Contos Eróticos Vampirescos

Sonhos Molhados
Sonhos Molhados
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25 min readApr 17, 2017

Sonhos Molhados

Este é um aperitivo do meu novo livro.

Fazia tempo que não saia com os amigos para uma noitada. O que não eu não esperava era que tipo de balada seria. Não que nunca tivesse ido com eles nessas boates de diversão masculina, pois muitas vezes ficava entediado porque nunca achei legal pagar mulher para transar. Enquanto meus amigos faziam um programa com as meninas eu ficava lá vendo somente os shows. Longos anos tinham se passado desde a última vez que tínhamos ido a SONHOS MOLHADOS. E lá estávamos nós novamente e não éramos tão jovens como antes. Quando começamos a frequentar o local quase todos nós éramos solteiros e somente um ou outro namorava. Hoje a maioria são homens casados, noivos ou namorando. Eu era o único ali sem relacionamento no momento. Eu realmente não estaria ali se fosse casado ou se estivesse namorando. Sempre recusei a ir com eles nesses lugares quando estava num relacionamento. Meus amigos sempre ficavam com as namoradas ou noivas até a meia noite e depois todos debandavam para a farra. O lugar estava fervilhando de homens de várias idades. Era de se esperar que nenhuma garota de outros tempos estivesse lá. Mesmo porque só se o homem estivesse entrando na fase adulta é que gostaria de uma garota não um tanto mais velha, porém experiente. Mas no percurso de reconhecimento do local, que passara por várias reformas desde a nossa última vez lá eu pude jurar que reconhecia umas duas ou três garotas de outras épocas. Não podia ser. Pelo menos uma delas era mais velha do que nós naquela época e nesse momento todas elas pareciam ter a mesma idade e aparência que tinham em 1997, ano que pela primeira vez adentramos o local.

- Élcio aquelas minas ali, não as mesmas de outras épocas? — perguntei.

  • Sim Kevin, parece que são. Mas ou fizeram uma puta de uma plástica ou estão bem conservadas! Não podem ser elas. Hoje toda mulher lembra alguém. E, se forem às mesmas são frescas e o negócio aqui são as “carnes” novas, deixa as velhas de lado.
  • — Sejam bem vindos à casa dos seus sonhos eróticos! Espero que se divirtam e tenham vários Sonhos Molhados. — disse uma garota bonita que nos recepcionou. Preferem circular pela casa, ficar no bar quem sabem um camarote privativo?
  • Acabamos optando um camarote privativo perto do palco de shows eróticos. Mal nos instalamos e já vieram algumas garotas nos badalarem para fazermos programa com elas. Eu não estava lá para fazer programa algum e somente para acompanhar meus amigos. Resolvi ir atrás das garotas que eu achava que conhecia. Acabei não achando nenhuma delas e acabei achando que eu estava enganado. Minha visão já não era a mesma de outrora, então possivelmente poderia ter visto errado. Na volta vi meus amigos se divertindo com as garotas que estavam com eles então resolvi ficar no bar e olhar dali o movimento. O bar ainda estava no mesmo local de quando eu frequentava e tinha uma visão privilegiada de todo o ambiente.
  • - O que vai querer? — perguntou uma voz potente apesar de ser rouca e extremamente sensual. O tipo de voz que sempre me encantou. Achei que fosse uma das garçonetes e, já ia pedir um refrigerante quando me volto e me deparo com uma mulher espetacular. Muito diferente das outras que ali estavam que pareciam ser mais garotas recém-entradas no ensino superior ou ainda no ensino médio. Como vi que ela não era uma das garçonetes ou atendentes logo vi que deveria ser uma das garotas de programa e, como estava vendo que eu não estava com alguma garota à tira colo achei que ela fosse me fazer consumir pedindo alguma bebida cara para ela. Geralmente as meninas da casa são obrigadas a fazer os clientes consumirem, seja comida e principalmente bebidas alcoólicas para darem lucro na casa e também para minar a resistência dos homens na hora do sexo nos programas.
  • - Estou pagando, peça o que quiser. — disse ela me surpreendendo. Ou estava achando que eu ia fazer você consumir? Já que está aqui somente olhando.
  • - Para ser sincero. Era exatamente o que estava passando pelos meus pensamentos. — respondi pensando se ela realmente adivinhara minhas ideias.
  • - Bom, enganou-se totalmente! O que vai ser comida, bebida ou os dois? — perguntou ela olhando bem no fundo dos meus olhos. Fato esse que me incomodava muito, mas resolvi contra atacar.
  • - E você? Não está nas opções? — perguntei diretamente não acreditando muito no que estava fazendo.
