Mídia, inteligência artificial e algumas revoluções.

Alexandre Victoria
sparkproject
Published in
3 min readNov 10, 2016
Estamos olhando para frente de um outro jeito.

No segmento das mídias digitais, marketing e recursos da internet, por exemplo, um grande desenvolvimento ocorreu nos últimos anos e que revolucionou o segmento. Hoje é difícil supor estratégias de marketing, principalmente de marketing de digital, sem considerar os recursos tecnológicos de ponta e a aplicação da inteligência artificial nos seus processos.

O uso inteligente de dados já é fundamental para uma série de processos, principalmente, aqueles relacionados ao comércio, saúde, serviços públicos essenciais, etc. Mas também já faz parte do cotidiano das pessoas — tarefas como acessar as redes sociais, comprar pela internet ou apenas pesquisar por assuntos possuem um grande grau de tecnologia inteligente aplicada — de computadores capazes de pensar sozinhos.

Até mesmo os recursos digitais, em que muitas campanhas de marketing são veiculadas, como as redes sociais, por exemplo, ou os recursos de anúncios patrocinados, utilizam amplamente o machine learning em seus processos, entre outros recursos. É possível ampliar o alcance da mídia programática, as estratégias de SEO, target advertising, insights e até mesmo interagir diretamente com os consumidores por meios de sistemas cognitivos em anúncios, dispositivos móveis e outros recursos.

Machine learning, que é o primeiro passo para a expansão da inteligência artificial.

Por machine learning, que é o primeiro passo para a expansão da inteligência artificial, compreende-se um conjunto de métodos básicos que usa algoritmos para coletar dados, aprender com eles e determinar ações. Analisando uma quantidade grande de dados e algoritmos, a máquina pode aprender e executar novas tarefas. Esta estratégia possui grandes vantagens para diferentes segmentos produtivos e acabou se tornando um grande diferencial competitivo.

Um exemplo prático é o Facebook, que utiliza o sistema de inteligência artificial que conta com uma rede neural de capacidade equivalente ao cérebro de um rato, conforme seus especialistas.

Não se trata apenas de ter diferenciais competitivos no mercado, de ampliar ainda mais a capacidade de intervenção às decisões de seus usuários — como ocorre quando você pesquisa algum produto na internet e posteriormente se depara com anúncios patrocinados em suas redes sociais e até em seu e-mail, propositalmente lançados pelo sistema conforme as suas experiências e dados de pesquisa on-line. Trata-se ainda de oferecer uma experiência diferenciada ao usuário — como o vídeo exemplifica.

E os próximos anos serão decisivos para as empresas que querem continuar no mercado com destaque.

Empresas como Google e Amazon também utilizam amplamente este tipo de tecnologia — na verdade, são referências neste segmento. De carros autônomos a aplicativos de todos os tipos, o machine learning é um conceito do qual o Google não faria sucesso caso não o usasse. A Amazon tem inclusive soluções para quem quer investir neste segmento, de modo limitado. E os próximos anos serão decisivos para as empresas que querem continuar no mercado com destaque — estas precisam se diferenciar, e o conhecimento e as novas abordagens tecnológicas com certeza é o caminho certo para isso.

Gostou da matéria? Deixe um comentário a seguir!

--

--