TYROC, O LEGIONÁRIO RENEGADO!

Claudio Basilio
sobrequadrinhos
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13 min readNov 15, 2021

Admitimos publicamente: temos um enorme fraco pela Legião dos Super-Heróis! Adoramos dissertar sobre os adolescentes do Século XXX nascidos nos mais diversos cantos da galáxia que inspirados na lenda do Superboy / Superman criaram uma superequipe com o propósito de espalhar a justiça por todo o universo conhecido. Como estamos no Mês da Consciência Negra decidimos neste mal ajambrado espaço internético explorar um pouco a presença negra nesta equipe tão querida por milhares de fãs mundo afora. Tal exploração será feita principalmente através de Tyroc, um integrante da Legião criado com muita expectativa, mas que com o passar do tempo ganhou o status de… renegado! Dito isso… nos acompanhem em uma viagem no tempo para o Século XXX, com algumas “paradinhas estratégicas” nas décadas de sessenta, setenta, oitenta e no Século XXI!

Similar ao ferro

Vocês já ouviram falar de Jim Shooter? Hoje ele mais conhecido por ter comandado editorialmente a Marvel Comics entre 1978 e 1987, mas a sua carreira nos quadrinhos se iniciou na segunda metade dos anos sessenta, quando ainda adolescente passou a redigir roteiros para a DC Comics. O seu trabalho mais lembrado deste período é justamente o conjunto de histórias que ele escreveu para a Legião dos Super-Heróis, para quem ele criou vários personagens, entre eles um tal de Ferro, sobre quem iremos falar um pouquinho.

Ferro, em arte de autoria de Dan Day extraída de Who’s Who (1985).

Andrew Nolan era um jovem terrestre nascido com a habilidade de transformar todo seu corpo em uma substância similar ao ferro, adquirindo superforça e invulnerabilidade no processo. Em 1966 no gibi Adventure Comics #346 ele se tornou membro da Legião dos Super-Heróis, e praticamente um ano depois ele morreu em Adventure Comics #353, ao enfrentar uma poderosa criatura cósmica conhecida como Devorador de Sóis. Os leitores destas mal traçadas linhas devem estar se perguntando quais razões levaram este personagem a ter uma vida tão breve na Legião, e aí entra em cena uma das maiores polêmicas da longeva história da DC Comics.

Segundo depoimento que Shooter concedeu no início deste século para o livro The Legion Companion e em algumas convenções de quadrinhos a sua intenção era que Ferro fosse negro, o que em tese o tornaria o primeiro super-herói afrodescendente da DC Comics. Todavia, a preocupação com o suposto impacto negativo que um herói negro teria junto ao público do Sul dos Estados Unidos (uma região endemicamente racista até os dias de hoje e que naquela época estava conflagrada pelo Movimento dos Direitos Civis) fez com que o irascível editor Mort Weisinger vetasse as proposta original de Shooter. E não pensem que a coisa parou por aí, já que na mesma época em que criou Ferro o simpático Shooter concebeu um jovem herói chamado Karate Kid (não confundam com o personagem daquela série de filmes vivido por Ralph Macchio!) como asiático, e “erroneamente” (será mesmo?) ele foi desenhado como caucasiano.

Capa de Adventure Comics #357, onde o fantasma do falecido Ferro assombra a Legião dos Super-Heróis. Arte de Curt Swan.

Seja como for… supostamente inconformado com o veto de Mort Weisinger o então jovem roteirista decidiu se livrar de Ferro em Adventure Comics #353, embora em 2011 de forma levemente contraditória Shooter tenha afirmado que a razão para a “execução” do herói adolescente tenha sido o fato dele ainda não ser um personagem estabelecido dentro da Legião, e os seus poderes de invulnerabilidade o tornavam “apto” a enfrentar o Devorador de Sóis em um embate final.

Mas… acreditem meus caros leitores e leitoras: nos anos subsequentes ainda haveriam muitas polêmicas em torno da presença negra na Legião do Super-Heróis de uma forma específica e na DC Comics de uma forma geral!

