Dívida Histórica: Um excelente argumento de quem NUNCA estudou História.

Dívida histórica: Gente pagando pelo que não fez, em benefício de alguém que não sofreu o que cobra.

Algumas pessoas me mandaram estudar história. Eu fiz isso. Pena que elas não o farão!

Vamos às apresentações iniciais:

Quem escreveu é negro, filho de pais pobres. Passou fome, pegou enchente na baixada fluminense e foi criado em meio à escassez e a carência.

Quem escreveu o texto estudou a vida toda em escola pública, comeu merenda com gosto de nada e passou muito calor em salas fechadas em pleno verão da baixada.

Quem escreveu o texto teve que trabalhar, muito duro, para pagar faculdade particular (Estácio), porque na pública, só estudam os filhos daqueles que podem bancar seus filhos num preparatório caro e de qualidade. Aqueles que têm tempo para estudar e não precisam sustentar uma casa ou uma filha.

Quem escreveu este texto pagou um MBA (Veiga de Almeida) e uma Pós Graduação (FACHA) com TRABALHO, ENQUANTO FAZIA A FACULDADE, porque não teria dinheiro pra pagar os dois cursos.

Quem escreveu este texto é um dos professores mais bem recomendados da UniCarioca, e já deu aulas e palestras em várias instituições do Brasil.

Quem escreveu este texto tem uma filha negra, e tem orgulho disso. E ela vai ser preparada para combater o preconceito e não para reforça-lo através do vitimismo, do coitadismo e da falta de aceitação disfarçada de luta de “minorias”.

Quem escreveu este texto se orgulha da sua história.

Quem escreveu este texto reconhece a GRANDIOSIDADE do povo negro para a história e a cultura desse país, mesmo que a Coroa Portuguesa tenha tentado, a todo custo, destruí-los.

Quem escreveu este texto tem orgulho de quem se tornou, pelos próprios esforços, sem cotas, favores ou “dívidas históricas”.

Quem escreveu este texto foi Renatho Siqueira. MUITO PRAZER.

SPOILER: Este texto não é para hipócritas ou relativistas. O objetivo deste texto é induzir à reflexão, APENAS E TÃO SOMENTE daqueles que querem — COM BASE EM DADOS E FATOS HISTÓRICOS — entender a grande falácia que é a tal “dívida histórica”, tão pregada e alardeada pelas Ideologias corruptas e hipócritas do nosso país. Esta falácia visa, unicamente, separar o povo para espoliar a todos no máximo grau possível, como veremos a seguir, com exemplos documentados e referenciados.

E quem quiser contestar que traga dados e se entenda com a história.

SPOILER: Eu acredito que este texto não será lido por Esquerdopatas nem por Esquerdiotas. Esquerdopatas são canalhas profissionais. Esquerdiotas são analfabetos funcionais. Se você faz parte destes grupos, você é bem-vindo, mas sei que não irá passar daqui… E se passar, não vai entender (ou vai fingir que não entendeu…)

"Se temos dados, vamos olhar os dados. Se só temos opiniões, fico com a minha!"

Primeiro, vamos falar sobre apropriação cultural?

“O que incomoda não é a apropriação cultural e sim a sensação de que se perde uma batalha na guerra de brancos/ricos/privilegiados versus negros/pobres/humilhados que insistem em dizer que existe. Como se filhos, netos e bisnetos de senhores de escravos — que nada têm a ver com as decisões de seus antepassados, afinal, os atos de um indivíduo não representam o coletivo em que este está incluído — tivessem alguma dívida com os filhos, netos e bisnetos de escravos, e que essa dívida irá ser paga aos poucos com segregação racial disfarçada de respeito à cultura.”

A apropriação cultural é uma espécie de "birrinha" ridícula e sem fundamento, principalmente num país como o Brasil, extremamente miscigenado. Ela é uma forma de "introdução à Dívida Histórica" e é tão infundada e descabida quanto.

Se você não consegue perceber que é ridículo se "apropriar" de uma cultura, sendo que ela faz parte do cotidiano de uma sociedade, então faça um favor para você mesmo: pode fechar o navegador. Você não vai gostar do que vai ler a seguir. Acredite.

Ruth Catala - Apropriação Cultural; Preconceito • Racismo • Discriminação • Escravidão

Observação: O vídeo acima teve que ser repostado, pois a Ruth Catala foi atacada ferozmente em seu canal e o vídeo original foi derrubado. Caso este também seja, você pode ver o vídeo em nosso canal do Telegram

Ruth Catala Responde Vídeo Polêmico sobre Apropriação Cultural.

Link para o vídeo acima em nosso canal do Telegram

Agora, vamos dividir as coisas… Assim como os governantes fazem, para te manipular…

Em primeiro lugar, vamos lembrar o que nos diz a história de Roma, na antiguidade, quando foi criada por Júlio César em seu livro “De Bello Gallico” (Guerra das Gálias) a expressão “Divide et impera” ou “Divide et Vinces”, que significam “DIVIDIR PARA CONQUISTAR”. Dividir para conquistar é um clássico nas estratégias de guerra para enfraquecer e subjugar os povos. O termo, já era conhecido na Antiguidade, que explicou como a vitória romana na guerra gaulesa era essencialmente uma política de “dividir” seus inimigos

É exatamente isso que o Estado espera da sociedade: Que cada um reme — egoisticamente — para o lado que lhe é mais conveniente, para que, dessa forma, a sociedade continue alienada.

