teresinha soares: acontecências
Em virtude da mostra “Quem tem medo de Teresinha Soares?”, realizada no Masp em 2017, a editora Cobogó lançou o livro “Acontecências: Crônicas dos anos 60, 70 e 80”, de Teresinha Soares.
Os textos da artista tem o tom de diário. Ela compartilha sua intimidade; suas descobertas de viagem; suas experências nas artes visuais — seu relato sobre a 9a. Bienal de São Paulo é delicioso -; e suas reflexões sobre ser mulher.
“Ser mãe, ainda que seja um ato de amor, consciente e assumido, será sempre uma consequência biológica natural própria natural própria à fêmea de qualquer espécie. Ser o elo da corrente da vida é significativo, mas não basta. Será preciso valorizar a vida que há em nós.
Não queremos ser santas. Queremos ser gente, com a possibilidade de erro, mas capacidade de também acertar.
Nasce uma nova mulher”
Infelizmente o livro não traz as datas que cada texto foi escrito. Mas algumas das reflexões de Teresinha ainda ressoam em nossa sociedade atual e continuam vigorosas e frescas como no momento em que foram escritas.