  • - Achei que ia ser a sobremesa. Mas pelo visto você me quer como o prato principal! — disse ela rindo. Mas acho que não sou para o seu bico, sem contar que não sou tão fácil assim. E, como sou eu que estou pagando e estou faminta, vou te fazer outro convite. Jante comigo? — disse ela surpreendendo-me mais ainda.
  • - Já que está convidando, aceito o seu convite porque adoro mulheres que convidam em vez de esperarem serem convidadas. Vamos para algum dos camarotes com mesa? — perguntei.
  • - Não! Eu poderia te levar direto para a cozinha da boate e tentar te impressionar preparando algo para você. Mas… — disse ela tentando ver minhas reações ou ler os meus pensamentos. Mas algo me diz que você não ia querer isso.
  • - Não gosto e não deixo mulheres que não conheço cozinharem para mim. Ultimamente nem deixo cozinharem até as mulheres que conheço. Vocês são todas…
  • - Bruxas! — disse ela antecipando o que eu ia dizer deixando-me estupefato.
  • - Por acaso você está lendo o meu pensamento?
  • - Você é muito fácil de ler, sem contar que ultimamente tem muitos homens com esses pensamentos e não ouse a achar que é o único ser pensante da face da Terra a pensar assim. Mas concordo com você que seria estranho eu cozinhar algo para você aqui. Podendo colocar algo na sua comida ou bebida. Porém como te disse eu estou faminta e tudo o que temos na cozinha são comidas pré-preparadas e com pratos rápidos. Quero sair daqui e ir a outro lugar e, antes que pense que estarei te raptando vou deixar você escolher o local que quer ir. — disse ela me assustando porque sequer sabia o nome dela e nem ela o meu e já queria me levar para jantar.
  • - Aurora!
  • - Vai me trazer de volta só na aurora? — perguntei brincando.Brincadeira… Meu nome é…
  • - Kevin. — Completou não me deixando terminar a frase me apresentando. Como você sabe?
  • - Vi você entrar e perguntei na portaria o seu nome quando você se identificou lá.
  • - Espertinha! — Você não viu nada ainda! Vamos com o seu carro ou no meu? — perguntou ela ainda me assustando porque ainda poderia ser um truque ou armadilha, pois era tudo muito bom para ser verdade. — Pela sua cara de assustado vamos com o meu carro. Deixe-me chamar o meu motorista para ele dirigir enquanto conversamos.
  • - É que… Não estou sozinho e… — disse eu titubeando o que fez com que ela gargalhasse.
  • - Pode ir dizer a eles que vai sair comigo. E pode deixar. Eu irei guiar o carro porque está achando que se o meu motorista for junto ele pode me ajudar a te raptar e te levar a uma clínica clandestina e roubar seus órgãos.
  • - Não é isso… — tentei explicar o inexplicável que estava escrito na minha cara.
  • - Claro que é. Mas eu te perdoo. Fale com os seus amigos enquanto eu peço para trazerem o meu carro até a portaria. — disse ela indo pedir para alguém trazer o carro. Eu fui avisar meus amigos que estavam com várias garotas. E só estavam o Élcio e o Luis. Os outros três deviam já estar fazendo programa.
  • -Élcio e Luiz, eu vou sair com uma garota que me convidou para jantar agora. Como vocês ainda vão fazer um programa. Eu devo voltar antes de terem terminado.
  • - Quem é a mina? — perguntou Élcio.
  • - O nome dela é Aurora e deve ser nome de guerra. — respondi.
  • -Olha o cara! — disse uma das garotas que estavam junto com eles. — Vai sair com a patroa!
  • - Como assim com a patroa? — perguntei.
  • - Ela é uma das sócias da casa agora. — disse a garota.
  • - Meu! Esse meu amigo é um cara de sorte! — disse o Élcio.
  • - Podemos ir? — disse a Aurora aparecendo de repente. Apresentei meus amigos a ela e fomos embora. Chegando ao carro fiquei outra vez surpreso. Era um tremendo de um conversível só de dois lugares que nem vou dizer a marca.
  • - Está com algum problema com a boca? — disse ela se referindo à minha boca aberta e babando.
  • - Sensacional! Estou impressionado!
  • - Como te disse ainda não viu nada ainda. Quer dirigir?
  • - Ah… Não. Tem certeza? Não devo. Nunca dirigi nada parecido. É melhor não. — disse sinceramente, pois vá que eu bata no primeiro poste ou raspe na parede da saída que era bem apertado e o carro bem largo.
  • - Aonde vamos? — perguntou ela depois que entramos no carro. — Quer que eu escolha ou você escolhe?
  • - Eu escolho. — disse eu digitando o endereço no GPS. Ainda estava assustado com tudo o que estava acontecendo. Então preferi escolher o local. E saímos.
  • - Tem certeza que o local que você escolheu ainda está aberto? Afinal de contas já estamos na madrugada de domingo. — perguntou Aurora.