Não é preciso ser cientista político para saber que o inimigo de qualquer Estado corrupto é o seu povo. E é por isso que é tão importante mantê-lo DIVIDIDO e ALIENADO, caso você queira perpetuar seu poder sem oposições populares. Parece que os políticos do Brasil tem feito um EXCELENTE trabalho nesse quesito.

Qualquer político, mesmo os iniciantes, já descobriram o básico: Dividir a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais, é a melhor maneira de manter a atenção destes bastante ocupada. Ocupada o suficiente para não perceber o quanto são espoliados e roubados pelo Estado.

Se você não é um instrumento, você é o inimigo. É isso que o Estado quer. E é isso que você está dando a ele.

Como diz um filósofo brasileiro: “Ciência Social, no Brasil, é crime organizado” . E qualquer semelhança com #NãoMereçoSerEstuprada e #SomosTodosMacacos NÃO É MERA COINCIDÊNCIA!

No momento em que vemos o governo, através dos seus “formadores de opinião”, criar dicotomias sociais, fazendo com que a população entre em guerras de minorias, onde a dialética do “oprimido x opressor” domina a agenda, percebemos que todas estas questões, levam a um pensamento lógico: Enquanto o povo aceitar as dicotomias impostas pelo Estado, através dos seus “formadores de opinião”, permitindo que sejamos divididos em "minorias" e "coletivos", seremos cada vez mais explorados pelo verdadeiro inimigo: o Estado.

Eis aí uma coisa que analfabetos políticos NUNCA irão entender: Sem cooperação ENTRE AS PESSOAS, continuaremos carentes. Enquanto não estivermos juntos, do mesmo lado, resolvendo PROBLEMAS COMUNS, não iremos avançar, e continuaremos "famintos"!

“Pois as massas não criam as suas próprias ideias, ou sequer pensam de maneira independente sobre estas ideias; elas seguem passivamente as ideias adotadas e disseminadas pelo grupo de intelectuais. Os intelectuais são, por isso, os “formadores de opinião” da sociedade. E dado que é precisamente de uma modelagem da opinião aquilo de que o estado desesperadamente precisa, a razão da milenar aliança entre o estado e os intelectuais torna-se clara.” — A Anatomia do Estado

- ROTHBARD, Murray

Agora que já percebemos que o objetivo do Estado é dividir, com a falácia da dialética "Oprimido x Opressor", vamos falar da Escravidão?

Em primeiro lugar, quero deixar duas coisas muito claras:

01) Eu sou NEGRO e descendente de negros. E também sou descendente de Italianos e Portugueses (e os dois povos já foram escravizados, por NEGROS). Mas, apesar de já ter sido atingido por preconceitos, de muitas formas (inclusive, e inúmeras vezes, por ser mais competente que os colegas de Escola e Faculdade), não acho que ninguém deve pagar por isso, exceto os ofensores, caso tenha realmente ocorrido uma ofensa e não apenas a MINHA INTERPRETAÇÃO de algo como ofensa.

02) Eu acho a Escravidão algo imoral e abjeto. Mas, ainda hoje, empresas como a Apple e a Samsung usam mão de obra análoga à escravidão. Você liga? Se a escravidão te incomoda tanto ao ponto de cobrar uma “dívida histórica”, você acha que os chineses poderiam invadir nosso país e cobrar pelos seus entes mortos para que você pudesse ter um Smartphone? Ou então, acha que deveria pagar indenizações pelo chineses mortos em fábricas para que você tivesse acesso ao novo iPhone ou Samsung Galaxy?

Dito isso, vamos voltar aos FATOS.

Quantos escravos vieram para o Brasil?

Os historiadores não sabem o número preciso e divergem bastante nesse pormenor, mas acredita-se em algo entre 2,5 a 10 milhões de escravos.

Estes escravos, ao contrário do que se pensa, ou do que o MEC insiste em doutrinar, não eram todos iguais. Eles tinham papéis sociais muito complexos em nossa sociedade. Até porque eles eram de tribos diferentes, com atitudes e aptidões BEM diferentes. Sendo assim, eles eram usados em diversas atividades diferentes na sociedade escravagista da época.

Por exemplo, existiam negros que trabalhavam na Casa Grande, em condição de RELATIVO conforto, existiam os que realizavam trabalhos braçais, nos cafezais e plantações de cana e os que trabalhavam nas ruas, fazendo uma infinidade de trabalhos, conhecidos como “escravos de ganho”, que tinham autorização para trabalhar com a condição de pagar aos senhores metade de tudo que obtinham (mas eles só pagavam a metade, diferente de hoje, onde o Estado confisca, de forma criminosa, mais de 70% do seu dinheiro, direta e indiretamente). Com o dinheiro excedente, eles compravam a própria liberdade e a de membros da família. Em 1871, foi assinada uma lei que garantia ao escravo o direito de pecúlio, ou seja, proibia que o senhor confiscasse do escravo dinheiro que ele economizava.