Uma inocente pergunta

Em 1967 na seção de cartas de Adventure Comics #363 o leitor Charles Davis fez uma inocente pergunta e um delicado pedido para os editores da DC Comics:

“Eu não quero parecer preconceituoso ou algo do tipo, mas onde estão os negros no Século XXX? Certamente deve haver alguns por lá. Certamente eles não estão representados na Legião, embora dois integrantes não tenham rostos brancos. O resto da equipe é constituída por caucasianos. Por favor, tomem alguma providência em relação a isso”.

Na resposta para Charles Davis os editores pediram para ele continuar de olho em Adventure Comics, já que nas próximas edições a equipe ganharia um novo membro “que iria surpreendê-lo”. Para finalizar a questão os editores solicitaram que o pequeno Charles aguardasse o lançamento do Sexteto Secreto, uma equipe da DC Comics que apresentaria “um novo e diferente herói negro”.

Carta enviada pelo fã Charles para a DC Comics, e publicada em Adventure Comics #363.

Vamos por partes: os leitores realmente foram “surpreendidos” em Adventure Comics #365 com a estreia de Penumbra, uma bela adolescente nascida no planeta Talok VIII dotada da habilidade de manipular sombras. E, de fato ela não era “branca”, já que ostentava um belíssimo tom de pele … azul! E em relação ao Sexteto Secreto, bem… esta foi uma equipe de espionagem criada por E. Nelson Bridwell e Frank Springer que estreou em 1968 em um titulo próprio que durou sete edições. O time contava com a participação de um físico negro de meia-idade chamado August Durant, e com o fracasso de vendas do gibi do Sexteto Secreto ele se tornou uma mera nota de rodapé na história da DC Comics. Todavia, de um jeito um tanto quanto torto a editora tentaria aumentar a representatividade negra nas suas revistas.

Heróis negros criados pela DC Comics entre o início dos anos sessenta e o começo dos anos setenta.

A casa do Superman já havia lançado em 1961 um personagem negro, no caso o soldado Jackie Johnson, que esporadicamente aparecia nas aventuras do Sargento Rock. Em 1970 a Turma Titã ganhou a companhia de Mal Duncan, um jovem que apesar de ser cheio de atitude era desprovido de superpoderes, uniforme ou identidade secreta, até que em 1971 dentro do contexto do Quarto Mundo o Rei Jack Kirby criou Vykin e o Corredor Negro, os primeiros super-heróis negros da DC Comics. E então no final deste mesmo ano Denny O’Neil e Neal Adams apresentaram ao mundo John Stewart, o Lanterna Verde reserva da Terra. Mas… quando de fato a Legião dos Super-Heróis teria um membro de ascendência africana? Estamos quase chegando lá…

O Novato

No ano de 1975 o então iniciante Mike Grell desenhava as aventuras da Legião dos Super-Heróis (que passaram a ser publicadas na revista Superboy: Starring the Legion of Super-Heroes), quando recebeu do roteirista Cary Bates o script da aventura “The Rookie Who Betrayed the Legion” (“O Novato que traiu a Legião”, em uma tradução livre). Na trama — publicada em Superboy #207 — a Legião saiu no encalço do vilão conhecido como Universo, e um novato da Polícia Científica (o principal órgão de segurança do Século XXX) chamado Drvon se ofereceu para ajudar a equipe. No meio da perseguição os legionários foram atraiçoados pelo policial, e descobriram que Drvon se sentia em divida com Universo, que no passado havia salvo a sua vida. No final das contas Dvron se redimiu, ajudou a equipe futurista a capturar o vilão e tudo terminou bem, exceto por um pequeno detalhe…

Capa de Superboy: Starring the Legion of Super-Heroes #207, onde a Legião foi atraiçoada por um membro da Polícia Científica. Arte de Mike Grell.

Sem indicações específicas no roteiro sobre a etnia do policial Grell decidiu desenhá-lo com o fenótipo africano, porém ele não contava com uma coisinha: a oposição do editor Murray Boltinoff a caracterização visual de Dvron, que obrigou o personagem ser colorizado como caucasiano! A justificativa de Boltinoff para tal veto era, digamos assim, até “razoável”: o editor tinha planos de introduzir um integrante negro na Legião dos Super-Heróis, e não queria que o primeiro afrodescendente a aparecer em uma aventura da equipe fosse alguém de personalidade dúbia como Drvon.

O policial Dvron se redime perante a Legião dos Super-Heróis, em cena extraída de Superboy: Starring the Legion of Super-Heroes #207. Arte de Mike Grell.