  • - São Paulo é uma cidade que tudo funciona 24 horas por dia. Por isso é que amo essa cidade! — disse eu entusiasmado e fazendo-a rir e acelerar mais o carro possante.
  • -Cuidado que essas vias possuem radares contra o limite de velocidade! — tentei avisá-la.
  • - O carro não tem placas. — respondeu como se fosse à coisa mais comum do mundo.
  • - Nossa! Estou andando com uma fora da lei! Pelo menos zele pela minha vida. — disse eu meio brincando e com o medo aumentando. Éramos completos desconhecidos, tanto eu, como ela, podíamos ser criminosos.
  • - Somos loucos! Nem nos conhecemos e aqui estamos indo jantar. Você não tem medo de sair com estranhos? — perguntei.
  • - Já me acostumei com isso. — respondeu.
  • - Sair com estranhos?
  • - Não. Correr riscos em prol do meu bem estar e diversão. — disse ela.
  • No fundo uma mulher corajosa que não mede esforços para fazer o que gosta e o que ela acha conveniente. Na minha vida conheci pouquíssimas mulheres assim. Mas as mulheres que conheci assim ou eram desse jeito antes de se ferrarem por um motivo ou outro. Ou se tornaram assim depois de se ferrarem. Qual delas ela seria? Era sem dúvida alguma uma mulher deslumbrante pensei enquanto eu a via dirigindo e imaginando como mulheres conseguiam dirigir com saltos altos. Como o que a Aurora usava naquele momento. O vestido negro que vestia fazia um contraste com a pele alvíssima dela. Tinha um corte na altura da coxa direita que naturalmente devia servir para um momento como aquele para ajudar a andar ou sentar para dirigir. E para o deleite de alguém estiver sentado ao lado de uma bela mulher como aquela. No momento eu era esse “alguém”. Realmente tudo naquela mulher era um deleite para os olhos. E olhar ela naquele vestido era como montar um quebra-cabeça. Coxa direita grossa bem torneada, seios arfantes perfeitamente encaixados em um decote. Uma abertura em V nas costas que ia até um pouco abaixo da cintura fina em um quadril deslumbrante. É claro que como bom observador essas partes eu já tinha notado antes dela entrar no carro. Agora o quebra-cabeça era despir as peças que aquele vestido cobria com uma imaginação raios-X. Nesse exato momento quando dava asas a minha imaginação fértil. Mais sacana do que fértil.
  • - Um hotel? Acho que tinha dito para você que estava faminta. Como te disse antes se eu quisesse ser o prato principal, poderia ser lá mesmo na boate. — disse ela de um jeito como se quisesse tirar o sarro ou como se já soubesse que estaríamos indo para lá e esse comentário fosse somente para ver o que eu ia dizer. Acho que naquele momento talvez eu já estivesse lendo os seus pensamentos do jeito que muitas mulheres dizem que eu faço. Mas no meu caso eu acho que estava começando a ler quem realmente ela era.
  • -Lá na cobertura tem um restaurante excepcional, sem contar que tem a melhor visão da cidade e, como já viemos até aqui com o carro aberto e passando frio. Acho que não passaremos mais frio lá em cima. — disse eu explicando para ela.
  • - Estou brincando com você! Adorei a surpresa. E, sei que tem uma ótima vista porque já passei voando aqui em cima várias vezes e já tinha visto a cobertura e a piscina de uma cor diferente do formal azul. Uma cor que eu realmente adoro! — disse ela referindo-se aos a cor vermelha do fundo da piscina o que dava uma aparência de uma taça de vinho ou sangue. Fiquei me indagando o que ela quis dizer como já passou voando por cima do hotel várias vezes, mas preferi ficar na minha.
  • - Ali tem um bar. Quer me esperar lá enquanto eu vejo na recepção se teremos que esperar para subir até o restaurante na cobertura? — perguntei.
  • - De maneira alguma! Como te disse eu é que estou pagando. Então eu é que vou fazer isso.
  • - OK, você manda! — disse eu a deixando fazer o que eu ia fazer. Fiquei de lado e pude ouvir o atendente dizer para ela.
  • - Desculpe senhora, estamos fechando o restaurante na cobertura. Todos os clientes já se retiraram ou os que estavam hospedados no hotel foram para os seus quartos. Na hora fiquei pensando que eu deveria ter ligado antes de irmos. A Aurora me olhou e virou de frente para o recepcionista e disse: — Meu caro. Viemos de muito longe e, vou querer ser atendida. — disse ela abrindo a carteira e pareceu que ela ofereceu dinheiro.
  • - Senhora, não é uma questão disso. Temos nossos protocolos e já fechamos. Mas servimos no restaurante interno ou nos quartos 24 horas por dia se preferir se hospedar.
