Análise dos impactos do isolamento social relativos ao COVID-19 nas micro e pequenas empresas do setor de alimentação no Brasil

Matheus Monteiro Mourão
Somos Tera
Published in
14 min readMay 27, 2020

*Esse artigo teve a colaboração de Robson Gomes, Bruna Brasil e Diogo Cuoco

O Brasil vem sendo fortemente afetado pela pandemia do COVID-19 desde os primeiros relatos da chegada do vírus ao país no fim de fevereiro. Desde meados de abril, os casos confirmados vem crescendo exponencialmente, alcançando mais de 332 mil ocorrências e mais de 20 mil mortes até o último dia 22 de maio. Isso já coloca o país hoje como o segundo no mundo em números de casos confirmados e entre os 10 com mais mortes no mundo.

Nesse período, estão surgindo cada vez mais discussões sobre estratégias que visem contornar a crise que se estabeleceu desde então. Mais do que uma situação de calamidade pública, o vírus vem atingindo a economia mundial, afetando o crescimento de diversos países no ano de 2020 em vários indicadores, como o PIB por exemplo.

O PROBLEMA

O Brasil, um dos países com mais casos confirmados, também vem sofrendo impactos econômicos. De acordo com o Focus Group, o PIB brasileiro deve retrair 4,7% em 2020. De acordo com a LCA Consultoria, a taxa de desemprego poderá alcançar 25% no final do ano.

Desemprego esse que pode atingir um dos principais motores da economia brasileira, as Micro e Pequenas Empresas. De acordo com o SEBRAE, elas são responsáveis hoje por:

  • 27% do PIB brasileiro
  • 52% dos empregos com carteira assinada
  • 40% dos salários pagos
  • 8,9 milhões de unidades no território nacional

Apesar disso, as micro e pequenas empresas sempre enfrentaram desafios complexos, como:

  • Burocracia excessiva: abrir uma empresa no Brasil pode levar até 100 dias
  • Carga tributária elevada e complexa: 35% do PIB e falta de padronização na cobrança de tributos
  • Restrição a linhas de crédito e financiamento
  • Gestão do fluxo de caixa e do capital de giro
  • Modernização de processos e uso de tecnologia, que dificultam a transformação digital das mesmas

De acordo com o SEBRAE, para cerca de 40% das micro e pequenas empresas, um dos fatores mais importantes em seus empreendimentos é o acesso ao crédito, independentemente do segmento em que se encontram.

Veja na tabela abaixo:

Dessas empresas, 60% que buscaram empréstimo tiveram crédito negado no início de abril do ano de 2020, em parte por que os bancos não liberam o crédito com medo da inadimplência. Sem crédito liberado de forma ampla, e com o aumento das medidas de isolamento social com o fortalecimento da quarentena, essas empresas demitirão cada vez mais para manterem os seus negócios vivos. No início de abril, cerca de 31% dessas empresas já precisaram demitir funcionários conforme a pesquisa do SEBRAE.

A Febraban afirma que a concessão de crédito aumentou. Entretanto, de acordo com o SEBRAE, os micro e médios empreendedores estão com dificuldades para obtê-lo. Partindo desse problema nosso grupo formulou as seguintes perguntas sobre a sobrevivência das micro e pequenas empresas:

1) Mesmo com a liberação de 68 bilhões em depósitos compulsórios dos bancos por qual motivo as MPE’s não estão conseguindo liberação de crédito?

2) Bancos digitais vão sair na frente dos bancos convencionais pela desburocratização para abertura de contas e liberação de empréstimos?

Para que pudessemos realizar uma análise mais profunda sobre o impacto dessa concessão nas micro e pequenas empresas, escolhemos aprofundar em um segmento específico, o setor de alimentação, formulando mais duas perguntas:

3) Mesmo com a concessão de crédito, essas empresas do setor alimentício conseguirão sobreviver por mais tempo?

4) Serão necessários outros tipos de soluções para a manutenção dessas empresas do setor alimentício?

Para responder essas perguntas, apresentaremos o nosso material, com o objetivo de auxiliar MPEs e simplificar o acesso ao crédito junto aos bancos por meio da transformação digital.