Grell ficou indignado com a interferência de Boltinoff em seu trabalho, e passou os meses seguintes cobrando “o novo personagem negro” do editor, até que em 1976 seus reclamos foram atendidos… para o seu profundo desgosto!

Grito do Demônio

Superboy: Starring the Legion of Super-Heroes #216 chegou nas bancas de jornais no primeiro trimestre de 1976, trazendo “The Hero Who Hated the Legion” (“O Herói que odiava a Legião”, em tradução livre), aventura escrita por Cary Bates e desenhada por Mike Grell onde seguindo o rastro de um bando de ladrões de joias os jovens heróis do futuro foram parar em Marzal, uma ilha localizada no meio do Mar Mediterrâneo.

Capa de Superboy: Starring the Legion of Super-Heroes #216, que trouxe a estreia de Tyroc. Arte de Mike Grell.

Ao chegar em Marzal a Legião foi hostilizada pela população da ilha e principalmente por Tyroc (cujo nome significava “Grito do Demônio”, no idioma local), um super-herói nativo dotado de poderes sônicos que lhe permitam voar e emitir gritos energéticos. A razão de tal rejeição era absolutamente “simples”: na aventura é insinuado que com o objetivo de fugir do racismo toda a população negra da Terra buscou abrigo em Marzal, o que “naturalmente” a tornou refratária com forasteiros brancos.

A primeira e apoteótica aparição de Tyroc, em cena extraída de Superboy: Starring the Legion of Super-Heroes #216. Arte de Mike Grell.

Mas… o que importa é que os ladrões de joias foram capturados e que Tyroc descobriu que a Legião nunca foi uma organização racista, já que entre seus integrantes haviam pessoas de pele azul, verde e laranja, né? Daí para Tyroc se tornar o mais novo integrante da superequipe futurista foi um pulo, mas… o que realmente importa… o que importa mesmo… é que Mike Grell ficou furioso com esta história!

Tyroc ouve um sermão e é convidado a fazer parte da Legião dos Super-Heróis, em cena extraída de Superboy: Starring the Legion of Super-Heroes #216. Arte de Mike Grell.

Em entrevista registrada no livro The Legion Companion o temperamental Grell explicou a sua bronca com a premissa desenvolvida por Cary Bates: na sua opinião Marzal era um “sonho segregacionista” ou, sendo mais específico, a ideia de todos os negros do planeta Terra estarem recolhidos em uma ilha era “o conceito mais racista” que ele tinha visto na vida. Como retaliação Grell deu para Tyroc uma aparência o mais idiota possível, se inspirando no rosto do atores Fred Williamson e Jim Kelly e nos trajes que Elvis Presley vestia durante a sua fase de Las Vegas.

Dobra dimensional

Sob a batuta de Cary Bates ainda em 1976 o mais novo legionário na praça deu o ar da sua graça em Superboy #218 e #222 e até ganhou um nome civil, no caso Troy Stewart. Porém, na sequência Bates foi substituído por outros autores, no caso Jim Shooter, Paul Levitz e Gerry Conway, e uma situação ficou muito clara: nenhum deles gostava do Tyroc, já que o personagem praticamente desapareceu das histórias da Legião dos Super-Heróis!

Capa de Superboy: Starring the Legion of Super-Heroes #222, onde Tyroc foi injustamente acusado de ser um criminoso. Arte de Mike Grell.

No caso de Jim Shooter a sua implicância era similar a de Mike Grell, ou seja, ele considerava o background do personagem segregacionista; por outro lado Paul Levitz entendia que os poderes sônicos do herói de Marzal não o tornavam interessante para os Quadrinhos, uma mídia notoriamente desprovida de som. No frigir dos ovos coube a Gerry Conway dar um destino final para Tyroc.

Capa de Legion of Super-Heroes #264, onde Tyroc resolve se juntar ao seu povo em Marzal. Arte de Dick Giordano.

