Pluralidade não é sociedade.

Pão com manteiga e Toddy: eu gosto.

Palhaço Diógenes
Sociedade dos Filósofos Bêbados
1 min readJan 5, 2019

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Não sou igual a você, tão pouco quero que sejas igual a mim. Nossa pluralidade é o que nos faz magníficos, nossa distinção é o que nos une por curiosidade, nossas diferenças aguçam nosso coletivo. Natural.

Da mesma forma, nossa individualidade nos torna seres repugnantes: da inveja, ódio, medo, crueldade e terror.

Não há no mundo oque o ser humano não destruiu, não há no mundo oque o ser humano não destruirá.

No fundo, no ego, na caverna, apesar das singularidades somos iguais, então, se sinto algo, sei o que te afeta, assim invariavelmente sei o que desejas.

Se te fere, a mim também fere, por isso sou fera, assim posso ferir.

A sociedade é o reflexo de um ser único, que internamente é similar à sociedade. Uma imagem. Miragem.

A dor é a unica coisa que nos acompanha em vida, nossa vigília se dá para evitar o desprazer: recordar é reviver e sentir. Sofremos diariamente, enfrentamos medos, nos sufocamos em preceitos morais, que nos abafam enquanto ser.

O sentir do sentimento é uma constante no mundo de variáveis.

Sei dos seus desejos sórdidos, afinal, também os tenho, sei que quanto mais dor sentes, mais dor queres causar, sei que quanto mais te sufocam, mais quer sufocar. Seus desejos incusos te revelam o monstro que és. Todos nós somos monstros, alguns livres, outros ainda enclausurados na sociedade.

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Palhaço Diógenes
Sociedade dos Filósofos Bêbados

Não quero ser introjetado em outrem, não me importo para que outros não me importem. Prefiro ser único: sujo, devasso, errante, eloquente, vil, ímpar, negado.