Além disso, ofereceremos soluções alternativas à concessão de crédito como forma de sobrevivência dessas empresas, especificamente do setor alimentício, no cenário de crise.

1) Mesmo com a liberação de 68 bilhões em depósitos compulsórios dos bancos por qual motivo as MPE’s não estão conseguindo liberação de crédito?

Os empréstimos tem carência de seis meses para primeira parcela, prazo de 30 meses para pagar e taxa de juros prefixada em 3,75% (condições válidas para empresas que tiveram faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões no ano de 2019), o que causa consequências importantes para a manutenção dessas empresas e crescimento econômico do país.

Ainda existe uma grande concentração no mercado bancário brasileiro, com as 5 maiores instituições financeiras concedendo 85% do crédito no país. Esse crédito, que mesmo com o apoio do governo federal com a criação do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), dificilmente chega ao bolso dos micro e pequenos empreendedores. Mesmo com a promessa da liberação de R$15,9 bilhões para esses donos de negócios, existem algumas barreiras para que elas se mantenham ativas durante o período da crise. Alguns fatores complicam a aquisição do crédito dessas empresas como:

  • prazo de pagamento de até 36 meses
  • taxa de juros máximos equivalente à taxa básica de juros (Selic) acrescida de 1,25%
  • veto do empréstimo a empresas que tenham restrição de crédito na ficha dos bancos antes da pandemia do novo coronavírus
  • relativa demora no empréstimo as empresas: até agora, dois meses após o início do isolamento social, apenas 1% do orçamento foi liberado para as MPE’s

Isso demonstra a importância de soluções alternativas para a sobrevivência desses negócios, como o uso de bancos digitais. Buscamos entender se essa seria a principal opção para desburocratização e facilitação ao crédito as MPE’s.

2) Bancos digitais vão sair na frente dos bancos convencionais pela desburocratização para abertura de contas e liberação de empréstimos?

Os bancos digitais, por sua vez, cresceram mais de 147% entre 2017 e 2018 no Brasil, e vem se fortalecendo como opção para os cidadãos brasileiros. Muito desse crescimento veio por conta das vantagens oferecidas por eles como a isenção de taxas de anuidade, a facilidade de resolver tudo pelo celular e a aprovação rápida e facilitada de crédito.

Hoje os bancos digitais e fintechs conseguem diminuir o tempo para análise e aprovação de crédito, com 77% dessas instituições analisando em menos de 24 horas, e 74% aprovando em menos de 72h. Isso demonstra que essas instituições podem ajudar e facilitar o acesso ao crédito as micro e pequenas empresas mais necessitadas no enfrentamento a crise do coronavírus, que precisam de um fluxo financeiro que funcione de forma mais ágil que as medidas propostas pelo governo federal.

Essas empresas, que fazem parte do cenário das fintechs, pretendem solucionar também outros tipos de gargalo que ficam mais evidentes com a crise. Segundo a pesquisa realizada pela PwC, o aumento do indíce de aprovação de crédito e do limite desse crédito ofertado são prioridades dos produtos que são oferecidos para essas pessoas que desejam migrar dos bancos tradicionais para os bancos digitais.

PwC: A nova fronteira do crédito no Brasil

Além disso, 72% dos clientes que representam empresas atendidas pelos bancos digitais são representados por MEIs, micro e pequenas empresas de até 49 funcionários, de acordo com a PriceWaterhouse Coopers.

No entanto, para que os Bancos digitais consigam suprir as solicitações por concessão de crédito e liberação de empréstimo para micro e pequenas empresas, seria necessário que o governo fizesse o repasse dessa verba para os mesmos, assim muito possivelmente eles conseguiriam arcar com suas demandas.

A vantagem de se usar bancos digitais nesta operação seria o fato de que o empreendedor não precisaria ir até uma agência bancária. O atendimento completamente digital seria mais seguro, menos burocrático, mais eficiente e mais rápido. Tantos benefícios podem fazer com que os negócios sobrevivam por mais tempo.

