Como estamos reativando a comunidade maranhense?— EP 1

Rafael Hundrão Campos Bezerra
soluises
Published in
3 min readJul 6, 2020

Todo mundo começa de alguma maneira e todo mundo termina de alguma maneira, parafraseando a série dark, “ onde o começo é o fim e o fim é o começo”. Eu começo esse texto informando que um e-mail aleatório consegue gerar várias ideias de como começar e resgatar uma comunidade.

A comunidade de inovação surgiu através de uma inquietação da Lai Amorim, pois nesse período de pandemia, eu e ela voltamos para o início de tudo. Lai Amorim é minha amiga, vegetariana, trabalha com comunidade há anos, é facilitadora da Startup Weekend, sempre atuou em áreas de inovação, morava em Belo Horizonte e voltou para o Maranhão para se proteger, ficar com a família e consolidar mais suas raízes.

Voltando as origens, percebemos que a comunidade estava um pouco “distante” e que talvez o cenário que estamos, está pedindo um fortalecimento no espírito da comunidade. Até porque segundo o G1, mais de 1 milhão de brasileiros perderam o emprego devido a pandemia do covid-19 e esses dados são assustadores e o nosso papel como comunidade é se fortalecer pessoas do que destacar apenas CNPJ’s.

Bom, voltando ao e-mail aleatório onde cinco pessoas aleatórias toparam e estão se desafiando em um novo projeto de fortalecer novas pessoas e criar uma comunidade do zero ou melhor, conseguir conectar as comunidades que já existem e assim formar uma comunidade que funcione localmente com olhar global, olhar esse que o trabalho remoto pode ajudar a construir.

Os primeiros passos era entender qual é o atual cenário da comunidade do Maranhão, como fazer o ecossistema mais forte e principalmente colocar os maranhenses no mapa de como eles são fodas e realizam trabalhos incríveis.

Analisando o atual cenário, eu percebi que somos especialistas em falar do nosso próprio trabalho e como a gente consegue construir uma marca pessoal ou de determinadas empresas. Sabe-se que a era do personal branding estar cada vez mais forte, porém cada vez mais estamos perdendo o espírito da comunidade.

Nosso primeiro encontrinho. ❤

Entendendo que estávamos mais voltados para startups, negócios e que nem todo mundo (inclusive eu) me sentia representado por algo, não tem como eu estar presente ou ajudar. Então, através de uma conversa com a Luiza Luth, que é líder de comunidade da Rio Sul Valley, percebemos que não somos uma comunidade de startups e sim uma comunidade de inovação.

Precisamos entender que inovação vai além do mundinho fantasiado de startups e pode englobar tudo.

Finalizamos este texto afirmando que é necessário uma comunidade colocar prioridades coletivas acima das prioridades individuas ou empresarias. Afinal, somos CPF’s inovadores e não CNPJ’s de startups.

Em breve conto mais de como estamos neste processo de criar e fortalecer essa comunidade. (:

— — — —

Movimentando o ecossistema

Esse texto faz parte de uma série de escritos para registrar os aprendizados de Lai, Edu e Rafa durante o projeto de fazer um mapeamento do ecossistema maranhenses de inovação.

--

--