Muitas vezes a imagem do negro está associada à questão da escravidão e do preconceito. “O objetivo da pesquisa não é o de mitificar o negro e nem de mostrar que o trabalho escravo na cidade era melhor do que o trabalho do campo, mas de refletir, as peculiaridades e características do trabalho escravo urbano, destacando o negro como um agente da cultura brasileira.”

Sabemos que os negros eram explorados (praticamente, tanto quanto somos hoje, através dos impostos) e sofriam violências inomináveis (que é um fato inegável e lamentável). Mas, estudando os conceitos e cenários sociais DA ÉPOCA, podemos ver o papel fundamental que os negros tiveram na construção da nossa sociedade. Esta ideia derruba a visão da historiografia tradicional (leia-se: A história ensinada pela Esquerda, através do MEC), que exerce influência ainda hoje no pensamento de muitas pessoas, e além de ser claramente tendenciosa, enaltece os dominadores e desconsidera totalmente aqueles que, apesar da exploração, eram importantes agentes sociais, de intercâmbio cultural e de costumes comerciais. Negros não eram "pobres coitados". Eles foram FUNDAMENTAIS na construção da nossa sociedade.

Negros de ganho vendiam os mais variados itens nas cidades, e foram responsáveis pela criação de uma sociedade complexa do ponto de vista cultural e comercial.

Com isso, aqueles escravos que eram mais talentosos, ou que faziam o jogo político possível para eles na época, ganhavam “privilégios” e, algumas vezes, isso tinha um valor muito grande para eles e seus familiares. Em algumas regiões, os escravos africanos eram divididos em três categorias: o “boçal”, que recusava falar o português, resistindo à cultura europeia (e que por sua vez era usado em trabalhos mais braçais e exaustivos); o “ladino”, que falava o português; e o “crioulo”, o escravo que nascia no Brasil. Geralmente, ladinos e crioulos recebiam melhor tratamento, trabalhos mais brandos e perspectiva de ascensão social, o que demonstra que, JÁ DURANTE A ÉPOCA DA ESCRAVIDÃO, aqueles que se adaptavam as circunstâncias de forma positiva (dentro do possível) e proativa, tinham vantagens. Muitos ladinos e crioulos, inclusive, eram donos das suas próprias cartas de alforria e TINHAM ESCRAVOS!

Essa é a imagem mais comum sobre o comércio de escravos que temos registrado em nossos livros de história. Mas a escravidão era um negócio muito mais complexo, sofisticado e diversificado do que podemos supor com análises superficiais.

Quem podia ter escravos no Brasil?

Escravos eram caros. MUITO CAROS. Em determinadas épocas, um escravo em condições ótimas, podia custar até R$150.000,00 em valores atuais (Quanto valia 1 Conto de Réis?). Ou seja: Não era QUALQUER UM que podia ter um escravo. A ESMAGADORA MAIORIA dos Brasileiros (Não confunda Portugueses com Brasileiros) não tinha condições de ter escravos. Em dada época do período da escravatura, apenas donos de grandes fazendas, nobres e membros do Governo podiam ter escravos, dado seu altíssimo preço.

Acredite: Isso já foi MUITO DINHEIRO…

Sendo assim, nos perguntamos o seguinte: Se apenas UMA ÍNFIMA PARCELA DA POPULAÇÃO PODIA TER ESCRAVOS, porque é que hoje em dia pretende-se que TODA A POPULAÇÃO BRASILEIRA pague essa dívida?

RESPONDO: Porque não é possível mensurá-la, haja vista que ela não é mensurável, e nem cabível, tendo em vista que herdeiros não podem ser responsáveis pelas dívidas dos seus entes falecidos.

Assim fica mais fácil de entender, né?

Ademais, vale lembrar, para aqueles que só estudaram história nos livros do MEC (ou seja: NÃO ESTUDARAM HISTÓRIA): a maior parte da população brasileira, como italianos, suiços, japoneses, árabes, judeus, etc. só chegou aqui após a abolição da escravatura. Ou seja: NÃO DEVEM NADA PARA NINGUÉM. Ao contrário, muitos deles trabalharam por décadas em condições ANÁLOGAS À ESCRAVIDÃO

Você aceitaria ser preso por um crime que seus avós cometeram? Se a resposta for “não”, isso prova que você já entendeu o quão hipócrita é essa conversa de “Dívida Histórica”.

Um filho só paga pelos erros dos seus pais quando estes tomam decisões de vida irresponsáveis e, em função disso, prejudicam a vida acadêmica, profissional e social dos seus filhos e netos.

O que aconteceu com os escravos depois da abolição?

Vamos imaginar uma situação:

Você é um empresário do ramo da confecção. Você dá emprego para 50 mulheres que moram numa comunidade carente do seu município. Uma comunidade pobre. BEM POBRE.

