Queermuseu

Crítica ao ignorante influenciado.

Palhaço Diógenes
Sociedade dos Filósofos Bêbados
2 min readSep 14, 2017

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Quantas lanternas seriam necessárias para encontrar os homens do mundo? Daqueles, que, se valorizam de fato; que vivem a própria vida; que são desgarrados de propósitos e ideais mundanos; que não se afagam por meio de falos alheios; que sabem precisamente o que é necessário para tocarem a vida: nada além daquilo que lhes sirvam como subsustento. O mundo vive sob uma penumbra que tapa os olhos de ignorantes e os impede se ver além da moral que os permeia, atados a ideais reacionários, servem de luz para irracionais cegos se alimentar por fotossíntese daquilo que os caracterizam como não homem. Assim, seguem em uma gargalheira que os conduz ao desconhecido. Ora, seria a ignorância uma virtude para estes que se deleitam no irracional ? É nítido que não conseguem se valorar como homem, entender de fato suas próprias idéias e propósitos, por isso buscam o outro, o metafísico. Acaso, já se deparou com algum andarilho preocupado com ideiais? Engracado: o homem sem valor para o mundo é justamente aquele que encontrou o valor próprio. Lhe asseguro, que este não se preocupa com aquilo que não lhe afeta, haja visto, que o ideal é a virtude do desocupado que não tomou juízo de seu real propósito no mundo, pois, se preocupas mais com as ideias dos outros do que com as próprias. Esses, certamente estariam se martirizado para poder condenar os hereges que atentam contra os valores “da familia” de uma sociedade fútil que aplaude a frivolidade de sua existência. Desta forma, a maldita moral dos cegos de ética jamais permitiria que uma mostra de artes fosse exibida para aqueles que anseiam por artes, malditos sejam esses que por meio de falácias niilistas dissimulam e atentam contra a manifestação humana. Desocupados, cegos e ignorantes que não se cansam de fomentar a discórdia, o não humano e a própria ignorância.

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Palhaço Diógenes
Sociedade dos Filósofos Bêbados

Não quero ser introjetado em outrem, não me importo para que outros não me importem. Prefiro ser único: sujo, devasso, errante, eloquente, vil, ímpar, negado.