MarciusCon® II — Outubro/2023
Continuando nossas jogatinas em mais um evento anual!
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Dia I — A Chegada e a Feijoada
World Wonders (1x): antes da chegada do a Marcius, o Cadu apresentou esse ao Israel.
Mais uma partida gostosa, desse jogo que ta pra entrar pros favoritos da turma. Já é um dos mais pedidos, especialmente porque cabem 5 jogadores. Baita tetris, a melhor produção de jogo BR já vista!
Nota 9: Tetris bem temático, cheio de caminhos para pontuar e com visual super apelativo para qualquer tipo de público.
Nine Tiles Extreme (1x): Com a chegada do Marcius numa terça-feira, com sua Honda Biz 500cc, começamos os trabalhos dessa edição da MarciusCon. Com Israel e Cadu, tivemos a primeira tarde completos, tipo Exódia.
Me diverti mais vendo um senhor jogando um jogo de destreza e padrões do que com o jogo em si, lol!
Maskmen (1x): um dos jogos que a galera votou para o Marcius trazer, expectativa alta!
Genial, um carteado sem valor nas cartas e onde a força dos naipes se constrói durante a partida A mente japonesa pensa diferente mesmo. Meio contra intuitivo em alguns momentos, então precisa de uma unidade de Marcinho pra validar cada jogada.
Nota 8: genialidade em forma de luta livre com tons pastéis.
Após essa jogatina eu fui trabalhar e a galera foi jogar lá no Slow Jow BBQ onde eu só alimentei e não joguei.
O ritmo foi frenético todos os dias, pois de dia jogávamos ali em casa com quem tava de férias, e a noite (enquanto eu trabalhava) a turma "normal" se juntava em algum lugar para jogar.
Nota do isR34L: nessa noite rolou mais Maskmen, Whale to Look e talvez até um Wind the Film. De resto não lembro, só lembro que comi um BIFE tope do Slow Djow com um Mac'n Cheese depois só pra dar aquela finalizada.
Dia II — Dia de Cartório
Yunnan (1x): o euro duro de cubinhos do mesmo autor do Hansa (piada interna). Israel ensinou aprendendo com o manual e lá fomos nos para uma sessão de empurra empurra em 3p.
Gostei bastante da ideia do jogo, mas demorei pra pegar a manha e Marcius e Israel lutaram sozinhos pela vitória. É ultra interativo e com baixíssimo nível de sorte, porém numa mesa com APzeiros querendo achar a melhor empurrada o jogo vai sofrer.
Acho que uma abordagem bem tática tanto nos movimentos quanto no “leilão” são mais benéficas pro jogo desenrolar fácil. Ahh e eu curti demais a regra em que você poder sair do leilão para ganhar um bom dinheiro baseado no que os amigos estão gastando, nunca tinha visto algo parecido.
Nota 8: interatividade ultra e seleção de ações diferencia da. Que sorte que o Siri comprou a cópia do Israel pra gente poder jogar mais
Bargain Hunter (1x): mais um que foi votado para o Marcius trazer no sidecar da biz.
Desenterrado do fundo do baú do Uwe Rosenberg, é mais um jogo pequeno e divertido do home-da-fome (desculpem o trocadilho ruim). Pensei até em fazer um PnP com uma temática e arte mais moderna (Acumuladores Compulsivos?), mas vou aguardar a PaperGames trazer isso aqui quando eles pararem de lançar jogos de 20 pila pra levar na carteira.
Nota 7: rápido e indolor, tema + arte curiosos. Talvez 3p não seja a configuração que brilhe.
Take The A Chord (1x): Israel foi fazer rolê de cartório e ficamos eu e o Marcinho, 100x5 para mim, o que claramente mostra q que o modo para 2p é só uma gambiarra para permitir a contagem de jogadores, pois roda bem diferente (como se cada jogador controlasse 2 mãos em um jogo com 4p)
Newsboys (1x): segunda chance. Ensinei o Marcius e tentei outro caminho para pontuação, mas novamente, senti pouco impacto nas roladas (!) de dados. Não curti mesmo.
Maskmen (1x): galera foi jogar na minha casa enquanto eu trabalhava. Na volta, entrei numa partida de carteado com mais gente do que o jogo deve suportar. Mas que divertido! Fiquei sabendo até da Lore do Homem-Iogurte.
