Feiralivery: a conexão entre feirantes e consumidores.
Desenvolvendo a jornada de um produto durante o bootcamp de Digital Product Leadership da Tera.
Você sabia que de acordo com a Prefeitura de São Paulo, mais de 48 mil feirantes atuam nas 870 feiras livres na capital paulistana? Muita gente, né? Historicamente, as feiras sempre foram vetores importantes para a geração de emprego e renda familiar para milhões de brasileiros.
Em 2020, o COVID-19 devastou o modelo de negócio dos feirantes brasileiros ao expor o abismo digital que seus serviços tinham na nova realidade dos seus consumidores.
O grande problema está no fato de que o atendimento presencial era o único canal de vendas antes da pandemia chegar ao país.
Após esse questionamento, entendemos a importância dar maior profundidade nessas possíveis dores e fizemos uma jornada de descobertas, utilizando ferramentas como desk research, social listening e formulário online para imergir ainda mais nesse universo.
O que foi descoberto?
60% DAS PESSOAS COMPRAM FRUTAS E LEGUMES TODA SEMANA.
29% LEVA EM CONTA SE ESTÁ COMPRANDO DE UM VENDEDOR LOCAL.
60% PREFERE COMPRAR SEUS PRODUTOS EM FEIRAS LIVRES.
18% ACHA INDISPENSÁVEL A FLEXIBILIDADE DE HORÁRIOS PARA COMPRA.
“A vantagem da feira é que os produtos são mais frescos e tem uma qualidade melhor. Já a desvantagem está principalmente no dia que eu posso ir, ela não está sempre disponível.”
“Na feira existe uma dinâmica mais pessoal à experiência de compra. O feirante indica os melhores legumes da semana, negocia-se o valor, entende-se quem vende pra você. É uma relação pessoal não corporativa.”
Fonte: questionário online com 56 entrevistados
Analisando os materiais obtidos por meio da pesquisa, percebemos que a pandemia acelerou algumas necessidades de mercado no momento que os feirantes precisaram se reinventar. Para muitos, a adaptação digital é uma questão de sobrevivência do negócio. Por isso, entendemos a extensão do negócio para outros canais e a digitalização dos serviços dessa comunidade como grandes oportunidades de atuação.
Daí veio um grande aprendizado:
MAIS DO QUE NUNCA, É IMPORTANTE ENCONTRAR MANEIRAS DE CONECTAR-SE, AJUDAR-SE MUTUAMENTE, OUVIR E COLABORAR.
Por isso, nossa solução veio como uma ferramenta de conexão entre dois territórios:
B2B: Feirantes que encontraram obstáculos para vender seus produtos.
B2C: Consumidores que tiveram acesso limitado aos produtos dos feirantes.
Então, como nós podemos ajudar os feirantes a venderem frutas e legumes para as pessoas?
Como levar a proposta de valor da nossa solução para a realidade?
4 PRINCÍPIOS SOCIAIS FORAM UTILIZADOS PARA PROMOVER VALOR ENTRE O FEIRALIVERY E OS STAKEHOLDERS:
Protótipo:
Para validar a utilidade da nossa solução, foi idealizada uma estratégia de cortina de fumaça para mapear o interesse de nossas personas com o produto.
Por enquanto é só, obrigado por ler o material até o fim.
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