Como não montar um castelo de cartas

Durante essa semana ao realizar um estudo de caso proposto pela Profa. Amanda Abound do curso de Administração da Universidade Federal do Maranhão, estudamos uma empresa que espelha o anseio de muitos empreendedores de impacto no ecossistema: como gerar impacto social através dos seus negócios. Mas uma coisa que não pode ser deixada de lado jamais é a característica NEGÓCIO, que uma vez negligenciada pode levar o empreendedor a uma grande frustração.

Se quiser dar uma olhada mais profunda no caso segue link do artigo: Casa de Banho e o desafio da responsabilidade social em micro e pequenas empresas

Contextualizando o desafio empresarial:

Se você está com pouco tempo aqui vai um resumo do artigo: Patrícia e Fernando precisam decidir se dão sequência ao seu programa social de aprendizes em sua empresa de cosméticos, a empresa ainda é pequena e vem enfrentando dificuldades de adaptação às flutuações no mercado, tendo vivido episódios onde o programa foi interrompido por conta da baixa demanda.

Diante desse desafio, debatendo sobre o questionamento:

Qual dos caminhos propostos no caso seria o ideal para a empresa?

Considerando o fato de que a empresa possui uma estrutura organizacional e um modelo de negócio demasiadamente frágil, é interessante desenvolver estratégias que possam dar maior sustentabilidade ao negócio antes de retomar com o projeto social, tal como sugerido no final do texto, podemos então considerar as seguintes ações:

1 — Definir um plano operacional mais sólido com funcionários devidamente assegurados em todas as camadas da empresa, dando ao programa de aprendizes uma característica de extensão da empresa reduzindo assim a vulnerabilidade do programa às flutuações do mercado.

2 — Ter um planejamento de marca mais agressivo e ousado, pudemos observar que a demanda da empresa flutua com frequência, isso pode acontecer por conta de um mercado restrito, é preciso explorar novos mercados (geográfica ou conceitualmente) para aumentar a previsão de demanda e assim reduzir as flutuações.

3 — Definir padrões culturais e operacionais da empresa, ter uma cultura sólida com padrões definidos, melhores práticas de operação que estejam ligadas a visão missão e valores da empresa.

4 — Estabelecer um sistema de gestão mensurável baseado em indicadores, dando atenção especial aos indicadores básicos de crescimento (Fluxo, Leads, Demanda Prevista…) o que uma vez consolidado pode abrir margem para a adoção de indicadores sociais como engajamento dos aprendizes, percentual de aprendizagem, absenteísmo e afins.

Uma vez que a empresa possui uma base sólida

Não terá mais que lidar com a frustração de programas mal sucedidos, pois o planejamento se encarrega de sempre fornecer previsões no mínimo aproximadas da realidade para os diferentes cenários. Podem ser dicas simples e até mesmo óbvias para os mais letrados, mas o fato que na construção de negócios de impacto muitas vezes o empreendedor foca tanto na paixão do resultado final que desconsidera o caminho para alcançar seu objetivo.