Nota do isR34L: Evidentemente não lembro da ordem dos eventos, talvez tenhamos jogado Pirates of Maracaibo, divertido, mas mais um no "mar" de euros que temos por aí. Se curtir o tema, certamente é um plus. Nota 7.
Dia III — Churrasco e Aviação
Sky Team (1x): Marcius aprendeu a pilotar com o Israel enquanto o Siri acendia o fogo do churrasco eu ficava embriagado. Depois da comilança Marcinho me ajudou a tirar o brevê. Tivemos vitória no ultimo turno apenas, mas não ficou aquele gosto de que foi fácil. Foram diversas re-confirmações de regras para nos deixar aptos a pousar.
Nota 7: jogo para 2 e coop, duas coisas que não curto e acabei gostando aqui misturadas. Jogar com a comunicação fechada é fundamental, não vai roubar hein!
Nota do isR34L: na noite desse dia, não lembro o que aconteceu, sei que joguei quantidades colossais de Sea of Strifes (PnP) e Maskmen. Então na dúvida, foi isso que jogamos (risos).
Dia IV — Serra e Pastel
Dia de subir a serra do rio do rastro e comer um pastel muito mais ou menos. Pelo menos encontramos uma Whiskeria (piada interna regional).
Voltamos da serra e fui trabalhar. Quando voltei PRA CASA a turma tava jogando o jogo Condotieri do Arthur com mesa cheia!
Tiger and Dragon (1x): depois que a turma foi embora, Marcius e Arthur desafiaram eu e A Noiva para uma partida em duplas ali em casa. Ultima partida da noite, isso inclusive na manhã seguida rendeu um baita textão do Marcius relatando um sonho maluco que teve. Pirou no jogo!
Segue a Epopeia de Marcius:
Acordando. Sonhei com uma guerra, na China Antiga, entre um jovem casal de tigres contra dois dragões, um deles jovem e impetuoso, o outro um velho guerreiro, experiente de muitas batalhas. O jovem casal de tigres, em um movimentos inicial avassalador, conquistou 12 territórios. A tigresa era implacável, devastando campos de arroz a norte e sul, a leste e a oeste. Os dragões, preocupados, tentavam se defender. Em dois outros avanços — mais tímidos, é verdade — o casal de tigres conquistou mais dois territórios, atingindo a perigosa marca de 14.
Os dragões sabiam que, se perdessem mais um território, a guerra estaria acabada. Foi quando o velho dragão (após meditar por três dias no templo shaolin e reconquistar sua paz interior) iniciou aquilo que entraria para a história chinesa como A Grande Virada. O velho dragão e seu discípulo, contra todas as probabilidades, em três avanços inexoráveis, conquistaram não apenas os 15 territórios necessários para a vitória, mas outros vários territórios extras, resultando na completa aniquilação da raça tigrística na China.
Após essa batalha épica, o velho dragão e seu discípulo foram convidados pelos deuses a habitar no céu com os demais membros de sua raça. Seria por isso, segundo os chineses, que não há mais dragões na China, e os tigres estão à beira da extinção. Assim falou Confúcio.
Dia V — JOGATINA HARD
Tigris & Euphrates (1x): um dos maiores prazeres do hobby é abrir um jogo favorito na mesa e só jogar, sem regras, sem qualquer explicação, somente os neurônios fritando e a falaçada tradicional com provocações e piadas. Se você não fez isso ainda, você está fazendo algo de ERRADO. Pare de jogar um jogo novo por dia e mergulhe em um só por um tempo. Assim falou Djow.
Com Arthur, Marcius e A Noiva. Todos com as regras já gravadas no crânio então foi só fazer o setup e ver a civilização se auto destruir e reconstruir e destruir em loop.
Marcius passou um ensinamento para A Noiva que ela agora repete em todas as partidas “o Marcius falou que tem que brigar”, e ela segue isso não importando o jogo. Nesse aqui ela ganhou porque teve gente fazendo muita guerra para ela levar pontos de todas as cores. Ganhou POR MUITO.
Patchwork (1x): faziam anos que não via esse na mesa, o Marcius me re-ensinou e lembrei porque o jogo tem tanta estima no hobby. É muito mágico colar os retalhos, receber a renda e tentar pegar peças melhores. Acho que nem Indian Summer nem New York Zoo que bebem dessa fonte conseguem transmitir o mesmo carisma.
Innovation (1x): com Marcius e A noiva. Mais de ano sem jogar essa maravilha e lá fomos nós com zero conferência de regras. Partida divertidíssima, e lá no meio dela já se via que não teriamos vitória por conquistas, e sim de formas alternativas.
