Desafios da mobilidade urbana no Brasil
A possibilidade de deslocamento de pessoas e mercadorias impacta diretamente na qualidade de vida, na economia, além de oportunidades de emprego, estudo, lazer, uso do espaço urbano e gestão ambiental.
Um dos grandes desafios da mobilidade urbana é garantir qualidade e alternativas no transporte público, exemplos disso é a falta de ampliação da cobertura de trens urbanos, implantação de transporte leve sobre trilhos e transporte rápido. Para alterar as condições de deslocamento em grandes cidades as barreiras são incontáveis, é necessário um planejamento de longo prazo para a cidade, grandes e longas obras, desapropriações de grandes áreas, união de atores públicos e privados, burocracia, alto investimento, além de ser comum a contratação de diferentes empresas para cada fase da obra, o que infelizmente, gera retrabalho e mais gastos para o governo.
O cenário de mobilidade urbana no Brasil começou a mudar no século passado, em 1950, quando o processo se associou ao aumento dos veículos motorizados, tanto dos automóveis individuais quanto dos ônibus. Em 1960, novas vias começaram a ser construídas, incentivando as pessoas a preferirem o transporte por automóveis. Essa tendência só se acentuou com a diminuição das taxas na compra desses veículos.
O excesso de carros se agravou nas metrópoles, devido à falta de planejamento urbano e ao maior poder de consumo das famílias. Entretanto, esse crescimento não foi acompanhado de urbanização e infraestrutura que se relacionassem com moradia, transporte e custos de locomoção dos cidadãos.
Segundo uma pesquisa da BBC Brasil, o sistema metroviário de São Paulo, inaugurado em 1974, tem hoje 74,3 km de extensão e uma média de expansão de 1,91 quilômetro por ano. O metrô de Londres, em operação desde 1863 e com 402 km, tem uma expansão média de 2,68 quilômetros por ano.
Ainda há muito a se fazer para a expansão do transporte público de qualidade, mas já é possível observar o surgimento de iniciativas e soluções em modos alternativos de transporte como forma de amenizar os excessivos congestionamentos e trânsito lento nas ruas das cidades. A SNEF Brasil já atua em soluções específicas para essa questão.
Atualmente, em São Paulo, está em construção a linha 15 do metrô, que será a maior linha de monotrilho do mundo. Esse modelo já foi implantado com sucesso em países da Europa, Ásia, Índia e da América do Norte. O projeto é inovador no Brasil, já que cada composição dos trens é capaz levar mais de 1 mil passageiros e funcionar sem operadores com uma velocidade média de 90km/h.
Neste momento, duas estações já estão em funcionamento na linha 15: a Vila Prudente e Oratório, que já transporta 15 mil passageiros por dia em via singela e que foi construída exclusivamente para essa finalidade. A próxima etapa tem previsão de entrega para o primeiro semestre de 2018 e contempla mais oito estações. Em 2018, estão disponíveis para a população 10 estações e até 2021, a última estação da fase I será entregue, levando os passageiros até a estação Iguatemi.
A extensa experiência da SNEF Brasil tornou todo esse projeto viável e de muito sucesso. A empresa é responsável pelos sistemas de alimentação elétrica e auxiliares. Incluindo 2 subestações de alta tensão, 9 subestações auxiliares, 9 subestações retificadoras, distribuição de média tensão entre as estações, além do sistema de detecção e alarme de incêndio, iluminação, ar condicionado, ventilação auxiliar e rota de fuga.
Para ganhar qualidade, produtividade e segurança, todas as obras estão sendo feitas por equipes internas. A sinergia é tão grande que parte dos colaboradores está alocada nas instalações do metrô.
O projeto tem limitações orçamentárias e logísticas, representando um grande desafio para a SNEF do Brasil, explica Fábio Juvenal, Diretor de Infraestrutura:
“Apesar dos vários obstáculos, a execução desse projeto almeja entregar resultados esperados de 3 anos, em apenas 1 ano de trabalho. De todo modo, temos motivos diários para comemorar a evolução. A mobilização de uma grande equipe 350 profissionais diretos e indiretos, que tem sido competente em cada detalhe, e a sólida parceria com nossos fornecedores são fatores preponderantes para caminharmos nos objetivos desejados, e também em relação aos prazos de performance econômicos e financeiros”.
A linha 15 do metrô de São Paulo é só um dos projetos da área de infraestrutura da empresa. Além desse, o grupo participou no serviço de montagem de implementação de fontes de energia, telecomunicações, semáforos e sistema de sinalização do VLT de Santos, dos serviços de montagem de fonte alimentação de telecomunicações APS e sistema de sinalização do metrô do Rio de Janeiro e outros projetos.
Isso tudo só é possível devido a experiência da empresa, que conta com um segmento de Infraestrutura bem estruturado, capaz de oferecer soluções para metrôs e linhas ferroviárias, estradas, aeroportos e portos. Buscando atender todas as demandas do projeto, as atividades da SNEF também englobam soluções para sistemas elétricos, mecânicos, telecomunicação, automação e a gestão do projeto.
Desde 2010, a SNEF Brasil vem crescendo, ganhando espaço e conquistando novos clientes, expandindo uma história de mais de 110 anos de trabalho iniciada pelo Grupo SNEF na França e com atuação em mais de 20 países.
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