Digamos que você pague, a cada mulher, R$5,00 por peça costurada, seja uma calça ou uma camisa. Se ela costura 10 peças por dia, ganha R$50,00 por dia. Simples. Ou seja: se ela costura 10 peças por dia, ganha R$1500,00 por mês. Ou seja: mais do que a média salarial do brasileiro em 2015! Justo, não?

Aí, um fiscal do governo bate à sua porta e diz que você não pode empregar essas mulheres dessa forma. Que você tem que registrar TODAS elas e que se continuar agindo dessa forma, será multado e processado. O que você faz? Resposta honesta: Demite TODAS elas e muda de ramo.

Desde o começo da história do nosso país, o Estado sempre prejudicou os pobres.

Foi isso que os donos de escravos fizeram. O ESTADO abandonou estes negros. O ESTADO, por interesses políticos, mandou que se libertasse os escravos mais não pensou no que aconteceria com eles depois que eles estivessem livres. A sociedade era extremamente preconceituosa e racista, por razões óbvias (Agradeça ao Estado e a Igreja Católica, ok?). Logo, o ESTADO (ou a Coroa Portuguesa, como prefiram), e não os Brasileiros, foi o responsável pelo abandono dos escravos. E você, Estadólatra política e historicamente analfabeto, continua implorando por mais Estado, mais remendos sociais disfuncionais e mais concursos públicos. Você é um tolo, prezado Estadólatra! E se você for negro, você é HIPÓCRITA também, pois pede por mais Estado, quando o ESTADO abandonou seus ancestrais.

Uma das percepções mais agudas sobre a questão foi feita em 1964 pelo sociólogo Florestan Fernandes (1920–1995). Em um livro clássico, chamado A integração do negro na sociedade de classes, ele foi ao centro do problema:

"A desagregação do regime escravocrata e senhorial se operou, no Brasil, sem que se cercasse a destituição dos antigos agentes de trabalho escravo de assistência e garantias que os protegessem na transição para o sistema de trabalho livre. Os senhores foram eximidos da responsabilidade pela manutenção e segurança dos libertos, sem que o Estado, a Igreja ou qualquer outra instituição assumisse encargos especiais, que tivessem por objeto prepará-los para o novo regime de organização da vida e do trabalho."

E ninguém foi indenizado. Sim. INDENIZADO. Naquela sociedade, os escravos eram mercadoria. É errado? SIM! Mas já que o Estado considerava LEGAL o comércio de Escravos, deveria, ao tornar o trabalho escravo ilegal, INDENIZAR aqueles que iriam perder todo o seu investimento. Hoje, eles salvam os bancos e as grandes montadoras da falência, não? É basicamente a mesma coisa. E todo mundo foi prejudicado. MENOS O ESTADO E A IGREJA!

Existiam negros ricos? Eles tinham escravos?

Você sabia, por exemplo, que um dos 10 homens mais ricos de Salvador em meados do século XIX era um negro Africano, que possuía mais de 20 ESCRAVOS?

Quando Manoel Joaquim Ricardo morreu, em 1865, tinha 27 escravos, três casas e uma senzala. Era um dos dez homens mais ricos de Salvador. É um grande feito, ainda mais considerando que Manoel era negro e vivia em um país ainda escravocrata.

Em 1841, ANTES MESMO DE SER ALFORRIADO, Manoel já era dono de seis escravos. Mas isso não estava registrado no seu livro de História do MEC, né? ;) Percebe como as regras sociais eram MUITO MAIS COMPLEXAS do que seu professor de história Esquerdopata insiste em doutrinar. Não havia "preto x branco" na sociedade brasileira do século 18 e 19… Tudo era "mestiço" (50 tons de cinza: tinha chicote, gente dominante e gente dominada, mas não tinha a menor graça…)

Aliás, mais de 600 NEGROS POSSUIAM ESCRAVOS no Nordeste.

Estudioso de tema tão polêmico há mais de 20 anos e autor de vários livros, o professor de história da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Eduardo França Paiva, que atua nas áreas da história da escravidão e das mestiçagens, fez descobertas surpreendentes.

Uma das mais importantes se refere aos senhores de escravos que, ao contrário do que se aprende na escola e nos livros didáticos, nem sempre eram brancos. Em Minas, do início do século 18 a meados do 19, MAIS DE 30% DESSES DONOS DE ESCRAVOS ERAM EX-ESCRAVOS ou decendentes de escravos. Em 1776, conforme as estimativas, havia na capitania de Minas, então a mais rica e populosa da colônia, com um comércio conectado com o mundo e efervescência social e cultural, cerca de 300 mil habitantes, sendo 130 mil forros (ex-escravos), 110 mil escravos e 60 mil brancos. Entre as personagens mais importantes encontradas nas pesquisas está Bárbara Aleluia –negra filha de africanos, nascida no Brasil –, uma pernambucana que viveu em Sabará. “Ela foi uma das mulheres mais ricas da época, acumulou fortuna com o comércio e outras atividades”.