  • - Olhe bem para mim. Eu estou faminta e vou querer ser atendida. Você entendeu? — disse ela de uma forma como se fosse uma ameaça e intervi.
  • - Aurora, podemos comer no restaurante interno.
  • - Cavalheiro, a dama já acertou comigo e vou atendê-los no restaurante da cobertura. Podem subir por aquele elevador. — disse ele nos conduzindo até o elevador.
  • - Como você conseguiu convencê-lo? — perguntei quando estávamos subindo.
  • - Já ouviu aquela frase que diz que o cliente tem sempre a razão? Foi o que eu disse a ele.
  • - Não estou convencido disso. E até vi que ele não aceitou suborno. Mas quando você ficou de frente para ele você fez algo que o convenceu.
  • - Observador você! Mas todas as mulheres são um poço de segredos e eu vou me ater de lhe contar o meu segredo. Mas como você já jantou aqui o que é isso? — perguntou ela me mostrando um cartão.
  • - É um cartão chave de um quarto. Isso é praxe aqui. Você janta na cobertura e, se quiser dar uma esticada para o quarto depois e, descansar algumas horas ou acabar passando a noite. Chegamos à cobertura e nos instalamos numa mesa com uma ótima visão do bairro dos jardins em São Paulo.
  • - Quem diria que São Paulo tem um bairro cheio de árvores. Olhando daqui a visão lembra um pouco o Central Parque de Nova Iorque. — disse ela.
  • - Nova Iorque é um lugar que ainda não fui. Quando pretendia ir, o dia 11 de setembro e a tragédia aconteceram. E depois disso talvez por medo e receio. Preferi viajar para outras cidades ou países.
  • - Ainda tem a vida toda pela frente para ir. Moro lá uma parte do ano. Então está convidado para ir me visitar. Meu apartamento é enorme e você pode ficar hospedado lá. — disse ela olhando novamente com aquele olhar quase me furando os olhos.
  • - Imagina. Eu não ia querer incomodar. Mas ia querer que fosse a minha guia turística.
  • - Com o maior prazer! Quando iremos? — perguntou ela deixando-me encabulado.
  • - Lá vem você de novo com essas diretas. Que mais parecem um direto bem na ponta do queixo querendo me proporcionar um nocaute. Gosto muito disso numa mulher. Ser direta. Porém é um tanto assustador e intimador. E como você disse que temos a vida toda pela frente. Oportunidade não faltará.
  • - Sim. Mas temos que agarrar as oportunidades quando elas aparecem na nossa frente. –disse ela dizendo a mais pura verdade. Não era sempre que alguém iria vir com um convite como aquele.
  • - Tem horas que não sei se você está dizendo a verdade ou está querendo me deixar fora de eixo. Nem bem nos conhecemos e já vem com um milhão de propostas. Fico achando que está me zoando ou se divertindo com a minha cara.
  • - Eu nunca faria isso. É tudo verdade e sincero a minha proposta. –disse ela.
  • - Por que eu? Tem um monte de cara lá na boate que talvez topasse na hora.
  • - Não sei. Algo em você me tocou. E eu quero descobrir. E vou descobrir! Custe o que custar. Você é caro? Tem um valor que eu possa te subornar ou comprar?
  • - Acha que todos podem ser comprados? — perguntei tentando esconder certa decepção ou embaraço.
  • - Muita gente! Mas nem sempre com dinheiro. Uma pessoa pode ser convencida de outras maneiras. Depois disso jantamos fartamente. Fiquei admirado como ela degustava, ou melhor, dizendo devorava a carne saborosa que ela pediu e repetiu. Tomamos duas garrafas de vinho. Uma escolha dela e outra minha escolha. Ela pediu a conta, mas o garçom a informou que já estava acertado e o restante seria informado lá embaixo na recepção. O que me deixou com um ponto de interrogação sobre o que fora realmente acertado entre ela e o recepcionista lá embaixo. Pensando nisso nem me dei conta quando a porta do elevador abriu e eu vi que não estávamos no térreo e sim num dos andares.
  • - Já que estamos aqui eu estou curiosa de ver como é o quarto deles. — disse ela passando o cartão na porta e antes que eu gentilmente pedisse para ela entrar na frente ela o fez.
  • - Você primeiro cavalheiro! — disse ela.
  • - Obrigado doce dama! — respondi entrando na frente e admirado com o luxo do quarto. Ouvi-a fechar a porta e antes que eu pudesse dizer algo senti ela me puxar e me jogar com tudo na porta que ela acabara de fechar pulando em cima de mim beijando-me sofregamente! Senti aqueles lábios que julgava serem finos e delicados tornarem-se carnudos. Sua língua serpenteava como uma serpente venenosa para fora entrando na minha boca enroscando com extrema luxúria com a minha. Ela mordeu meus lábios e a dor aguda me fez acordar um pouco do torpor do vinho e do momento louco que estávamos vivenciando. Por um momento apenas achei sentir que meus lábios começaram a sangrar. E, se isso realmente aconteceu ela sugou tudo porque não mais retirou os lábios dos meus até cairmos na cama.