Um grande exemplo disso é a Caixa, que durante toda operação de liberação do auxílio emergencial para trabalhadores informais e autônomos teve o monopólio para realizar a operação e teve mais de 40 milhões de contas digitais abertas.

Entretanto, segundo estudos da PwC, a questão do acesso ao crédito representa perguntas de curto prazo relacionadas as situações urgentes que as micro e pequenas empresas tem que lidar:

Análise PwC: Uma Visão sobre os Possíveis Impactos e Respostas para os Negócios no Brasil

Os impactos no caixa podem ser mitigados com a concessão de crédito, entretanto pode representar apenas uma parcela pequena da solução do problema da sobrevivência dessas empresas. O fim da pandemia parece estar distante, o que nos faz pensar em perguntas que foquem no médio/longo prazo para a manutenção dessas empresas:

Análise PwC: Uma Visão sobre os Possíveis Impactos e Respostas para os Negócios no Brasil

No que diz respeito ao tipo de produto/serviço que é comercializado, na migração para o consumo digital/remoto e na mudança da posição competitiva como fatores do longo prazo, nosso grupo estudou alguns cenários alternativos possíveis para a manutenção dessas empresas no Brasil.

Para traçarmos esses cenários, buscamos escolher um setor específico que foi um dos mais afetados pela pandemia, o de Serviços de alimentação, com cerca de 1.370.836 de negócios impactados:

Pesquisa SEBRAE: Pequenos Negócios em segmentos mais vulneráveis à crise do coronavírus

3) Mesmo com a concessão de crédito, essas empresas do setor alimentício conseguirão sobreviver por mais tempo?

O setor de alimentos e bebidas já passava por uma situação financeira complicada no pré-crise, com 73% das empresas apresentando um cenário ruim ou razoável de acordo com estudos do SEBRAE.

Estudo SEBRAE: Impacto do Coronavírus nas MPEs — 2a edição

De acordo com empresários do setor que responderam a pesquisa do SEBRAE ente os dias 30/04 e 05/05 sobre o impacto do COVID nos serviços de alimentação, 35% dos estabelecimentos não estão funcionando e 65% estão com o funcionamento adaptado. Dos entrevistados, 89% afirmaram que tiveram queda no faturamento mensal de seus empreendimentos.

Como citado acima, parte da sua sobrevivência está sendo garantida com a organização de processos financeiros e ajuda governamental. 61% dos entrevistados que conseguiram o auxílio afirmaram que os empréstimos sem juros impactaram positivamente em seus negócios.

Porém esse impacto é temporário. As empresas do setor tem urgência para conseguir manter as suas atividades. Mesmo optando por fechar os estabelecimentos, elas teriam apenas 22 dias para pagar as contas. Sem falar no tempo para ter capital de giro, que gira em torno hoje em 15 dias e não resolve problemas como contabilidade precária, baixa liquidez, além do despreparo nas gestões para enfrentamento de uma crise prolongada.

Isso nos faz pensar na seguinte pergunta: a concessão de crédito será suficiente a médio/longo prazo para a sobrevivência dessas micro e pequenas empresas? Caso não seja, quais são as alternativas para essa situação de superação da crise?

4) Serão necessários outros tipos de soluções para a manutenção dessas empresas do setor alimentício?

Segundo pesquisas da empresa de consultoria em alimentação, Food Consulting, cerca de 20% dos estabelecimentos já fecharam e 30% podem não suportar os próximos meses, o que gerará um grande impacto no segmento.

Além das decisões referentes a manutenção financeira do negócio, devem ser consideradas outras variáveis como:

• Tempo até a reabertura;

• Tempo com limitações para operar;

• Tempo de retração do consumidor;

• Tempo de redefinição de padrões de consumo;

• Tempo de crise econômica.

O novo normal, que seriam os pedidos realizados por delivery, já não é mais um diferencial. Em comparação com o mesmo período no ano passado, os consumidores desses estabelecimentos tem pedido na mesma proporção comida por delivery (76% em 2020 e 75% em 2019), evidenciando a necessidade na busca desses negócios por caminhos que sejam alternativos.