Em 1980 nas edições #263 a #265 do gibi Legion of Super-Heroes Conway botou a Legião frente a frente com o vilanesco Dagon, e no meio deste conflito a verdadeira origem de Marzal foi revelada. A ilha natal de Tyroc na verdade se localizava em uma dobra dimensional que de tempos em tempos aparecia no Mar Mediterrâneo, e foi colonizada em meados do Século XVIII por africanos fugidos da escravidão. O isolamento permitiu que Marzal desenvolvesse uma sociedade superavançada do ponto de vista tecnológico, porém as lembranças do Escravismo a tornaram resistente a qualquer tipo de contato ou interferência externa toda vez que ela ressurgia na Terra. E, por falar em ressurgimento… Marzal estava prestes a desaparecer novamente da face do nosso planeta, e sem outras opções Tyroc decidiu abandonar a Legião e se juntar definitivamente ao seu povo.

Cena de Legion of Super-Heroes #265, onde é revelada a origem de Marzal. Arte de Jim Janes e Dave Hunt.

Sejamos francos: o desenvolvimento de Tyroc e de Marzal imaginado por Gerry Conway era mais interessante e razoável do que aquele apresentado por Cary Bates, mas a Legião dos Super-Heróis ficou desprovida de um integrante negro. Entretanto, essa situação seria rapidamente corrigida.

O Segundo Rapaz Invisível

Em 1982 Paul Levitz deu início a uma histórica fase da Legião dos Super-Heróis, tendo como parceiro o escritor e desenhista Keith Giffen. Neste período Levitz e Giffen fizeram a Legião encarar Darkseid, trouxeram a Supergirl de volta para a equipe, investiram fortemente na caracterização dos legionários e principalmente tornaram Legion of Super-Heroes um das revistas de maior vendagem da DC Comics nos anos oitenta. E, em meio a tudo isso Levitz e Giffen encontraram espaço para aumentar a diversidade étnico-terrestre da equipe.

Em Legion of Super-Heroes Annual #1 o jovem Jacques Foccart se dirigiu a sede da Legião dos Super-Heróis com o propósito de encontrar uma cura para a sua irmã Danielle, que estava acometida de uma grave doença neurológica. Infelizmente para Foccart e os legionários o corpo de Danielle foi possuído por Computo, uma inteligência artificial senciente criada por Brainiac 5 que nutria um profundo ódio pela Legião.

Cena de Legion of Super-Heroes Annual #1, onde Jacques Foccart está prestes a tomar uma fórmula que o tornará o segundo Rapaz Invisível. Arte de Keith Giffen e Bruce Patterson.

Com o propósito de derrotar o vilão Foccart ingeriu uma fórmula que no passado concedeu poderes de invisibilidade para Lyle Norg, um falecido legionário conhecido como Rapaz Invisível. Após várias escaramuças Computo foi derrotado, e Foccart foi convidado a assumir o codinome heroico de Lyle Norg e a integrar a Legião dos Super-Heróis, se tornando um dos mais relevantes membros da equipe.

O Segundo Rapaz Invisível, em arte de autoria de Arthur Adams extraída de Who’s Who (1985).

O novo Rapaz Invisível surgiu a partir da necessidade que Paul Levitz sentiu de dar um pouco mais de diversidade étnica para a Legião dos Super-Heróis, mas neste caso o escritor seguiu uma direção diferente da tomada com Tyroc: Jacques Foccart era nascido na Costa do Marfim (uma ex-colônia da França) e por causa disso era dotado de um sotaque francês, e como curiosidade precisamos citar aqui que seu nome civil foi inspirado em um político e empresário francês homônimo que foi responsável pelas relações diplomáticas da França com os países africanos entre as décadas de sessenta e setenta.

Cinco anos depois

E as coisas foram seguindo em frente… até que em 1989 o gibi da Legião dos Super-Heróis foi relançado, sendo editorialmente dirigido por Mark Waid e tendo como responsáveis criativos Keith Giffen e o casal Tom e Mary Bierbaum. Neste relançamento se passaram cinco após a conclusão de uma saga conhecida como “As Guerras Místicas”, e as coisas não estão nada bem na Terra: a Legião estava desmantelada e o nosso planetinha era um território devastado sob o comando dos Dominadores, uma belicosa raça alienígena.

O Segundo Rapaz Invisível (como Presidente da Terra) e Tyroc, em cena extraída de Legion of Super-Heroes #38 (1992). Arte de Jason Pearson.