Ainda que evidentemente cada escravo detestasse a própria escravidão, dificilmente viam problemas na escravidão dos outros. (A relativização moral e a hipocrisia, inclusive, continuam até hoje. “Democracia é quando eu mando eu você. Ditadura é quando você manda em mim”, diz o ditado). Um certo Zé Alfaiate (José Francisco dos Santos), por exemplo, foi alforriado no Brasil em 1830 e se tornou um célebre traficante na África anos seguintes. Como? Simples: casou com uma das filhas de Francisco Xavier de Souza, o maior vendedor de gente da África Atlântica e se deu bem no tráfico em seu País de origem. Ele incrementou a comercialização de escravos em escala mundial: Brasil, Cuba, Inglaterra, França e outros que a história não documentou. E isso não era uma exceção. “No vilarejo de São Gonçalo dos Campos, pardos e negros alforriados tinham 29,8% de todos os cativos. Em Santiago do Iguape, 46,5% dos escravos eram propriedade de negros, que, diante dos brancos, eram minoria da população livre” (Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil).

No rastro dele dezenas de outros ex-escravos voltaram para a África e montaram impérios com o tráfico: João de Oliveira, em 1733, que abriu dois portos pagando tudo do próprio bolso; Joaquim d´Almeida (parceiro "comercial" de Zé Alfaiate), que tinha casa no Brasil e já rico com os escravos foi “bonzinho” e um verdadeiro “cristão” ao construir uma capela no centro de Aguê, no Benin, seu País africano. Tudo isso é HISTÓRIA, amigo. Independe de você aceitar ou não. Para desespero do seu professor de História de Esquerda (Que provavelmente é um Esquerdopata), a história existe para ser contada, principalmente para aqueles que não aceitam a hipocrisia como "modus operandis".

Um próspero fazendeiro e banqueiro do Brasil nos tempos do Império, dono de imensas fazendas de café, centenas de escravos, empresas, palácios, estradas de ferro, usina hidrelétrica e, para completar a cereja do bolo, de um título de barão concedido pela própria Princesa Isabel. A biografia do empresário mineiro Francisco Paulo de Almeida, o Barão de Guaraciaba, não seria muito diferente de outros nobres da época não fosse um detalhe importante: ele era negro em um país de escravos.

Vamos falar da nossa "bondosa" e "humanista" Isabel?

Se você é NEGRO e acha que essa senhora é a "redentora dos negros no Brasil", desculpe amigo, mas você não sabe NADA da sua própria história.

No momento em que a "Lei Áurea" — assinada simbolicamente com uma pena de ouro — fora colocada em vigor, menos de 5% da população negra era escrava. A escravidão já não existia, do ponto de vista prático. O que se vê, então, é uma jogada de marketing político, na qual sobressai a Princesa Izabel como uma governante humanista.

Pena de ouro usada pela Princesa Izabel para assinar a Lei Áurea: Uma ironia que uma lei que tenha determinado um futuro sombrio para tantos tenha sido assinada com um instrumento de tamanho valor. É o Estado assinando sentenças de morte diárias com canetas caras. E o costume permanece até hoje!

A Lei do Ventre Livre (1871), festejada como uma conquista, viria a ser um fator de desagregação da família negra e daria origem aos primeiros meninos de rua; ela, na prática, apenas desobrigava os fazendeiros de sustentar as crianças negras, improdutivas sob o ponto de vista econômico. A Lei do Sexagenário (1875) não seria diferente da primeira: sob o manto de um falso humanismo que premiava com a liberdade os escravos idosos e decrépitos, essa lei permitia aos fazendeiros se despojarem do ônus da manutenção de escravos improdutivos pela velhice e criaria uma multidão de mendigos negros que, de repente, se viram livres do trabalho escravo, mas sem qualquer meio de se sustentar. Ou seja: Em TODAS as ocasiões de "libertação", o objetivo foi apenas usar um discurso humanista vil e vazio para disfarçar as reais intenções: Aliviar de responsabilidades os "amigos do Rei"… EXATAMENTE COMO SE FAZ HOJE EM DIA, quando o Estado, com medidas populistas e assistencialistas, objetivando APENAS E UNICAMENTE a manutenção do poder (como já vimos antes), incentiva a criação de "minorias ideológicas" e "coletivos", para poder explorar seu ódio e desinformação.

“ Mesmo desmistificada por muitos historiadores, a farsa da abolição da escravatura se configurou nos livros escolares [LEIA-SE: Livros do MEC], seja na omissão da luta que desencadeou o ato oficial pondo fim ao escravismo, ou por encobrir, por exemplo, que em 1881, o governo já financiava a vinda de europeus ao país para substituir os negros escravizados. Ou que, em 1888 — ano da abolição — para 107 mil escravos registrados chegaram aqui 90 mil imigrantes da Europa custeados pelo estado brasileiro ocupando o lugar dos escravos […]. Ainda assim, o dia 13 de Maio tem sua importância simbólica, não só por aqueles que lutaram e morreram pelo fim do escravismo, mas como registro de como a história pode ser usurpada pelos detentores do poder no Brasil."

