantesco no país: em 2019 existiam aproximadamente 182 mil escolas e 47,8 milhões de matrículas na educação básica.

Se olharmos a nível mundial, a previsão é de que até 2035 tenhamos cerca de 2,7 bilhões de estudantes.

Foto por Julia M Camerom (Fonte: Pexels)

Abaixo você pode conferir alguns cases de startups do setor:

  • Geekie: plataforma de educação online que visa auxiliar estudantes brasileiros em sua preparação para vestibulares, através de uma estratégia de ensino individualizado. Se destacou como uma empresa de impacto social ganhando prêmios como empreendedor social, no setor.
  • Samba Tech: empresas referência no mercado de vídeos online. A startup oferece infraestrutura para venda, distribuição, gerenciamento e armazenamento de vídeos, auxiliando na criação de treinamentos e cursos de capacitação de todos os tipos.
  • Hotmart: é uma das principais empresas no segmento de educação no Brasil. A startup oferece uma plataforma completa para hospedagem e comercialização de cursos online e infoprodutos em geral.
  • Gama: empresa que leva inovação e personalização para alunos do ensino médio, através de uma tecnologia chamada adaptative learning.
  • Descomplica: com foco no Exame Nacional do Ensino Médio, é a maior plataforma online de educação do Brasil. Em 2012, a empresa recebeu investimentos de fundos como o Valar Ventures, 500 Startups, Valor Capital Group, EL Area e Social+Capital Partnership
  • Colmeia: com foco em formalizar o mercado de reforço escolar, a Colmeia vem para personalizar ainda mais o ensino.

Entenda o momento de crise

Crises quase sempre refletem novas oportunidades e, no cenário da educação, essas vieram através da crescente (e em alguns casos obrigatória) adesão ao estudo remoto.

Em meio a pandemia o Centro de Inovação para a Educação Brasileira e a Associação Brasileira de Startups divulgaram um estudo que mostra um crescimento de 23% no número de edtechs nos últimos dois anos.

Pouco antes da pandemia estourar no Brasil, uma startup edtech brasileira chamada Gama Academy recebeu um aporte liderado pela Smart Money Ventures de 3 milhões de reais, indicando o aquecimento do setor no país.

É dito que onde há muitos problemas, há muitas oportunidades para criar soluções e, por isso mesmo, a educação no Brasil já era um prato cheio para os empreendedores sociais pré-pandemia.

Mais do que nunca, o mercado implora por novas tecnologias que colaborem para que o ensino não saia ainda mais prejudicado.


Agora você já conhece mais sobre as Edtechs e o porquê de tantas pessoas estarem falando sobre e buscando oportunidades de aportar recursos nelas.

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