Foto de um homem concentrado, costurando um cinto de couro numa máquina, com elementos da identidade visual da Cora, acompanhado da frase "Seja livre para sonhar. Seja Cora."
Seja livre para sonhar. Seja Cora. Foto: Getty Images

Coragem e coração: os personagens principais do Manifesto da Cora

Quadrinhos, romances e plot twists

Mônica Déda
Published in
4 min readMar 29, 2022

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Eu sempre gostei de contar histórias. Só não sabia que existia um monte de jeitos de fazer isso.

Antes de começar, imagine que este texto é uma fita de videocassete e vamos rebobinar um pouquinho até alguns anos atrás (ok, MUITOS anos atrás, afinal, estamos falando de fita de videocassete).

Escrever para marcas nunca foi meu sonho. Eu queria mesmo escrever Histórias em Quadrinhos. Inventava novos finais mais interessantes para as revistas que lia, quando não concordava com os rumos de algum roteiro. Na adolescência, a rota mudou e eu passava dias sonhando com meu Best-Seller.

Alerta de spoiler: cursei Propaganda e virei Redatora Publicitária.

Trago a marca amada em 30 segundos

Seria até bom se funcionasse assim, mas existe muita coisa envolvida quando a gente fala em lançar uma marca e fazer com que ela se torne realmente amada pelo público.

Em minha experiência com Publicidade, consegui trabalhar com marcas de diversos tamanhos e tamanhos de orçamento, mas confesso que, pra mim, o importante mesmo era conseguir desenrolar uma história convincente e sem a necessidade de artifícios, que mostrasse de fato tudo que a marca oferece, inclusive, suas vulnerabilidades.

(Esta é a hora em que todos os Redatores Publicitários olham pra mim e dizem em coro: cê jura???!!)

Realmente, não posso dizer que seria fácil e minha busca foi cheia de idas, vindas e muita crise existencial. Bem, eu sempre soube que queria contar histórias. A questão aqui era: quais?

No meio do caminho, teve a Cora

Depois de um tempo transitando entre dois territórios textualmente opostos—Natureza e Tecnologia—encontrei a Cora. Ou melhor: a Cora me encontrou. Melhor ainda: me encontrei no time de Branding da Cora.

Meu primeiro job, depois de um processo de onboarding de quase 3 semanas, foi criar a História da Marca. Foi fundamental, neste processo, notar a relação das pessoas com a empresa. Se a gente quer ver os olhos de quem tá de fora brilhando, precisamos ver se quem tá dentro tem brilho nos seus também.

Até mesmo o jeito de chamar uma campanha institucional em que criaríamos o Manifesto de marca de "História", já diz muito sobre minha escolha (certa) de aceitar trocar uma narrativa bem estabelecida pela aventura que é a página em branco.

Finalmente, eu tinha encontrado uma voz. Seja em depoimentos de clientes, nas dinâmicas e vivências de time, nas trocas e discussões criativas, a Cora é uma marca que fala—e fala muito!

Por isso é tão fácil criar na Cora. Já estava tudo lá: numa ideia que nasceu da empatia com as pessoas empreendedoras e a vontade de libertá-las; num aplicativo simples, que facilita a rotina dessas pessoas; no atendimento próximo e humano; e no propósito, que já existia, e só precisava de um elo que ligasse palavras a sentimentos.

Todo final feliz tem que ter: frio na barriga e emoção

A criação do Manifesto foi 100% interna. Contamos com o apoio de uma produtora que nos ajudou a escolher uma locução cheia de personalidade, balanceando firmeza e emoção.

Soltamos o vídeo junto com uma pequena campanha interna, no fim de maio do ano passado, e aguardamos a recepção do time de Corajosers.

Posso dizer que o primeiro objetivo foi cumprido: o vídeo funcionou muito bem entre quem trabalhava na Cora e conseguiu enxergar verdade e valores ali. O próximo desafio seria entender se as pessoas empreendedoras conseguiriam se ver nas cenas também.

Em meio à dúvida e na espera pelo momento ideal para jogarmos nosso Manifesto pro mundo, a Cora recebeu a notícia de que participaria de uma nova rodada de investimentos.

A participação na Series B nos deu o impulso que precisávamos para respirar fundo e lançar o Manifesto. E isso foi feito em um momento que fazia sentido e com uma história que valia a pena ser contada a partir de dois personagens principais que são partes integrantes da Cora: a Coragem de ser quem se é, e o Coração, indispensável para a construção de uma empresa humana e de um produto feito para pessoas.

Os comentários em nosso canal do YouTube e o número de views em tão pouco tempo foram uma boa amostra do apoio e recepção que tivemos. O frio na barriga continua, mas agora é de vontade de continuar essa história. A página em branco deu lugar a algumas páginas escritas com tinta Rosa Cora.

Quer entender um pouco mais do que estamos falando? Assista ao vídeo e fala pra gente o que achou : )

Que tal interagir clicando nos claps (de 1 a 50) para mostrar que curtiu o texto? 👏

Você também pode acessar nossa Página de Carreiras para saber mais sobre nossas vagas e acompanhar a Cora no Linkedin e no Instagram de Corajosers.

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Mônica Déda
Editor for

Conto histórias na Cora | Escrevo na @revistasubjetiva e no portal @faziapoesia | Mudo de ideia o tempo todo