  • - Até agora você pagou tudo. Depois que a gente transar você não vai vir com um preço, não é? — perguntei por que até agora estava tudo bom demais para ser verdade.
  • - Tudo para você tem que ter um preço ou valores? — disse ela ofegante. — Sou como uma droga, a primeira sempre é de graça. Vai ficar viciado e é aí que vai ter que me pagar e bem caro. Agora aprecie, goze e me faça gozar muito! Nessa hora já perdia todo o tipo de raciocínio lógico que pudesse ter. Tudo. Exatamente tudo até aquele momento tinha sido muito insano e louco. E o sexo que estava porvir também caminhava pelo mesmo caminho. Ela praticamente rasgou os botões da minha camisa. Desgrudou os seus lábios dos meus e foi descendo. Mordeu o meu pescoço e novamente uma dor, a segunda dor aguda da noite se fez presente. Ainda bem que estava sem namorada porque até o raiar do Sol certamente mais marcas viriam. O que foi confirmado quando ela desceu pelos meus mamilos mordendo-os ferozmente. Nunca havia feito sexo dessa forma e dor sempre fora algo que me tirava o tesão. E para onde a boca dela caminhava era bem onde mais eu temia que ela mordesse. É estranho como em horas que não devíamos lembrar-nos de certos traumas é justamente quando eles vêm à mente. Fez-me lembrar de uma vez em que eu deixei uma “Deusa de sorriso metálico” que é como chamo mulher que usa aparelho nos dentes me fazer sexo oral e bem na hora da chupada um ferrinho do aparelho prendeu na pele do meu prepúcio fazendo-me sentir uma fisgada. Mas isso não era coisa para se pensar naquele momento. Com uma habilidade incrível e sem ajuda da minha parte ela conseguiu arrancar minha calça deixando-me completamente nu. Apesar de todo o susto passado a noite toda eu estava excitado quase o tempo todo e naquele momento não foi diferente. Ela agarrou meu membro ereto com força e determinação o que fez meu corpo retrair um pouco.
  • - Doeu? — perguntou sorrindo olhando-me com os olhos que pareciam chamas de fogo e desejo. E, quando eu ia balbuciar algo ela abocanhou meu pau com volúpia até o fundo da garganta me fazendo arregalar os olhos e ver cada detalhe do que ela fazia porque achei que já tinha mordido outras partes e seria ali a próxima mordida, mas não naquele momento. Sempre adorei essa técnica de garganta profunda e não é toda mulher que consegue fazer isso. E, as que faziam eu segurava a cabeça delas e forçava ficarem segurando meu pau no fundo da garganta por um tempo. E, era o máximo vê-las engasgarem ou sufocarem. Contudo essa mulher parecia que realmente lia meus pensamentos e sabia que eu adorava isso e acho que a mesma também. Não sei quanto tempo ou segundos ela aguentou eu lá no fundo, mas pareceu serem muitos. Depois ela foi subindo e ficou só na glande fazendo uma sucção louca que fez cair na cama todo tenso de olhos fechados curtindo aquela sensação deliciosa que aquela boca pecaminosa estava me proporcionando. Os olhos dela são uma coisa que nunca vou esquecer-me de tão insanos e indescritíveis. Os azuis infinitos agora eram realmente como fogos flamejantes e fosforescentes pareciam brilhar naquela penumbra em que o quarto se encontrava. Achava que estava sóbrio, mas acho que o vinho tinha feito efeito e tudo parecia girar num torpor que só tinha experimentado quando estava bêbado porque eu nunca usei drogas. Minha respiração estava fortíssima e, com certeza estava tendo o melhor sexo oral da vida. Fazia de tudo para não precipitar num orgasmo, mas o prazer que aquela boca proporcionava era algo realmente de perder o controle. Ela experiente como eu já imaginava que fosse diminuía o ritmo puxando meus testículos para baixo. Algumas mulheres experientes que querem que o homem prolongue o tempo do sexo usam essa técnica de puxar os testículos para baixo. Porque no homem quanto os testículos e o saco escrotal começa a subir na hora do sexo é porque estão próximos do orgasmo. Geralmente prostitutas fazem o caminho contrário aumentando a velocidade do sexo e pegam no saco e começa a empurrar as bolas para cima com o intuito de fazer o cliente ejacular rapidamente para que possa passar para o próximo cliente faturando mais num curto espaço de tempo. Nesse momento comecei a perceber uma gula enorme por parte dela e todo o carinho que ela aplicava começara a ir embora quando notei que a fome de morder dela voltara. Senti-a começar a brincar com os dentes em toda a extensão do meu pau indo até o saco escrotal e ali começou a fazer uma sucção repentina em cada bolsa causando retração e dores repentinas como convulsões. Não pude deixar de ficar apreensivo e olhá-la nos olhos demoníacos dela nesse momento. Subiu hora lambendo, hora beijando intensamente