Maurício Pestana — Usurpação Histórica in Revista Raça Brasil (Número 132, Maio de 2009, pág. 7)

“Barreto lembra como o movimento negro substituiu a “bondosa” Princesa Isabel (que foi só um personagem INÚTIL nessa farsa da Lei Áurea, como veremos à frente) por Zumbi, um escravocrata que espalhava o terror nas populações vizinhas a partir do Quilombo dos Palmares. O autor apresenta uma prova de que `Zumbi mantinha escravos de tribos inimigas para os trabalhos do quilombo`, tirada do livro “Divisões Perigosas”, de José de Souza Martins (Ed. Civilização Brasileira, Rio, 2007, pg. 99): `Os escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos eram capturados e convertidos em cativos dos quilombos. A luta de Palmares não era contra a iniqüidade desumanizadora da escravidão. Era apenas recusa da escravidão própria, mas não da escravidão alheia. As etnias de que procederam os escravos negros do Brasil praticavam e praticam a escravidão ainda hoje, na África. Não raro capturavam seus iguais para vendê-los aos traficantes. Ainda o fazem. Não faz muito tempo, os bantos, do mesmo grupo lingüístico de que procede Zumbi, foram denunciados na ONU por escravizarem pigmeus nos Camarões`” (Nelson Ramos Barretto, in A Revolução Quilombola, pg. 20).

Resumindo: Se você não sabia, Princesa Isabel não libertou os escravos. Ela simplesmente CONDENOU OS NEGROS ao libertá-los sem preparar a sociedade adequadamente para a presença destes importantes personagens em nossa sociedade. Mas, infelizmente, a atitude dela, considerando o contexto histórico, foi bastante óbvia. Infelizmente.

Vamos fazer contas da tal "Dívida Histórica"?

A escravidão no Brasil durou de 1549 até 1888, portanto 339 anos. Alguns poderão argumentar, com razão, que tenha se estendido um pouco mais porque a Lei Aurea não foi efetiva desde o início. Muito bem, que tenhamos algo em torno de 400 anos de escravidão de NEGROS no Brasil.

Isso foi bem no PASSADO. E como já vimos, a lei é clara: Nenhum descendente deve pagar as dívidas de seus antepassados. E sabem por que ninguém apresenta um NÚMERO objetivo para a tal dívida histórica? PORQUE ELA NÃO EXISTE!

Muitas e muitas gerações já se passaram até os dias de hoje. Mas retomemos às contas.

Dos escravos que foram trazidos para o Brasil, muitos eram BRANCOS. Ahhh isso não interessava contar não é?

Mas eu te conto: A longa transição da economia brasileira de um modelo escravagista para a abolição criou situações inesperadas aos próprios europeus que, por anos, haviam financiado e lucrado com o tráfico de africanos para as Américas: o surgimento de “escravos brancos” nos cafezais brasileiros. Documentos dos arquivos diplomáticos suíços […] revelam que milhares de imigrantes que chegaram ao Brasil para trabalhar nas fazendas de café acabaram se transformando […] em “escravos”.

Além disso, a África escravizou milhares, talvez milhões de europeus brancos: “A vida dos escravos brancos na África não era melhor do que a vida dos negros africanos no continente americano: eles eram obrigados a trabalhar em casas, fazendas, pedreiras, minas de sal e construção de estradas, ficando reservado às jovens brancas o “trabalho” de servir sexualmente os africanos. Todos sofriam torturas para se converter ao islamismo e estima-se que metade deles morria no cativeiro devido a rações de péssima qualidade, trabalhos pesados, surras e pragas. No século XVIII algumas nações européias começaram a pagar resgate para libertar alguns europeus escravizados na África. Os países europeus que não queriam ser alvo de ataques de piratas muçulmanos africanos eram obrigados a pagar uma pesada taxa anual. Até mesmo o Império Britânico, com sua grande marinha, não se aventurava a enfrentá-los militarmente, talvez também por causa de suas amargas experiências do passado. Só entre 1609 e 1616, 466 navios ingleses foram capturados. Entre 1677 e 1680, outros 160 navios ingleses foram aprisionados pelos muçulmanos africanos. Nas décadas seguintes, os ingleses continuaram sofrendo perda de ainda outros navios, cujas tripulações e passageiros foram igualmente escravizados, até que, humilhado, o poderoso Império Britânico reconheceu a necessidade de pagar as taxas anuais exigidas pelos piratas africanos.”

Então: essa parte da história é chata, né?

Sim, a maior parte dos escravos — indiscutivelmente — era de negros trazidos da África. E entenda: não eram afrodescendentes, eram AFRICANOS mesmo. Estes negros, trazidos pelos ingleses e comprado pelos portugueses — E NÃO POR BRASILEIROS — eram vendidos ao britânicos. É importante todavia dizer que os europeus, portugueses, ingleses ou quem fosse, não entravam África adentro para capturar ninguém. Os escravos eram vendidos a eles por africanos de tribos guerreiras dominantes que eram… NEGROS. (Ohhhh… Isso não estava escrito no livro do MEC, né amiguinho?)

Estima-se que este regime de escravidão dos negros por outros negros na África tenha começado em 700 DC! Ou seja: Mais de 800 anos de Escravidão de NEGROS POR NEGROS.