Caminho alternativo 1: Investimento em app e site próprio em substituição a marketplaces

Grande parte dos pedidos feitos por delivery ocorre via marketplaces, que representam 61% dos deliverys, mas observa-se um crescimento de outros meios que ainda estão subutilizados como forma de captação de clientes como o próprio Whatsapp, App e site, Facebook e Instagram dos estabelecimentos.

Apesar de ser uma forma simples de conseguir manter o faturamento, apostar em marketplaces como aplicativos como o iFood pode manter as contas dos estabelecimentos elevadas. A empresa cobra entre R$79 e R$100 de mensalidade por restaurante, além de 10 a 15% por pedido, custo que pode prejudicar o faturamento a longo prazo.

Além disso, como ainda não há previsão para o término da pandemia, haverá uma mudança de comportamento dos consumidores. Cerca de 46% dos consumidores entrevistados pretendem voltar a consumir nos estabelecimentos físicos 1 mês ou mais depois da reabertura dos negócios, demonstrando que o padrão de consumo mudará e isso exigirá uma logística diferente dessas micro e pequenas empresas do setor alimentício que funcione a longo prazo e queime menos caixa.

Estudo Impactos da Covid-19 no Consumo no FoodService

Desse modo, outras formas de captação e manutenção de clientes para micro e pequenas empresas podem ser ampliadas pelos meios distintos que citamos acima, podendo representar um custo bem mais baixo para esses negócios.

O investimento em um app próprio ou o fortalecimento da marca com a construção do próprio site e redes sociais já traria um cenário mais positivo. Isso pode ser observado pelo quanto esses canais tem representatividade em relação a marketplaces. Se somarmos a preferência dos consumidores por pedidos de comida, 20% deles escolheriam como 1ª opção pedir pelo app do próprio restaurante ou pelo próprio site e mídias sociais. Essa opção de construir um app próprio pode representar um custo que pode ser cerca de 3 vezes menor que um marketplace, vide os custos apresentados por empresas que desenvolvem esse tipo de solução como a Fábrica de Aplicativos.

Estudo Impactos da Covid-19 no Consumo no FoodService

Investir no próprio site, app ou redes sociais significa investir em um ativo próprio para as empresas, que terão mais força e independência para sair desse momento de crise após a reabertura dos estabelecimentos e consequente fim do isolamento social.

Empresas que investem na criação de apps que permitem a customização dos restaurantes, como a VocêQPad, podem ajudar bastante os pequenos negócios do setor de alimentação, por permitirem a construção de um app próprio com um custo muito menor para o empreendedor.

Os custos envolvidos seriam referentes somente à taxa de implantação e à comissão (muito menor que um marketplace como iFood) sobre pedidos realizados.

Cenário alternativo 2: Consultoria/Mentoria de instituições financeiras e de empreendedorismo

Como falamos anteriormente, ainda que se tenha a concessão de crédito, as empresas do setor alimentício terão a necessidade de muito planejamento para utilizar esse dinheiro de forma consciente e que venha a salvar o negócio a longo prazo.

Para isso, uma iniciativa que as instituições financeiras podem tomar é oferecer consultoria para quem consegue a liberação de crédito, auxiliando no entendimento de indicadores que as sustentem por mais tempo, como:

  • tempo para a empresa sobreviver com o crédito
  • como ter mais lucros investindo em outras ações
  • quais ações podem ser tomadas para aumento de receita e de capital de giro.

Nessa linha, o programa de mentoria da Falconi — Falconi Juntos — em parceria com a AMBEV busca ajudar empreendimentos que faturem até R$1 milhão anual, atuando em fatores como gestão e modernização do negócio.

O programa, que hoje oferece apenas 50 vagas para empreendedores, poderia ser ampliado. Essa ampliação se daria por meio da construção de um modelo de machine learning apoiado no aprendizado supervisionado de forma a classificar o desempenho dessas empresas de acordo com indicadores estabelecidos por essas instituições. Assim, seria possível identificar novas empresas capazes de usar a mentoria da melhor forma possível.