em toda a extensão do meu pau e a ereção que eu custava a manter pela excitação e pelo medo estava torturante demais e, quando novamente ela chegou à cabeça deu uma sugada forte junto com uma mordida que fez com que eu gritasse a plenos pulmões pela dor e pelo prazer que foi logo precedido pelo orgasmo espetacular que veio em seguida. Ela ficou mais louca ainda e sugou como se quisesse sugar minha alma junto. O pouco que consegui olhar era para ver se além do meu esperma ela também estaria sorvendo o sangue juntamente devido à mordida. Sempre achei fundamental gozar na boca de uma mulher e o que já tinha gerado alguns debates com algumas amigas que diziam não gostar. Mas quando eu falei que quando um homem estivesse chupando elas se as mesmas pediam para parar quando elas estivessem tendo o orgasmo. É claro que nenhuma delas disse que pediria para parar até que tivesse findado o prazer. Então retruquei que nada mais claro e justo que nós homens fossemos até a última ejaculada. É claro que no meu caso nunca me importei com o que fossem fazer da minha porra. Se cuspissem. Se saíssem correndo para o banheiro vomitar ou se engolissem todinho. Coisa de cafajeste. Sei que é isso que devem estar pensando as mulheres que estão lendo. Senti-me além de literalmente, ou melhor, realmente sugado ela tinha tirado a minha alma, a minha existência de dentro de mim. Parece que tudo isso fora embora quando ela sorveu toda minha porra garganta abaixo. Mesmo sem forças eu tinha que retribuir a gozada inenarrável que tivera momentos antes.
  • - Preciso de você dentro de mim agora! — disse ela. E quando eu ia tentar argumentar que precisava de um tempo para me recuperar ela já foi de novo com aquela boca deliciosa. Não sei o que ela fez, mas em questão de segundos eu já estava com outra ereção poderosa. Porém eu precisava ter o domínio um pouco da situação. Aquilo fugira totalmente da minha zona de conforto, pois não lembrava sequer uma vez que deixei alguém ter domínio totalmente como acontecera. Ela ainda estava com o vestido e sequer vira ainda ela sem as peças do quebra cabeças que eu imaginara antes. Não sei que força sobre humana aquela mulher tinha para me jogar na cama tão facilmente como ela fazia. E fez pela segunda vez montando rapidamente como se eu fosse uma montaria e logo a senti descer com a boceta no meu pau. Ela estava muito molhada. Apesar de estar uma delícia e ela tinha uma facilidade de me torturar como ninguém nunca fizera na minha vida. Levantei meu corpo e fui buscar seus lábios para se colarem aos meus. Aquela briga de bocas e línguas era simplesmente demais. Porém agora eu necessitava tomar um pouco as rédeas do jogo. Puxei-a rudemente pelos cabelos para afastá-la de minha boca e para poder olhá-la nos olhos. Baixei as alças do vestido e pude vislumbrar os belos seios arfantes. Peguei um em cada mão e os belisquei bem forte. Ela parecia estar acostumada com isso, pois não surtiu muito efeito e o olhar dela era como se ainda me dominasse. Eram lindos demais e fui com a boa experimentar, saboreá-los e acabei por mordê-los com fúria até. E, mesmo assim ela ainda nada parecia novidade. Foi quando resolvi fazer o que eu estava acostumado a fazer, chupar com ternura. E aí sim senti que começou a causar efeito, pois o corpo dela se fez mais próximo e a cabeça dela arqueou levemente para trás. Com as mãos comecei a acariciar suas costas e várias outras partes fazendo sua pele arrepiar e seus olhos fecharem de prazer. Fui descendo o resto do seu vestido e pude notar que ela devia estar sem calcinha o tempo todo desde a boate. Já deveria ter notado isso porque um vestido como aquele ficaria marcado se uma calcinha ela usasse. Mas foi bom para as minhas intenções, pois agora eu ia aplicar uma técnica do qual eu me tornara um mestre. Fui descendo minha boca beijando, hora lambendo e aquele odor de mulher no cio começou invadir minhas narinas e todo o ambiente em si. Isso dá uma loucura e agora o animal estava aflorando dentro de mim. Vi diante dos meus olhos uma tremenda boceta carnuda com o clitóris durinho e foi exatamente ali que fui primeiramente. Dei uma lambida. E até aí parecia a coisa mais natural do mundo para ela, chupei fazendo uma sucção como se quisesse arrancá-lo e, nesse momento ela agarrou a minha cabeça como se quisesse impedir o que eu estava fazendo. Em seguida descolei para olhar e o clitóris dela aumentara. Dei outra lambida e em seguida soprei o que causou a ela um tremendo choque seguido de um estremecimento. O grelo dela estava enorme agora, duplicara e até triplicara de tamanho. Minha língua começou a trabalhar mais embaixo. Sorvi aquele néctar que começava a transbordar.