Explicando em detalhes: De 700 até 1549 passaram-se 849 anos. Então os negros devem aos negros pelo menos o dobro do que em tese os brancos (Portugueses e Ingleses) lhe deveriam. Afinal, se seus antepassados já eram escravos na África, antes de o serem no Brasil, a culpa é DOS NEGROS, não dos Europeus. Aceite isso. É História! Sua opinião não faz diferença nesse caso.

Negros cativos na África. Os negros continuariam sendo escravos mesmo que os Europeus não os tivessem comprado. E muitos continuam sendo escravos AINDA HOJE.

Ademais tem mais um detalhe a se colocar na balança: OS INGLESES NÃO TRANSFORMARAM NENHUM NEGRO LIVRE EM ESCRAVO! Os escravos já eram comprados por eles já na condição de escravos, assim, no mínimo a dívida deve ser repartida, até porque, afinal, se os ingleses não os comprassem, eles continuariam a ser escravos na África mesmo.

Então aqueles 400 anos podem ser computados com responsabilidade pela metade. NO MÍNIMO!

Então. Parece que a dívida está diminuindo um pouco, não é mesmo?

Ahhh…. Lembrei! A Princesa Isabel (sabe aquela, heroína dos negros que não estudam história?) somente se envolveu naquela “historinha pra boi dormir” chamada “Assinatura da Lei Áurea” porque os ingleses, em razão da revolução industrial, queriam vender máquinas e os escravos passaram a ser um concorrente à esse novo mercado, bem mais interessante financeiramente.

Parece que você não contava com essa, né?: As máquinas foram as grandes responsáveis pela libertação dos escravos negros.

Então, os ingleses, BRANCOS e CAPITALISTAS, determinaram aos os demais países, TODOS ELES, com respaldo em seu poderio bélico e econômico, que a escravidão fosse abolida do planeta! OU SEJA: A revolução industrial e O CAPITALISMO foram fundamentais na libertação dos escravos negros. Onde está seu deus agora, Comuno-Socialista defensor dos direitos humanos?

"Ah, mas eles foram libertos e abandonados à própria sorte"…

Ok. É verdade. Mas esse problema não foi CAUSADO pela Inglaterra, mas pelo Estado Português, que, através da Princesa Izabel abandonou os negros à sua sorte. Nenhuma política social foi aplicada, na época, para inserir o negro com dignidade, respeito e igualdade na sociedade brasileira da época. Não adianta

O CAPITALISMO FOI RESPONSÁVEL PELO MAIOR ATO DE RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS NA HISTÓRIA: A abolição da escravatura no século XIX.

Sem o Capitalismo, um dos maiores direitos humanos, A LIBERDADE, talvez ainda fosse desrespeitada até hoje (na verdade, ainda é, e pelo mesmo agente: o ESTADO. Mas isso é papo pra outro post).

“Essa visão do abolicionismo — como um movimento humanitário motivado por ideais elevados — foi duramente criticado na obra escrita em 1944 por Eric Williams (que mais tarde veio a se tornar primeiro-ministro de Trinidad e Tobago) Capitalism and Slavery. Williams argumentou que a abolição da escravidão pouco tinha a ver com causas humanitárias. Tratava-se antes de uma consequência da aparição do capitalismo moderno, que tinha retirado a lucratividade do sistema escravocrata. Foi o autointeresse e não sentimentos humanitários que levaram as pessoas a abandonarem esse sistema.”

Opa, espere… então parece que foi a partir da atuação dos ingleses — E DO CAPITALISMO — que a África passou a abolir a escravidão, escravidão de negros por negros…. Humm…

Ops… Lembrei de mais uma coisa: Recentemente, de alguns anos para cá, foram descobertos documentos antropológicos que demonstram que durante séculos, em um passado antigo, povos brancos foram escravizados por negros….

Inclusive Portugueses foram escravizados por negros.. Claro que os livros indicados melo MEC não vão te dizer, mas os Africanos escravizaram, mais de 700.000 portugueses, muitas mulheres inclusive na condição de escravas sexuais, sem falar nos demais povos.

Para os EUA foram levados mais de um milhão de brancos europeus escravizados pelos africanos…

E o Islamismo também teve sua participação no holocausto

“Embora tente mostrar que é a favor da igualdade racial, o islamismo tem grande participação e culpa no comércio de escravos. Contudo, os muçulmanos do Norte da África fizeram muito mais do que só se envolver no aprisionamento e escravização de negros: Eles atacavam os litorais da Europa para capturar brancos e vendê-los nos grandes mercados de escravos da África.

