#1 SOLuíses Entrevista — Andréia Costa

Lai Amorim
soluises
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5 min readDec 4, 2020
#PraCegoVer: Foto da Andreia, uma mulher que está usando uma camisa preta, óculos redondo, cabelo para trás e está sorrindo.

Quem são as pessoas fora da curva do Maranhão?

Nas minhas vivências em outros estados, essa é a segunda pergunta que mais ouço. E tenho conhecido pessoas maranhenses incríveis! Foi pensando nisso que estou lançando um novo formato de texto no medium da Soluíses. Aqui irei deixar o registro de maranhenses que estão no mercados de inovação, tecnologia, empreendedorismo e economia criativa. É uma forma de reconhecer trajetórias incríveis.

Sem mais delongas, aqui começa a entrevista:

Pergunta 1 — além de pagar boletos…

Nesse mundo tão viciado em trabalho que a gente vive, eu tenho tentado sempre conhecer as pessoas por trás dos perfis profissionais. Então vou começar perguntando: Quem é Andreia para além do que já tá no linkedin e instagram? O que te empolga no dia a dia e o que tu faz no teu tempo “livre”?

Andréia, para além do LinkedIn, faz jus a todos os serviços de stream que assina. Gosto de assistir filmes e séries, mas por trabalhar remoto sempre busco sair de casa, sempre que possível. Sair com meus amigos ou não fazer nada com eles, na casa deles. O trabalho remoto me fez valorizar ainda mais estar na companhia das pessoas.

O que mais me empolga no dia a dia é saber que meu trabalho pode ajudar outros empreendedores. Eu já empreendi e sei como uma comunidade foi e é importante para o desenvolvimento dessa jornada, mas sem dúvidas ser uma pessoa reconhecida dentro do ecossistema por ter sido a Andréia da Ela Faz e hoje a Andréia de Bossa Nova, traz um certo reconhecimento de que trabalhei e trabalho em grandes empresas, com grandes líderes ao meu redor.

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Pergunta 2 — me conta esse babado

Acompanhando teu ano, percebi o quanto ele foi cheio de mudanças e um das principais, acredito que foi tu decidir vender a tua parte da startup que tu fundou. Conta pra gente esse babado, como foi pra tomar essa decisão e também quais os aprendizados dessa fase da tua vida?

Existe dentro do ecossistema de startups, algumas expressões uma delas é o “exit” a expressão se refere ao ponto de “saída” da startup, ou seja, momento em pessoas externas compram a saída do sócio da empresa, normalmente quando o sócio faz um exit, entende-se que ela atingiu o tão sonhado sucesso. Com relação ao meu exit na Ela Faz, sinto que minha jornada na Startup se encerrou e ainda assim eu usufrui do máximo de conteúdo e aprendizado que eu poderia ter, foram 3 anos trabalhando full time e durante todo esse tempo aprendi muito e pude desenvolver ações muito importantes para seu sucesso, todo esse aprendizado serviu para que eu pudesse continuar nessa jornada repleta de tecnologia, inovação e empreendedorismo e agora tocando ações NACIONAIS.

“Quando você funda uma Startup você está criando um relacionamento e términos nunca são bons, obviamente não foi uma decisão fácil e por estar me sentindo limitada e sem aquele “tchan” inovador, preferi priorizar minha saúde mental e crescimento profissional juntos. Alguns ciclos se encerram, para outros melhores se tornarem possíveis.”

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Pergunta 3 — carreira nacional

E ainda sobre trabalho, tu entrou pra um time novo em pleno a pandemia, num time que tem gente do Brasil inteiro. E aí queria saber como é trabalhar na Bossa Nova a ganhadora do Startup Awards na categoria Venture Capital? Qual a tua missão lá dentro?

Bom, eu nunca imaginei que tão jovem eu pudesse trabalhar numa grande empresa reconhecida por ser o mais ativo VC (Venture Capital) da América Latina. Eu falo que o meu trabalho na Bossa Nova é simples, não por ser fácil, mas porque eu me sinto confortável para ser eu mesma, propor soluções, ideias e às vezes quando eu estou querendo fazer algo que não é o momento para isso, eles “seguram minha mão” e: “Andreia ainda não é o momento para isso”, mas nunca dizem “Isso não serve ou isso não funciona”.

Pra Cego Ver: Foto de15 pessoas vestindo camisas pretas, a maioria com a logo da “bossanova” estampada. Dessas são 5 mulheres de idades variadas. Todos sorriem na foto e mostram três trófeus.

“Esta é a diferença e para mim a Bossa Nova não é tão reconhecida no cenário nacional por ter tantos números, mas por ter colaboradores que fazem esses números ter realmente um grande valor.”

Quando fomos indicados para tantas categorias no Startup Awards (Abstartups), eu pensei… “Ah, normal… é a Bossa Nova né”, mas na verdade não, e eu pude perceber isso quando olhei o brilho nos olhos de cada um dos indicados e só assim senti a importância da premiação. Quando ganhamos, eu já me sentia parte da equipe e pude vibrar, assim como eles e pensar: “Cara, precisamos ganhar de novo! é um sentimento muito bom.”

Pergunta 4 —

E sobre 2021, quais são os teus planos e metas?

Em 2020 apesar de ter alcançado conquistas importantes eu sinto que não foi o ano em que eu produzi conteúdos, me re-aproximei de SOLuíses, mas ainda assim, até por conta da pandemia não me senti criativa o suficiente para colaborar. 2021, será diferente! Eu tenho como objetivo profissional, colaborar para que o Maranhão seja um grande centro de inovação, onde cada vez mais startups possam ser compradas. Pois quando uma startup cresce, todos os seus colaboradores crescem também, mais empregos são gerados e soluções para problemas reais são desenvolvidos.

“Criar pontes entre Startups Maranhenses e Investimentos é algo que pretendo focar em 2021.”

E assim encerrou a primeira edição de entrevistas na Soluíses :) E me conte, o que você achou? Quem são as pessoas maranhenses que precisamos registrar um pouquinho da vida por cá?

Feito com ❤ por Lai Amorim.

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Lai Amorim
soluises

Plantando semente e cultivando raízes, atuando em comunidades e facilitando vivências :) Mais em: in/amorimlaiza4