  • - Me possua! Agora! — gritou ela desesperada.
  • - Antes me deixe ver uma coisa. — disse eu.
  • - O quê?
  • - Me mostre como você se toca. — pedi.
  • -Quer ver eu me masturbar?
  • - Sim! Só para eu confirmar uma coisa. — disse eu a deixando sem entender.
  • - Está bem, só um pouquinho. Porque só cosumo fazer isso quando estou vendo outras pessoas foderem na minha frente. — disse ela começando a se tocar primeiro lentamente, mas à medida que seu prazer aumentava começou mais e mais rapidamente. E, no momento que vi que ia precipitar num orgasmo eu agarrei a mão dela com força, pois sabia que teria uma reação espontânea dela para me impedir. Não fui rápido o suficiente e, ao tirar a mão ela fechou a perna com espasmos parecendo que estava tendo um ataque. Procurei segurar as mãos dela para ela não voltar a tocar a boceta.
  • - Goza gata! Deixe a sensação te dominar. — disse eu incentivando ela deixar o prazer tomar conta do seu ser. E, quando ela parecia estar relaxando do gozo intenso que acabara de ter eu fui com a boca novamente na boceta dela mais precisamente no grelo e comecei a novamente a lamber e sugar loucamente. Porém agora meus dedos começaram a penetrar aquelas carnes dela suculentas. Tirei a minha boca e com o polegar comecei a manipular o clitóris duro e gigantesco dela enquanto ia colocando um dedo dentro dela. O polegar mexia em um sentido que as mulheres não conseguem mexer quando se masturbam e isso foi o motivo que pedi para ela mostrar como se masturba. Aumentei mais um dedo enfiando profundamente na boceta enquanto o polegar continuava. Nesse momento ela arregalou os olhos para ver o que eu estava fazendo e pareceu não acreditar que estava próxima de outro orgasmo. Orgasmo esse que chegou logo em seguida. Novamente o seu corpo retraiu-se a fazendo chegar bem perto de mim quase numa posição fetal para agarrar no meu corpo para parar o que eu estava fazendo.
  • - O que é isso que você está fazendo comigo? Seu monstro! Nunca senti isso na vida! E olha que foram muitas! — disse ela me fazendo achar que estava delirando.
  • - Está perdendo o controle do seu prazer. Já está balbuciando coisas sem sentido. Acho que quis dizer que foram muitos os homens que treparam contigo e nenhum conseguiu proporcionar o que eu estou te proporcionando.
  • - Seu puto! Eu quis dizer exatamente isso que te disse! Mas também é verdade que nenhum outro ser fez o que está fazendo comigo! Está ótimo para você agora seu convencido! — disse ela rendendo-se ao que eu falava e ao prazer. Continuei a tortura mostrando para ela o que eu fazia de melhor para deixar uma mulher louca e em questão de segundos ela teve um orgasmo múltiplo e que eu não a deixava parar de ter. Chegou a ter uns vinte seguidos ou mais porque perdi a conta até quando de uma arqueada e começou a tremer sem parar e suar frio. Estava tendo nesse momento um dos orgasmos que chamo de supremo. Caiu logo desmaiada. Já fiz isso na presença de alguns maridos que deixavam- me sair e trepar com suas mulheres e, muitas vezes eu mostrava a eles como fazê-las terem orgasmos múltiplos. E quando desmaiavam do jeito que a Aurora desmaiou, achavam que suas esposas tinham tido um ataque cardíaco. E eu mostrava a eles que era só começar a fazer tudo com os dedos novamente que elas rapidamente acordavam já gozando novamente. Foi exatamente o que fiz com a Aurora. Foi só mexer novamente que ela acordou gozando e arregalando os olhos.
  • - Para que eu não aguento mais! — gritou ela.
  • - Pede clemência! — gritei.
  • - Você deve estar insano! Nunca vou dar o braço a torcer!
  • - Então vou continuar! — disse eu continuando a dar prazer a ela e os orgasmos multiplicavam.