De acordo com o Professor Robert Davis, da Universidade de Ohio, os muçulmanos africanos não se limitavam a transformar em escravos apenas os europeus capturados em guerra. No período entre 1530 e 1780, eles atacavam e aterrorizavam sistematicamente os litorais da Europa no mar Mediterrâneo em busca de pessoas para vender como escravas nas cidades africanas de Argel, Tunis e Trípoli. O Professor Davis escreveu que mais de um milhão de europeus foram levados à força para a África. O Mediterrâneo veio a se tornar um “mar de medo” para os europeus que viviam perto dos litorais, principalmente camponeses, trabalhadores de fazendas e pescadores. Até mesmo grandes cidades como Barcelona, Genova e Nápoles não estavam a salvo de invasões e ataques de corsários muçulmanos. Esses piratas caçadores de escravos chegaram até mesmo a atingir regiões litorâneas do oceano Atlântico: Em 1627, quatrocentos habitantes da Islândia (país europeu com população evangélica branca de cabelo loiro e olhos azuis) foram aprisionados e transportados como escravos para a África, para nunca mais voltarem. Em 1631, os habitantes de uma vila inteira na Irlanda foram atacados de surpresa e capturados pelos africanos. De acordo com o jornal inglês Guardian Unlimited: “Milhares de cristãos brancos eram seqüestrados anualmente para trabalhar como escravos remadores de galeras, trabalhadores braçais e amantes dos senhores muçulmanos no que é hoje o Marrocos, Tunísia, Argélia e Líbia

Quer continuar a fazer contas? Podemos descobrir que o saldo dessa dívida histórica não é bem esse que se divulga. Podemos até descobrir que você deve tanto quanto os brancos que você chama de "racistas", só os julgando pela cor da pele…

Quer MESMO falar de dívida histórica? Que tal começar a cobrar DOS SEUS PAIS?

Sim! Isso mesmo. Como fica a dívida histórica dos seus pais com você?

Sim. Seus pais têm uma dívida com você.

Todas as oportunidades de melhorar de vida que eles perderam, não importa a razão (sim, NÃO IMPORTA), afetaram negativamente a sua vida. Você poderia ser um jovem universitário de classe média-alta, um médico, ou engenheiro… Sabe por que você não é? Porque seus pais tomaram decisões erradas no passado, como deixar de estudar, e com isso, seu futuro foi afetado. Eles te devem uma reparação!

Todas as oportunidades que seus avós ou bisavós não aproveitaram foram preponderantes na sua condição atual de vida.

Sabe aquela oportunidade que seu avô teve e não aproveitou? Sabe aquele dinheiro que ele não economizou? Sabe aquele curso que ele não fez? Sabe quando seu pai parou de estudar? Sabe quando sua mãe abandonou os estudos? TUDO ISSO FEZ COM QUE VOCÊ TIVESSE UM PADRÃO DE VIDA INFERIOR AO QUE PODERIA TER TIDO.

Logo, eu lhe pergunto: Se, na ótica estranha e bizarra da dívida histórica, os descendentes devem pagar pelos erros dos seus antepassados, QUANTO VOCÊ MESMO SE DEVE? Quanto seus pais e avós devem AOS SEUS FILHOS, uma vez que os netos deles — seus filhos e filhas — pagam, junto com você, o preço da irresponsabilidade dos seus antepassados.

Você já pensou nisso ou é preguiçoso(a) demais para pensar no que é lógico, considerando sua retórica descabida sobre "dívidas de antepassados"?

Vamos brincar de “De Volta para o Futuro” e analisar as probabilidades:

Se seus antepassados não tivessem sido trazidos para o Brasil, como escravos, você CERTAMENTE não teria nascido, logo, nem teria o que cobrar! Fim de jogo.

Se seus antepassados ainda estivessem na África, provavelmente estariam mortos, ou, na melhor das hipóteses, não estaria em melhores condições sócio-econômicas do que as que você tem hoje. Lembre-se de que a África é considerado um dos continentes mais pobre de todos os tempos, onde que as pessoas sofrem com a crise de fome, epidemia de doenças contagiosa, vírus da AIDS, praga e muitos outros problema. E isso já ocorre há MUITOS ANOS.

Na África morrem todos os dias um número muito alto de crianças por causa da desnutrição e principalmente por causa da fome, causada, de forma prioritária, por causas naturais que inclui a seca, clima, terremotos, inundações, pragas de insetos, falta de chuva e água, falta de semente e muitas outras causas que já deixaram muitos mortos.

Sendo assim, pergunto-lhe, caro credor: Será que ter tido antepassados escravos, trazidos para o Brasil, foi para você, HOJE, uma maldição ou uma bênção?

Antes de cobrar “dívidas” as quais você não faz jus, lembre-se de que sem a escravidão, você não estaria aqui para cobrar absolutamente NADA!

Escravidão: Uma chaga sangrenta é fétida, AINDA ABERTA, na história dos povos africanos. Aliás: na história do MUNDO!

Perguntas finais:

  • Quem deve ser obrigado à pagar essa dívida?
  • Qual é o seu valor?
  • Como foi estimado?
  • Porque ela é imoral?
  • Quem são os negros que merecem receber por ela (haja visto que muitos negros deveriam, isso sim, participar em seu pagamento)?
  • Existem brancos que deveriam receber parte da “dívida histórica”?

Se você chegou até aqui, parabéns. Você, provavelmente, está livre da vergonha de defender uma dívida que nunca existiu e que nunca poderá ser cobrada.

Referências:

https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9is

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,nova-noticia,1740669

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("…Opinião…")! : Renatho Siqueira

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