Realidade aumentada e virtual viabilizam a evolução do Metaverso
O termo Metaverso, criado em 1992 pelo escrito Neal Stephenson, foi mencionado pela primeira vez no livro de ficção científica “Snow Crash” e, agora, quase três décadas depois volta como um dos assuntos mais comentados no universo de tecnologia. Isso porque, ele é uma das grades promessas do futuro de como as pessoas irão se relacionar.
O conceito do Metaverso nada mais é do que um espaço virtual coletivo e compartilhado que recria experiências físicas, convergindo o online e o offline. Essa conversão entre “mundos” é potencializada pelas tecnologias de Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA) — ambas já são uma realidade no mercado, como os óculos de realidade virtual e o digital twin, respectivamente.
Essas soluções nos proporcionam algumas noções de como será o uso do Metaverso em todo o seu potencial. Com ele, a sociedade irá mudar a forma de interagir e conviver, seja no ambiente de trabalho com escritórios virtuais, na maneira de realizar compras com o phygital ou de interagir socialmente em shows ou festas. E é com essa perspectiva de revolução da experiência que empresas começaram a apostar em pesquisa e desenvolvimento para protótipos dessas tecnologias.
Atualmente, todos os setores já desfrutam de alguma maneira do potencial da RV e RA, como a Indústria 4.0 com a utilização da realidade aumentada e a captação de dados nos processos fabris. Com a ajuda da Internet das Coisas e de Inteligência Artificial, as soluções otimizam a análise de informações para identificar problemas operacionais antes mesmo que eles aconteçam, ao criar uma animação virtual de cada etapa ou ambiente. Desta forma, a empresa consegue fazer a troca de maneira muito mais ágil e com menor margem de erro — uma vez que ele já experimentou todo o processo com o cenário criado por meio da Realidade Virtual.
Este é um pequeno exemplo de como RA e RV já vêm sendo utilizadas, mas sua potencialidade será maior com a chegada cada vez mais próxima de um mundo totalmente conectado e com realidades hibridas — no físico e no digital. Sendo essas tecnologias a porta de entrada para o Metaverso e, aí, as possibilidades são infinitas.
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