A Noiva teve que sair para trabalhar, então o Siri assumiu e venceu de forma inesperada, já na primeira jogada. Usou alguma habilidade que trouxe Bioengenharia já na mesa e deram vitória instantânea pois eu tinha menos icones verdes.
JOGÃO!
Take the A Chord (1x): rolou mais uma vaza musical com Samara, Siri e Marcius. Como de costume, Samara ganhou dizendo que não entendeu o jogo, só pra fazer troça da nossa cara.
Acquire 2023 (1x): finalmente uma versão bonita para esse classicão! Cópia do Ghisi que acertou muito na compra. Poucos jogos entregam tanto em 6 jogadores e tão pouco tempo.
Burgundy EDIÇÃO EXTREME (1x): com Israel, Bob e Samara. Sempre um prazer jogar esse, e foi bom relembrar os velhos tempos de Burgundy quando Israel ainda morava por ai. Usamos a expansão das Uvas que muda BASTANTINHO o jogo, pois ali moram 1/3 ou mais da pontuação. Não pode ser ignorada.
Root (2x): atendendo a pedidos do Polenta que queria botar o presente de aniversário dele de 2 anos atrás na mesa, topamos um joguinho, que após minha vitória inesperada de Marqueses, virou dois joguinhos seguidos. E ai sim, vitória do Menino Arthur com Aliança do Pão de Forma.
Essa partida reacendeu a chama desse jogo, pois estava com receio de nem saber mais como jogar e ensinar. AGORA VAI!
Dia VI — Jogatina ALÉM DOS LIMITES
Fury of Dracula (1x): um clássico anual que sempre vai para a mesa com o mestre Ameritrasher Marcius. Menino Arthur foi um corajoso Dracúla, que jogou sem saber quase nada sobre o papel, recebendo auxilio da turma e enfiado no manual 110% do tempo. Para azar dele, que quis começar muito próximo dos caçadores, já foi identificado logo de inicio com um evento aleatório que só um ameritrash pode propiciar.
O final foi marcado por uma batalha onde um caçador empalou o Menino Drácula usando uma óstia. É P I CO !
Town 77 (1x): no cooldown do Dracula, mais um Oink levinho que não desceu legal. Faltou coisa, sem vontade de jogar outra para encontrar O Jogo dentro das regras.
Nota 5: bonitinho e simpático, mas não gerou interesse de jogar novamente.
Cartógrafos: Heróis (1x): mesa com 7 cabeças pensantes, mas nenhuma me ouviu explicar as pontuações, então eu fui perguntado MIL VEZES e isso me tirou do sério. Pessoal, tenham dó de quem está tentando gerenciar o jogo. Essa partida me destruiu internamente, fiquei horas sem tocar em uma carta ou meeple…
Nota do isR34L: tadinho do Djow, dava pra ver o ódio no olho dele. Eu, que fiz parte daqueles que não entendeu as pontuações, preferi aceitar a derrota silenciosa (risos).
Texas Showdown (1x): após morrer por dentro no Cartógrafos anterior, após algumas horas parado, lá fui eu jogar com a visita inesperada do Glauco e Renata. Que jogo bom, mesmo sem cerebro disponível para jogatina, ainda consegui me divertir bastante.
The Great Dalmuti (1 hora jogando): acho que o Israel foi o culpado pelo sucesso do jogo, pelo teatro que ele faz com o tema de Rei VS Escória, porque como jogo ele perde a graça depois de umas 2 rodadas.
Nota do isR34L: em paralelo a tudo isso, rolou uma mesa de Pax Pamir comigo, Marcius, Bob e Polenta. Acho que não jogava a um ano (mesmo sendo meu jogo preferido) e meu deus, me lembrei por que é. Muita tramoia e confusões num design impecável. Jogááááço… ainda mais quando sou eu que ganho.
Encerramos a MarciusCon II já pensando na próxima edição. Se você tem interesse em passar alguns dias com o maior grupos e jogadores do sul se Santa Catarina e conhecer grandes figuras do submundo do hobby, jogar mais do que deveria, comer fora da dieta e ouvir Boney M até cansar, puxa uma conversa com a gente por aqui ou pelo insta e vamos nos falando.
Nota do isR34L: "comer fora da dieta". Nos 20 dias que fiquei no Brasil, eu ganhei 4 kg. Sem exagero.
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