Uma resistência liderada pelo Rapaz Invisível se organizou, e o simpático Jacques Foccart teve como seu braço direito ninguém mais ninguém menos que ele… sim, o renegado e polêmico Tyroc, que foi resgatado das profundezas de Marzal por Giffen! Está certo o “Grito do Demônio” não se tornou necessariamente um personagem destacado, mas no transcorrer desta nova série da Legião tanto ele quanto o Rapaz Invisível ascenderam ao posto de Presidente da Terra, acreditem se quiserem ou não!

Capa de Legion of Super-Heroes #15 (2006), onde Tyroc teve uma participação especial. Arte de Barry Kitson.

Hoje mais conhecido como “Cinco anos depois” ou a “Fase Glorith”, este período é marcado por profundas mudanças na continuidade da Legião dos Super-Heróis, mudanças essas que visavam principalmente remover a influência do Superboy na criação da equipe, já que no reboot do Superman empreendido por John Byrne em 1986 foi definido que o Homem de Aço nunca atuou como herói na adolescência. Essa foi apenas a primeira de muitas “recriações” pelas quais a equipe futurista passaria nos próximos anos.

Cena de Legion Lost #14, série que contou com uma participação efetiva de Tyroc. Arte de Pete Woods.

A cada reboot da Legião dos Super-Heróis os quadrinistas de plantão resgatavam Ferro, o segundo Rapaz Invisível e Tyroc de acordo com o seu bel prazer. Vamos tomar por exemplo o que aconteceu com o “Grito do Demônio”: ele teve algumas participações especiais em aventuras da Legião escritas por Mark Waid, Paul Levitz e Tom DeFalco entre os anos de 2005 e 2013, mas a grande verdade é que ele nunca deixou de ser um personagem absolutamente secundário. Porém…

Uma lista de legionários negros que surgiram depois de Tyroc.

Por mais secundário que Tyroc seja a presença negra na Legião dos Super-Heróis se intensificou da década de noventa para cá. Personagens como Computo (a irmã de Jacques Foccart se tornou uma heroína), Catspawn, XS (a neta do Flash Barry Allen) e as recriações de Relâmpago e de Astron adicionaram um pouquinho mais de “cor” no time de adolescentes do futuro, e contrariando a tese supostamente defendida por nos anos sessenta por Mort Weisinger não consta que o Sul dos Estados Unidos tenha ficado muito indignado com essas adições!

Cena do desenho animado da Legião dos Super-Heróis, onde Tyroc presta o juramento da equipe de forma peculiar!

Dito tudo isso… encerramos o nosso texto por aqui, sabendo que entre erros e acertos muitas caminhadas em prol de uma maior diversidade étnica, sexual e de gênero ainda terão que ser feitas no Mundo Encantado dos Quadrinhos de Super-Heróis. Mas acompanharemos com muito gosto todas elas!

E TENHO DITO!

Para saber mais:

Wikipedia: Legion of Super-Heroes

Guia dos Quadrinhos: lista de aparições da Legião dos Super-Heróis no Brasil

Twomorrows: The Legion Companion

Twomorrows: Mike Grell — Life is drawing without a eraser

Twomorrows: Back Issue #68

Comic Book Resources: a origem de Ferro

Facebook: depoimento de Jim Shooter sobre Ferro

Mike Amazing World of DC Comics: lista de aparições de Ferro

DCU Guide: lista de aparições de Ferro

Comic Book Resources: Karate Kid deveria ser asiático?

Comic Book Resources: o novato que traiu a Legião

Comic Book Resources: a polêmica origem de Tyroc

Diamond Comics: as impressões de Paul Levitz sobre Tyroc

Legion of Super Bloggers: A história de Tyroc

As impressões do editor Tom Brevoort sobre Tyroc

Cosmic Teams: o perfil de Tyroc

DCU Guide: lista de aparições de Tyroc

Mike Amazing World of DC Comics: lista de aparições de Tyroc

Cosmic Teams: o perfil do Rapaz Invisível II

DCU Guide: lista de aparições do Rapaz Invisível II

Mike Amazing World of DC Comics: lista de aparições do Rapaz Invisível II

Comic Book Resources: o melhor e o pior de “Cinco anos depois”

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Claudio Basilio
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Apenas um rapaz latino-americano que gosta de falar de Quadrinhos e Cultura Pop. E de outros assuntos também!