O Sebrae, por outro lado, como portal de empreendedorismo também vem tentando fortemente conseguir ajudar as pequenas e médias empresas nesse momento, funcionando muito bem como oráculo para auxiliar no momento tão difícil que vivemos.

O portal pode ser muito útil nesse momento, visto que tem disponibilizado lives gratuitas que podem ser acompanhadas por qualquer empreendedor que tenha acesso a internet. Alguns temas das lives são:

20/05 MEI: em tempo de coronavírus, como ter alguma venda no seu negócio?

25/05:MEI: em tempo de coronavírus como organizar as finanças do seu negócio?

27/05 MEI: Em tempo de coronavírus, como obter crédito para seu negócio?

Para que a crise passe e as empresas sobrevivam é preciso pensar na redução de custos, e empresas como o Sebrae podem ajudar nessas questões. Pautas como renegociação de aluguel ou até cancelamento durante esse período, diminuição do quadro de fornecedores, mantendo apenas os essenciais, ou trocando por fornecedores mais baratos são temas que certamente auxiliarão empreendedores do setor alimentício além da crise gerada pela pandemia.

O portal ainda elaborou um estudo sobre estratégias que podem ser usadas por esses estabelecimentos como:

  • Oferecimento de vouchers até pela metade do custo que o consumidor pagaria em um jantar para que possa comprar no momento atual e dessa forma ajudar a salvar o negócio, usando no ínicio do próximo ano.
  • Promoções de fidelização
  • Personalização de produtos

Para o portal de empreendedorismo, a consultoria a pequenas empresas de alimentação poderia ser ampliada com parcerias que envolvam concessão de benefícios de empresas de publicidade como Google e Facebook.

Aplicaríamos um modelo de machine learning pautado no aprendizado não supervisionado, definindo as variáveis mais significativas para alimentar o modelo no contexto da análise, usando um algoritmo k-means, para identificar clusters de estabelecimentos que se sobressaem mais com as consultorias prestadas.

Esses clusters poderiam receber treinamentos do Google Adwords e Facebook Ads para aumentar a sua presença online, e créditos para serem usados nas primeiras campanhas de publicidade para que pudessem captar cada vez mais clientes, dependendo menos dos altos custos de marketplaces e outras despesas que comentamos anteriormente.

CONCLUSÕES

O cenário atual é desafiador e exige mudanças. Entretanto, as soluções adotadas devem considerar outros fatores além de dinheiro.

A partir do momento em que as relações sociais são afetadas por uma questão sanitária e isso impacta na renda das pessoas e funcionamento das empresas, é fundamental lançarmos um olhar sobre soluções que envolvam diversos contextos, afinal não se trata somente de recuperar a economia ou lucrar com o seu empreendimento, mas tomar decisões que influenciem nos diversos contextos que cercam esses empreendimentos.

Imagem cedida por José Borbolla, onde a análise de uma razão ou situação envolve vários contextos

Apenas fornecer crédito para MPEs demonstra não ser suficiente para suportar a crise gerada pelo coronavírus. É necessário a tomada de mais ações decisivas para superar esse momento. De acordo com o que analisamos duas soluções alternativas são possíveis: os empreendimentos devem buscar soluções digitais para aumentar seus rendimentos ou buscarem mentorias para entenderem melhor o seu negócio e aumentar sua eficiência que os ajudem a se sustentar a longo prazo. Desse modo, estamos aptos a auxiliar essas empresas a escolherem o caminho que lhe trarão os melhores resultados.

REFERÊNCIAS:

Valor Econômico — Desemprego pode ser o maior dos últimos 25 anos, preveem analistas

Valor Econômico — Projeção para PIB do Brasil em 2020 cai para -4,11%, aponta Focus

ID Blog — Os maiores desafios das pequenas e médias empresas

SEBRAE — Micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil

PriceWaterhouse Coopers — A nova fronteira do crédito no Brasil

Estudo Sebrae: Impacto do Coronavírus nas MPEs — 2a edição

--

--

Matheus Monteiro Mourão
Somos Tera

As descobertas e a curiosidade são o meu destino, e as leituras, viagens e pessoas são meu meio de transporte.