Mobilidade e segurança através de Sistemas de Transporte Inteligente

A evolução da gestão de trânsito e transporte em diversas cidades do mundo é a utilização de sistemas online integrados, compostos de diferentes tecnologias, direcionados a atuar para controle e melhoria da mobilidade, sendo chamados de Intelligent Transport System (ITS). Na prática, soluções ITS podem ser utilizadas de diversas formas, desde a previsão de tempo gasto na espera de ônibus urbanos, sistema de pesagem, detecção e classificação de veículos automática (placa e tipo), ao monitoramento de grandes rodovias.

Entretanto, para que todos os componentes funcionem corretamente, é preciso regulamentar os parâmetros, investir em rede de internet, assim como ter um planejamento e uma intenção de se desenvolver uma cidade realmente inteligente. Explica David de Grunelius, responsável pelo desenvolvimento dos projetos ITS da MIOS, empresa do grupo SNEF na Colômbia.

Há diversas soluções oferecidas hoje no mercado, em sua maioria, desenvolvidas a partir de sistemas fechados que não se conectam ao restante dos equipamentos para geração de informações relevantes. Exemplo claro são órgãos públicos que adquirem câmeras e sistemas de monitoramento de fornecedores diferentes por meio de licitações sem as devidas especificações, alguns com sistemas completamente independente e únicos que, muitas vezes, não permitem a troca de informação entre os outros softwares complementares já instalados, assim, toda a informação gerada não é consolidada e analisada. Ou seja, investimento sem grandes retornos para a melhoria do trânsito e da segurança nas vias.

A aplicação de ITS no Brasil

O uso de ITS em rodovias no Brasil já completou 20 anos. Ele teve início em 1998, quando um programa de concessões de estrada do Estado de São Paulo, transferindo a operação, administração e manutenção de rodovias para empresas privadas, com supervisão de uma empresa estatal. Nos contratos de concessão, o uso do ITS era um item obrigatório e fundamental para manter a qualidade dos serviços aos cidadãos.

Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, ACBR, o crescimento de concessão de rodovias foi expressivo nos últimos anos. Em 2012, o Governo Federal previu a aplicação de R$ 133 bilhões em nove trechos de rodovias em oito estados, e em doze trechos de ferrovias pelo Programa de Investimentos em Logística, PIL. Naquela época, a Presidente da República expressou que: “o objetivo do programa é aumentar a escala dos investimentos públicos e privados em infraestrutura de transportes e promover a integração de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, reduzindo custos e ampliando a capacidade de transporte, além de promover a eficiência e aumentar a competitividade do país”.

Já em relação ao tráfego urbano, o principal marco está na instauração das diretrizes da política Nacional de Mobilidade Urbana, por meio da Lei n° 12.587 de 03/01/2012, que solicitam que as cidades com mais de 200 mil habitantes desenvolvam um “Plano de Mobilidade Urbana”. Com a possível falta desse plano desenvolvido e aprovado até 2015, a cidade não receberia as verbas federais para a mobilidade urbana. Isso resultou em uma busca por soluções mais inovadoras por parte das prefeituras e concessionárias.

No Brasil, existem projetos operantes de ITS principalmente de pesagem, no estado de São Paulo e Rio de Janeiro. Nas maiores cidades do mundo, já existem soluções de ITS implementadas, mas de forma isoladas, em transporte públicos e o desenvolvimento de carros autônomos, por exemplo. “Entretanto, o futuro da mobilidade e segurança necessita que todas as soluções sejam integradas. Com um projeto e aplicação de ITS, é possível garantir fluidez ao trânsito, solução de problemas, como o aparecimento buracos na via, além de segurança aos motoristas a partir da predição, monitoramento e controle do tráfego”, explica David.

Para auxiliar no desenvolvimento constante das cidades, a SNEF Brasil já possui toda a estrutura para implementar projetos de ITS com todas integrações necessárias, como soluções de monitoramento por câmeras, solução de transmissão de dados via rádio ou fibra ótica, e a inteligência por meio de salas de controle. O futuro passa pela criação de sistemas inteligentes de transporte.

Para conhecer mais as soluções SNEF, acesse www.snef.com.br