  • -Tá bom! Clemência! Não aguento mais. — disse ela o que não me fez parar. Continuei ainda uns minutos até ela desmaiar de novo. Nossa! Eu estava muito excitado! Fiquei olhando ela ali sem sentidos. E toquei uma punheta lenta e gostosa. Não pensei duas vezes e fui aproveitar da situação e entrei no meio das pernas dela e a penetrei. Que delícia que ela estava! Vi que ela começou a reagir acordando gozando. Seus olhos perderam aquele fogo todo que me assustava. Agora nesse momento eu via os olhos que sempre eu via quando aplicava essa técnica. Vi os olhos dela mareados de prazer. Procurei os lábios dela e nos beijamos ternamente. Aumentei o ritmo e fazê-la gozar mais e quando vi que já estava próxima beijei com paixão. Ela tentava fugir dos meus lábios porque queria gozar. E, uma mulher quando quer gozar precisa de ar, então não consegue gozar e beijar ao mesmo tempo. Parei de ser mau com ela e a deixei ter mais um monte de gozos. Ela estava linda! Desfigurada de tanto prazer.
  • - Agora quero terminar de outro jeito. –disse eu para ela.
  • - Quer minha bunda? — perguntou ela achando que eu queria fazer sexo anal.
  • - Toda foda tem ou que começar com uma bela de uma trepada e terminar fazendo amor ou vice versa. Começar fazendo amor e terminando com uma senhora trepada.
  • - Como você faz amor? — perguntou.
  • - Assim. — disse eu montando nela num papai- mamãe e fazendo com carinho e amor. Olhando nos olhos. Toda a extensão dos nossos corpos se tocando. Beijando com ternura. Logo ouvi seus gemidos e sussurros. Ficamos horas ali só fazendo devagarzinho. Ela gozando inúmeras e incontáveis vezes. Até eu não conseguir suportar mais.
  • - Aurora, eu vou gozar gostoso. Goza comigo a última vez! –disse eu. E juntos tivemos o mais espetacular e sensacional gozo de nossas vidas até aquele momento. Senti a boceta apertar e me sugar mais para dentro dela. Esvai-me todo dentro dela. Era como se nós dois tivéssemos nos desintegrado virando matéria e a sensação era de uma explosão de prazer com fogos de artifício. Jorrei demais dentro dela e somente ali percebi que devido a toda loucura não fizemos o uso de preservativo. Agora já era tarde.
  • - Não usamos camisinha e eu gozei dentro de você! — disse eu.
  • - Eu sei. Não dava para parar. E, como você disse que ia fazer amor comigo. Não seria o mesmo se usássemos. Não esquenta não! Não sou qualquer uma. Está seguro. Mostro o meu exame para você depois se quiser. E, não. Você não será pai, porque não posso gerar filhos. E nem quero. Agora e eu? Estou segura com você?
  • - Sim, está. Faz um tempo que não tenho alguém. E farei um exame para ter provar. Depois de uma foda louca, terminando fazendo amor. Ficamos ali trocando carícias e beijinhos ternos até adormecermos. Um tempo depois, não sei ao certo quanto porque estava morto de cansado comecei a sentir prazer. Quando tentei balbuciar uma reação para ver, senti a boca dela sugando novamente meu pau.
  • - Não sei o que você fez comigo, mas agora eu preciso beber da fonte para recuperar minhas energias. — disse ela, porém algumas coisas que ela dizia não fazia sentido algum. Já era difícil raciocinar rapidamente sendo acordado de um sono profundo. Ainda mais acordado dessa forma deliciosa. Fiquei ali olhando ela me chupar e, só fechava os olhos quando o prazer era muito intenso. É tão louco que um prazer desses nos faz gemer delirando. Ela começou a sugar de forma violenta novamente.
  • - Devagar, por favor! — pedi arranjando as forças que ainda tinha para falar.
  • - Preciso me alimentar, por isso goza na minha boca logo! — pediu ela.
  • - Olhe para mim sua puta! — gritei porque queria ver os olhos dela quando eu chegasse ao ápice. E foi o que ela fez novamente com aqueles olhos flamejantes. Novamente ela começou a forçar meu saco escrotal para cima para eu gozar rapidamente para saciar a sua sede e novamente ela deu uma dentada que dessa vez eu conseguir ver uma veia esguichar sangue, junto com a minha porra. Dessa vez mais sangue do que porra. Só poderia ser loucura da minha parte. Aquilo não devia passar de um sonho ou pesadelo. Pois nessa hora eu acho que passou pela minha cabeça o que ou quem ela realmente era. Uma vampira! Um louco delírio de pensamento. Não tinha outra coisa para explicar aquela atitude os olhos que pareciam luz negra a brilhar naquela penumbra mais para a escuridão, mais para as trevas. Novamente senti que tudo o que eu tinha no pau. Porra e sangue. Tudo tinha sido sorvido por ela. Perdi os sentidos. Desmaiei. Morri.

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